PARANÁ
Altas temperaturas deixam ar mais seco em quase todo o Paraná, alerta Inmet; entenda relação entre fenômenos
Altas temperaturas deixam ar mais s
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de perigo para baixa umidade do ar em 373 municípios do Paraná nesta sexta-feira (16). O alerta é válido das 11h às 19h desta sexta.
Conforme o órgão, ao longo do dia, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30%. O ideal para saúde é entre 50% e 80%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Nesta quinta-feira (15), 90 municípios paranaenses tiveram umidade relativa do ar variando entre 20% e 12%, níveis parecidos aos registrados em desertos.
O professor Flavio Feltrim Roseghini, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos coordenadores do Laboratório de Climatologia (Laboclima), afirma que a baixa umidade relativa do ar pode ser explicada pelas altas temperaturas.
Por sua vez, a umidade relativa do ar impacta a sensação térmica. Entenda a seguir cada um desses fatores e como ele interagem.o ar? 💧
Professor explica o que é a umidade relativa do ar
Segundo Roseghini, dois tipos de umidade do ar são medidas:
- umidade absoluta: quantos gramas de água têm em um metro cúbico de ar;
- umidade relativa: ligada à temperatura e representada pela relação entre a quantidade de água no ar e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura.
Ele explica que a umidade relativa é inversamente proporcional à temperatura, ou seja, se a temperatura sobe, a umidade relativa cai, e vice-versa.
“Quando a gente aquece o ar, ele se expande. As moléculas vão se afastar umas das outras, e esse afastamento diminui a possibilidade das pequenas gotículas de água que têm nesse ar possam se condensar, que elas possam uma encontrar outra. Quando elas se aglutinam, vão ficando cada vez maiores, e isso aumenta o teor de umidade do ar”, ensina.
Conforme o professor, geralmente, a umidade relativa fica mais baixa à tarde, quando as temperaturas mais altas são registradas.
No calor, umidade relativa impacta sensação térmica 🌞
A umidade relativa do ar pode impactar na sensação térmica, que é a forma como os sentidos de cada pessoa percebem a temperatura do ar, e que pode ser diferente da temperatura real.
No calor, essa sensação é afetada especialmente se a umidade relativa do ar estiver alta. Um dos motivos para isso é a forma como o suor, que tem a função de refrigerar o corpo, interage com a atmosfera.
“O suor vai vir para a superfície da nossa pele e ele vai se comunicar com a atmosfera para evaporar o calor que o nosso corpo está sentindo por conta da temperatura muito alta. Para evaporar aquela água do suor que está em cima da nossa pele, a atmosfera não pode estar saturada. A atmosfera tem que estar seca, porque aí ela vai estar sedenta por água”, detalha.
Por exemplo: Se duas cidades diferentes estão marcando a temperatura de 35 ºC. Porém, a primeira cidade está com uma umidade relativa do ar de 50% e a segunda cidade com 70%, os moradores da segunda cidade terão uma sensação térmica maior.
“Se a atmosfera tiver com muita umidade, ela vai olhar para esse suor e falar assim: ‘Olha estou saturada de umidade, eu não preciso de você’. O que vai acontecer é que o suor vai ficar na sua pele, não vai evaporar, e você vai ficar com aquela sensação de abafamento, de grudento, o que gera sensação de calor”, explica.
O professor esclarece que, no frio, a sensação térmica é impactada principalmente por outros fatores, como vento e temperatura.
Como a umidade do ar afeta a sua saúde? 🏥
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Baixa umidade relativa do ar pode gerar sintomas como sensação de nariz ressecado — Foto: Reprodução/TV Diário
Segundo Mariele Lovato, otorrinolaringologista do Hospital São Vicente, em Curitiba, a baixa umidade relativa do ar pode gerar sintomas como sensação de ressecamento, dor e sangramento no nariz, broncoespasmo e/ou crises de asma, além de favorecer gripes e resfriados por prejudicar o sistema de defesa local das vias aéreas.
