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A nova cara do Litoral: como as obras do Estado vão transformar a Região

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Projeto de Guaratuba.
Foto: SEPL

Entre os projetos que estão transformando o Litoral do Paraná estão engordas das praias, revitalização de orlas e de áreas urbanas dos municípios e criação de áreas de novas áreas de lazer, beneficiando Matinhos, Pontal do Paraná, Guaratuba e Paranaguá.

Toneladas de areia, dezenas de quilômetros de novas calçadas, ciclovias e pistas de corrida. Com grandes projetos de revitalização e infraestrutura, o Litoral do Paraná está passando por uma transformação. O Governo do Estado está modernização a região com o objetivo de impulsionar o turismo e melhorar a qualidade de vida dos moradores de Matinhos, Pontal do Paraná, Guaratuba e Paranaguá, em um dos maiores ciclos de investimento da história da região.

Entre os projetos estão a engorda das praias, revitalização de orlas e de áreas urbanas dos municípios e criação de áreas de novas áreas de lazer. Todas elas conduzidas com responsabilidade ambiental, priorizando o desenvolvimento sustentável das cidades e o bem-estar dos moradores.

“Começamos com a revitalização da Orla de Matinhos, que já foi aprovada pelos moradores e veranistas que passaram pela cidade ao longo da temporada. Agora estamos avançando para os demais municípios, aproveitando todo o potencial turístico e as belezas do nosso Litoral”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

MATINHOS – Com investimento de R$ 354,4 milhões, a intervenção em Matinhos é a maior obra de alargamento de orla do Brasil. Além da engorda da faixa de areia, a revitalização conta com plantio de área de restinga e instalação de ciclovias, pistas de caminhada e novas calçadas, tornando os ambientes ainda mais agradáveis.

Durante a intervenção, também foram instalados milhares de tetrápodes, que são peças de concreto de quatro pontas que ajudam que a maré não danifique os espigões ou não leve a areia de volta para o mar. Cada uma destas peças tem 3 metros de altura e mais de 10 toneladas. Ao todo, foram lançados 4,6 tetrápodes em seis pontos da orla.

Até fevereiro, 97% de toda a obra já tinha sido executada, restando algumas obras de drenagem e urbanização que estão em fase final.

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Confira alguns números da obra em Matinhos:

Engorda de 6,3 quilômetros de praia.
Mais de 3 milhões de metros cúbicos de areia, que equivalem a 220 mil caminhões.
Ampliação de até 100 metros da faixa de praia.
Paraná atraiu mais de 206 mil turistas estrangeiros em janeiro, maior número desde 2018

PONTAL DO PARANÁ – Diante do sucesso das intervenções feitas em Matinhos, uma revitalização parecida está prestes a sair do papel também em Pontal do Paraná. Ao todo, serão 23 quilômetros requalificados, divididos em seis lotes. Na primeira delas, que teve ordem de serviço emitida em fevereiro, serão modernizados 3,66 quilômetros entre os balneários de Monções e Canoas.

Também estão previstas reformas no calçamento, obras para a construção de novas pistas de corrida, ciclovia, quiosques e áreas de lazer, além da modernização do molhe e da guia de corrente que ficam na desembocadura do canal de Pontal do Sul.
Toda a intervenção é acompanhada por um grande projeto de arborização, planejado para beneficiar a biodiversidade local, melhorar a qualidade do ar e reduzir o impacto das ilhas de calor na região.

Para a segunda fase da obra, que envolve um trecho de 2,77 quilômetros entre os balneários de Santa Terezinha e Ipanema, a previsão é que sejam construídos calçadões, quiosques e passarelas urbanos para que turistas e moradores possam curtir a praia com segurança e conforto.

Confira alguns números da obra em Pontal do Paraná:

23 quilômetros revitalizados, divididos em seis fases.
2.430 novas mudas, entre espécies de árvores, arbustos e herbáceas.
13 lounges urbanos, com quiosques e áreas de lazer.
GUARATUBA – Com o objetivo de ampliar o turismo em Guaratuba, o Governo do Estado também tem um projeto para uma nova Orla Histórica na cidade, abrangendo o entorno da Praça dos Namorados, o casario e a margem da baía. A obra envolve a construção de um grande deck de madeira, novas calçadas, reforma dos trapiches, além de paisagismo, iluminação e espaços de lazer.

Após esta primeira intervenção, também será conduzida uma obra de engorda das praias Central, Caieiras e Prainha, ao longo de 4,7 quilômetros de extensão. O trecho vai receber novas calçadas, ciclovia, pistas de corrida e caminhada.

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Além disso, a cidade recebe uma das obras mais importantes do Estado, que é a Ponta de Guaratuba. Fruto de um investimento de R$ 386,9 milhões, a instalação de 1.244 metros já chegou a 38,8% da execução. Antes mesmo de ser concluída, a nova estrutura já anima o comércio e moradores, que acreditam na transformação econômica de Guaratuba com a nova ponte.

Confira algumas curiosidades dos projetos em Guaratuba:

Cerca de 11 mil metros quadrados serão revitalizados na obra da nova Orla Histórica
Próximo ao Terminal Turístico Pesqueiro está prevista uma fonte de águas dançantes, ideal para espetáculos noturnos
A Ponte de Guaratuba pode encurtar as travessias até Matinhos de até duas horas, dependendo do tráfego, para apenas dois minutos
PARANAGUÁ – Um dos centros históricos mais antigos e tradicionais do Brasil também vai ser requalificado. Em Paranaguá, a área central da cidade vai receber melhorias de paisagismo, iluminação e pavimentação que vão transformar a cidade mais antiga do Estado em um polo turístico e cultural ainda mais pujante.

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As obras englobam uma área total de mais de 55 mil metros quadrados, com a previsão de construção de novos trapiches, ciclovia, estacionamento e um centro gastronômico.

O planto também prevê uma ampliação do tradicional Mercado Municipal, com a anexação de um novo Mercado do Peixe, de 4,3 mil hectares, à sua estrutura. A obra também vai revitalizar a passarela dos Valadares, tornando a travessia mais segura e agradável.

Confira algumas curiosidades dos projetos em Paranaguá:

Serão construídos 30 boxes para comércio de peixes e 3 boxes para comércio de ostras no novo Mercado Municipal.
Na orla central, os trapiches antigos serão substituídos por estruturas flutuantes.
O Centro Histórico vai ganhar um canteiro central com árvores e uma ciclofaixa ampliada.

 

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Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

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O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.

Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.

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LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.

Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão. 

Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.

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“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda. 

DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.

Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.

Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.

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