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9 dicas para manter a casa fresca sem ar-condicionado

Confira alternativas econômicas e sustentáveis para manter sua casa fresca sem ar-condicionado nesse verão
Foto: Olgsera/Freepik
Stephanie Gertler – OBemdito
Com as altas temperaturas típicas do verão, muitas pessoas recorrem ao ar-condicionado para se refrescar. Porém, esse aparelho pode consumir uma grande quantidade de energia e se tornar um gasto elevado. Para quem deseja alternativas tanto econômicas quanto sustentáveis, existem várias maneiras de manter a casa fresca sem precisar do ar-condicionado
Ventilação estratégica para manter a casa fresca sem ar-condicionado
Uma das maneiras mais eficazes de refrescar um ambiente é investir na circulação de ar. Manter as janelas abertas em horários específicos pode ajudar a criar uma corrente de ar que se propaga pelos cômodos. Em regiões mais quentes, é importante abrir as janelas no início da manhã, bem como, no final da tarde, quando o ambiente externo está mais fresco. Durante o dia, principalmente em horários de pico de calor, é recomendável fechar as janelas e cortinas para evitar que o calor entre.
Além disso, os ventiladores podem ser aliados valiosos. Ao contrário do ar-condicionado, que resfria o ambiente de forma artificial, os ventiladores ajudam a movimentar o ar, proporcionando uma sensação de frescor. Posicionar o ventilador próximo à janela ou em locais estratégicos pode intensificar o efeito de resfriamento.
Uso de cortinas e persianas
Instalar cortinas ou persianas nas janelas pode fazer uma grande diferença na temperatura interna da casa. Opte por tecidos mais claros, que refletem melhor a luz solar, em vez de absorverem o calor. Além disso, ao manter as cortinas fechadas durante o pico do calor, você estará bloqueando a entrada do sol e, consequentemente, reduzindo a temperatura interna.
Troca de lâmpadas incandescentes por LED
As lâmpadas incandescentes e fluorescentes geram muito calor, o que pode, como resultado, aumentar a sensação de calor dentro de casa. Substituí-las por lâmpadas LED, que emitem menos calor e consomem menos energia, é uma medida simples e eficiente para manter o ambiente mais agradável. Além disso, as lâmpadas LED têm uma durabilidade maior e contribuem para a redução dos custos com eletricidade.
Plantas e jardinagem para manter a casa fresca sem ar-condicionado
A presença de plantas dentro de casa pode não apenas embelezar o ambiente, mas também ajudar a refrescar o espaço. Elas proporcionam um efeito de umidade no ar, o que pode amenizar a sensação de calor. Além disso, plantas externas, como árvores e arbustos, podem criar sombra e reduzir a quantidade de calor que entra pela janela.
Banhos gelados e roupas leves
Além das modificações no ambiente, também é possível aliviar o calor com algumas mudanças no próprio comportamento. Banhos gelados podem ajudar a refrescar o corpo, reduzindo a sensação de calor e permitindo que a pessoa se sinta mais confortável em um ambiente quente. O uso de roupas leves, de tecidos naturais como algodão e linho, também contribui para o bem-estar, pois esses materiais permitem que o corpo respire melhor.
Uso de isolantes térmicos para manter casa fresca sem ar-condicionado
Se você está buscando uma solução de longo prazo, investir em revestimentos térmicos para as paredes e o telhado da sua casa pode ser uma excelente alternativa para quem mora em regiões extremamente quentes. No mercado, existem diferentes tipos de materiais que podem ser aplicados em janelas, paredes e telhados, com o objetivo de criar uma camada protetora contra o calor. Esses isolantes ajudam a manter a temperatura interna agradável e, assim, evitam que a casa esquente demais. Além disso, a pintura externa das paredes em cores claras pode refletir o calor, enquanto os revestimentos térmicos no telhado minimizam a absorção de calor.
Dicas de decoração e organização
A escolha dos móveis e objetos de decoração pode influenciar na sensação térmica do ambiente. Evite utilizar peças grandes e escuras que absorvem calor. Prefira móveis de madeira, bambu ou metal, que tendem a ser mais frescos. Além disso, ao organizar os cômodos, deixe espaços de circulação amplos para que o ar possa se mover livremente.
Alimentação leve e hidratação constante
Manter uma alimentação mais leve durante os dias quentes pode ajudar a reduzir a sensação de calor. Evite alimentos pesados e com alto teor calórico, que podem gerar calor no organismo. Priorize alimentos frescos e ricos em água, como frutas e vegetais. Além disso, a hidratação é fundamental. Beber água constantemente auxilia na regulação da temperatura corporal.
Em resumo, manter a casa fresca sem recorrer ao ar-condicionado é possível com pequenas mudanças no cotidiano. Cada uma das dicas contribui para criar um ambiente mais agradável e confortável, reduzindo a sensação de calor sem a necessidade de grandes investimentos em aparelhos de climatização.