Ela destaca ainda que no caso da alta umidade relativa do ar, o ar fica mais carregado de poluentes e alérgicos.
“É mais sujeira para a nossa via área filtrar”, explica a médica.
Para evitar esses sintomas ou ficar doente, Lovato recomenda manter a hidratação em dia, aplicar soro fisiológico e géis próprios para a hidratação do nariz, além de evitar exposição aos extremos sempre que possível.
“Também o trio: alimentação de qualidade, dormir o suficiente e atividade física regular”, detalha.
Baixa umidade relativa é comum, mas mudanças climáticas agravam a situação
Baixa umidade relativa é comum, mas mudanças climáticas agravam situação, explica profess
Roseghini explica que o registro de baixa umidade relativa é comum, mas que as mudanças climáticas têm agravado os episódios.
“Esses bloqueios atmosféricos que antigamente duravam pouco tempo nessa época do ano na região central do Brasil, a gente está percebendo que eles estão começando mais cedo ficando mais intensos e terminando mais tarde. Isso tudo por conta da mudança climática”, explica.
O pesquisador aponta também o desmatamento no Brasil como uma das causas. Segundo ele, a vegetação dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia fazem um processo de “transpiração da umidade”, que abastece a atmosfera.
“Por conta do desmatamento a gente tem menor disponibilidade de água na atmosfera e, consequentemente, vai ficar mais seco ainda, em uma época que ele já seria seco”, alerta.
Umidade relativa do ar alta não significa que está chovendo ☔
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Umidade relativa do ar alta não significa que está chovendo — Foto: Giuliano Gomes/PR Press
O professor explica que o registro de uma umidade relativa do ar alta não significa necessariamente chuva, porque o principal controlador dela é a temperatura.
“A chuva, principalmente bastante chuva, não aquela chuva rápida que às vezes acontece em um dia quente, ela pode trazer aumento de umidade na atmosfera, obviamente. Porém, ela não é a principal controladora, quem controla a umidade é a temperatura. As maiores umidades geralmente vão acontecer em horários mais frios, principalmente de madrugada e início da manhã, porque a temperatura cai, a umidade sobe”, explica.
Quais os municípios com alerta de baixa umidade no Paraná? 📍
Segundo o Inmet, as cidades que devem estar alertas nesta sexta (16) são:
- Abatiá
- Altamira do Paraná
- Altônia
- Alto Paraíso
- Alto Paraná
- Alto Piquiri
- Alvorada do Sul
- Amaporã
- Ampére
- Anahy
- Andirá
- Ângulo
- Antônio Olinto
- Apucarana
- Arapongas
- Arapoti
- Arapuã
- Araruna
- Ariranha do Ivaí
- Assaí
- Assis Chateaubriand
- Astorga
- Atalaia
- Balsa Nova
- Bandeirantes
- Barbosa Ferraz
- Barracão
- Barra do Jacaré
- Bela Vista da Caroba
- Bela Vista do Paraíso
- Bituruna
- Boa Esperança
- Boa Esperança do Iguaçu
- Boa Ventura de São Roque
- Boa Vista da Aparecida
- Bom Jesus do Sul
- Bom Sucesso
- Bom Sucesso do Sul
- Borrazópolis
- Braganey
- Brasilândia do Sul
- Cafeara
- Cafelândia
- Cafezal do Sul
