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Águas cristalinas e biodiversidade do Rio Paraná encantam turistas no Noroeste

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Região conta com dezenas de opções de passeios turísticos, como visitas a praias de água doce, rotas de contemplação da fauna e flora local e esportes náuticos. São mais de 200 quilômetros preservados, que a cada ano são mais procurados por turistas de todo o Brasil.

Entre praias de água doce e ilhas com fauna e flora preservadas, o Rio Paraná guarda vários tesouros naturais no Noroeste do Estado. Com suas águas cristalinas, ideais para passeios de barco ou para a prática de esportes aquáticos, a região se consolida como um dos destinos preferidos para quem busca bons serviços e contato com a natureza.

São mais de 200 quilômetros preservados, que passam pelos municípios de Marilena, São Pedro do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Icaraíma, São Jorge do Patrocínio e Altônia, que a cada ano são mais procurados por turistas de todo o Brasil.

“De uns tempos para cá, o Noroeste vem recebendo a devida atenção pelos seus potenciais turísticos, mostrando ao paranaense e turistas de fora que o Estado oferece atrações e roteiros interessantes a todos os perfis. Isso movimenta a economia, gera empregos, atrai estrutura e melhora a qualidade de vida das pessoas”, afirmou o secretário de Estado de Turismo, Márcio Nunes.

Hoje, quem busca contato com a natureza, roteiros de aventura, boa gastronomia, esportes aquáticos ou tranquilidade em praias de água doce encontra uma série de opções no Noroeste do Estado.

“É uma região que tem evoluído muito neste aspecto. Só um atrativo bonito não sustenta a comercialização do local como um destino turístico. Mas, hoje, o Noroeste tem esta estrutura”, afirmou Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná, órgão que promove o turismo comercialmente no Estado.

PRAINHAS – As principais atrações são as prainhas de água doce às margens do Rio Paraná. São mais de 20 opções, tanto nas barrancas do rio, como no Porto São José, em São Pedro do Paraná, ou no Porto Maringá, em Marilena, ou nos balneários ilhados, como as praias Mineira, Santa Rosa e Cariora, em Porto Rico.

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“É tudo superlimpo, muito gostoso para relaxar e tomar banho, com bastante segurança. Sempre estava acostumado a ir para a praia, no Litoral, mas me surpreendi com essa experiência”, disse o visitante Marco Aurélio de Souza, que mora em Ponta Grossa e foi pela primeira vez para o Noroeste do Estado neste verão.

O que mais chama a atenção dos turistas é que as águas do rio são mais suaves do que a água do mar, além de serem muito transparentes em boa parte do trecho. Várias das prainhas só são acessíveis pela água, o que faz com que turistas possam curtir um passeio de barco até chegar a elas.

A região também conta com uma das temperaturas médias mais altas do Estado, de cerca de 27ºC, e sol praticamente todo o ano, o que faz com que a visita às prainhas seja um passeio relaxante e refrescante em qualquer época do ano.

FAUNA E FLORA – O Noroeste é uma região praticamente intocada no coração de um dos maiores rios da América Latina. Além disso, a área conta com o encontro de diferentes biomas, em que há uma transição para o cerrado. Assim, as ilhas dos rios da região contam com uma grande riqueza de fauna e flora que lembra o Pantanal.

De Porto Rico, por exemplo, muitos turistas saem para conhecer o Rio Baía, já no Mato Grosso do Sul, onde é possível fazer passeios de avistamento de uma série de plantas e animais, como aves em revoadas e grandes felinos no habitat natural.

“Muitas pessoas vão para a Amazônia ou para o Pantanal fazer esse tipo de passeio, mas aqui no Noroeste nós temos uma biodiversidade tão rica quanto estes lugares têm. É um local em que conseguimos desenvolver o turismo e preservar o meio ambiente”, afirmou o empresário Guilherme Ribeiro, proprietário de um hotel de Porto Rico.

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ENCONTRO DAS ÁGUAS – Uma das atrações naturais do Noroeste é o encontro das águas de diferentes rios. Em Porto Maringá, no município de Marilena, é possível ver o contraste de colorações quando os rios Paraná e Paranapanema se cruzam na divisa com os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. De um lado, uma água praticamente transparente, e do outro, um pouco mais escura.

Mais ao Sul, na região de Porto Camargo, na cidade de Icaraíma, o mesmo acontece no encontro dos rios Paraná e Ivaí, onde a diferença de uma água mais cristalina com outra mais terrosa impressiona os visitantes.

ESPORTES AQUÁTICOS – A tranquilidade e a qualidade das águas dos rios da região favorecem o turismo náutico com lanchas e barcos. Porto Rico, por exemplo, é a cidade do Paraná com maior número de embarcações registradas junto à Marinha, com mais de 4 mil.

A região toda é propícia para uma série de passeios relaxantes e atividades esportivas, justamente por ser o principal trecho do Rio Paraná que não é represado. Como há uma grande área de águas correntes, com profundidades que podem chegar a 20 metros, é possível explorar o rio em seus mais diversos potenciais recreativos.

Próximo a Marilena e São Pedro do Paraná, é possível praticar mergulho de superfície, contemplando toda a rica fauna aquática da região. As áreas também são propícias para as práticas de caiaque, stand-up paddle e jetski. Na região de Terra Rica, atividades de turismo de aventura também são populares, como boia cross e acqua trekking.

VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verão. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

 Foto: Ricardo Ribeiro/AEN
https://www.aen.pr.gov.br/

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Paraná acumula nota máxima nos principais indicadores fiscais nacionais e internacionais

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O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.

Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros

Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.

Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado. 

Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.

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FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.

O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.

Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.

Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.

De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).

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CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.

Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.

E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.

Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.

“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.

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