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Agricultor vende na feira café cultivado em sua chácara e assim agrega valor ao produto

Cena icônica: Claudinei Martins Ribeiro mostra habilidade ímpar com a peneira. Foto: Danilo Martins/OBemdito
Quando se fala em agricultura familiar, buscar meios para agregar valor ao produto é um dos conselhos mais persistentes que os técnicos dão para os que tiram das lavouras seu sustento. Umuarama tem vários bons exemplos de quem acatou e se deu bem.
Um deles vem da comunidade de Três Placas, da Chácara São Lucas, que fica a 15 quilômetros do centro de Umuarama; nela, o foco é o café, da variedade obatã, e os protagonistas são Andreia Laguna Ribeiro, 48 anos, e Claudinei Martins Ribeiro, 54 anos.
Claudinei, ou o Nei, como é conhecido, cuida dos afazeres da lavoura; a esposa ajuda nas vendas, nas feiras de hortifrúti de quarta, sexta e domingo [eles são feirantes há 25 anos]. O casal recebeu a equipe d’OBemdito para mostrar a plantação do grão que hoje está supervalorizado [com preço considerado excelente]: cerca de R$ 800 a saca de 40 quilos, em coco].
Venda direta do café agrega valor
Em sua chácara de dois alqueires, Nei mantém cinco mil pés de café [junto com outras culturas, principalmente frutas], que rendem 150 sacas em coco ou 50, beneficiadas. “Vendo tudo na feira e mais um pouco que eu ‘pego’ do meu pai, que também é um pequeno produtor de café”, conta. São 200 quilos, moídos na hora, que saem da banca do casal, por semana.
Ele se diz apaixonado pela cultura do café. “Desde nascença!”, dispara, rindo. “Com seis anos de idade eu já estava debaixo dos pés de café, ajudando meus pais na colheita”, acrescenta, depois de exibir uma habilidade ímpar na derriça [retirada dos galhos] e no manejo da peneira; o sobe e desce dos grãos vermelhinhos sendo peneirados rendeu belas imagens.
A secagem no ‘terreirão’ também requer bastante atenção do produtor; já a etapa seguinte, a torra, ele terceiriza. Em relação a preço, costuma fixar um valor 10% a menos do praticado no mercado [o que fica em torno de R$ 32 o meio quilo]. Ele diz que, anos atrás, o preço não estava compensador e pensou em desistir da cultura… “Mas não ‘consegui desistir’… Sempre fui teimoso”, brinca.
A resiliência agora é comemorada. “Meu negócio é aqui, no meio da roça, cuidando do cafezal”, afirma, provando que não precisa de muita terra para viver com conforto. “Não posso reclamar: vivo muito bem com minha família nessa chácara”, exclama, contente.
Só alegria: Nei se diz apaixonado pela cultura do café
Guardião da tradição
Nos tempos áureos do café [décadas de 1960 e 1970] a região Noroeste se destacava no Paraná como grande produtora. A decadência provocou êxodo rural acentuado; os agricultores que permaneceram por aqui tiveram que buscar outras opções de cultivo. Atualmente pouquíssimos apostam na cultura.
“Eu sempre soube que meu caminho seria entre os cafezais”, diz Nei com um sorriso que reflete anos de dedicação e perseverança. Ele não esquece os desafios que enfrentou quando os preços eram desanimadores, mas nunca considerou abandonar essa ‘herança’ agrícola. Pelo contrário, viu nas adversidades uma oportunidade de agregar valor ao seu produto.
“Decidi assumir todas as etapas da produção: do plantio à colheita, do processamento à moagem; assim garanto a qualidade do café que ofereço para tantas pessoas que nos procuram na feira… O café que eu vendo é puro, honesto, saboroso e com selo da Vigilância Sanitária”, orgulha-se.
Ao lado de Andreia, Nei celebra o recente sucesso de seu negócio na feira, que considera a realização de um sonho. “Acho que mereço esse sucesso porque tenho amor pela terra, pelo meu trabalho e por poder colaborar para que tantas pessoas saboreiem o tão apreciado cafezinho“, arremata.
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