- Califórnia
- Cambará
- Cambé
- Cambira
- Campina da Lagoa
- Campina do Simão
- Campo Bonito
- Campo do Tenente
- Campo Largo
- Campo Magro
- Campo Mourão
- Cândido de Abreu
- Candói
- Cantagalo
- Capanema
- Capitão Leônidas Marques
- Carambeí
- Carlópolis
- Cascavel
- Castro
- Catanduvas
- Centenário do Sul
- Cerro Azul
- Céu Azul
- Chopinzinho
- Cianorte
- Cidade Gaúcha
- Clevelândia
- Colorado
- Congonhinhas
- Conselheiro Mairinck
- Corbélia
- Cornélio Procópio
- Coronel Domingos Soares
- Coronel Vivida
- Corumbataí do Sul
- Cruzeiro do Iguaçu
- Cruzeiro do Oeste
- Cruzeiro do Sul
- Cruz Machado
- Cruzmaltina
- Curiúva
- Diamante D’Oeste
- Diamante do Norte
- Diamante do Sul
- Dois Vizinhos
- Douradina
- Doutor Camargo
- Doutor Ulysses
- Enéas Marques
- Engenheiro Beltrão
- Entre Rios do Oeste
- Esperança Nova
- Espigão Alto do Iguaçu
- Farol
- Faxinal
- Fênix
- Fernandes Pinheiro
- Figueira
- Floraí
- Flor da Serra do Sul
- Floresta
- Florestópolis
- Flórida
- Formosa do Oeste
- Foz do Iguaçu
- Foz do Jordão
- Francisco Alves
- Francisco Beltrão
- General Carneiro
- Godoy Moreira
- Goioerê
- Goioxim
- Grandes Rios
- Guaíra
- Guairaçá
- Guamiranga
- Guapirama
- Guaporema
- Guaraci
- Guaraniaçu
- Guarapuava
- Honório Serpa
- Ibaiti
- Ibema
- Ibiporã
- Icaraíma
- Iguaraçu
- Iguatu
- Imbaú
- Imbituva
- Inácio Martins
- Inajá
- Indianópolis
- Ipiranga
- Iporã
- Iracema do Oeste
- Irati
- Iretama
- Itaguajé
- Itaipulândia
- Itambaracá
- Itambé
- Itapejara d’Oeste
- Itaperuçu
- Itaúna do Sul
- Ivaí
- Ivaiporã
- Ivaté
- Ivatuba
- Jaboti
- Jacarezinho
- Jaguapitã
- Jaguariaíva
- Jandaia do Sul
- Janiópolis
- Japira
- Japurá
- Jardim Alegre
- Jardim Olinda
- Jataizinho
- Jesuítas
- Joaquim Távora
- Jundiaí do Sul
- Juranda
- Jussara
- Kaloré
- Lapa
- Laranjal
- Laranjeiras do Sul
- Leópolis
- Lidianópolis
- Lindoeste
- Loanda
- Lobato
- Londrina
- Luiziana
- Lunardelli
- Lupionópolis
- Mallet
- Mamborê
- Mandaguaçu
- Mandaguari
- Manfrinópolis
- Mangueirinha
- Manoel Ribas
- Marechal Cândido Rondon
- Maria Helena
- Marialva
- Marilândia do Sul
- Marilena
- Mariluz
- Maringá
- Mariópolis
- Maripá
- Marmeleiro
- Marquinho
- Marumbi
- Matelândia
- Mato Rico
- Mauá da Serra
- Medianeira
- Mercedes
- Mirador
- Miraselva
- Missal
- Moreira Sales
- Munhoz de Melo
- Nossa Senhora das Graças
- Nova Aliança do Ivaí
- Nova América da Colina
- Nova Aurora
- Nova Cantu
- Nova Esperança
- Nova Esperança do Sudoeste
- Nova Fátima
- Nova Laranjeiras
- Nova Londrina
- Nova Olímpia
- Nova Prata do Iguaçu
- Nova Santa Bárbara
- Nova Santa Rosa
- Nova Tebas
- Novo Itacolomi
- Ortigueira
- Ourizona
- Ouro Verde do Oeste
- Paiçandu
- Palmas
- Palmeira
- Palmital
- Palotina
- Paraíso do Norte
- Paranacity
- Paranapoema
- Paranavaí
- Pato Bragado
- Pato Branco
- Paula Freitas
- Paulo Frontin
- Peabiru
- Perobal
- Pérola
- Pérola d’Oeste
- Pinhalão
- Pinhal de São Bento
- Pinhão
- Piraí do Sul
- Pitanga
- Pitangueiras
- Planaltina do Paraná
- Planalto
- Ponta Grossa
- Porecatu
- Porto Amazonas
- Porto Barreiro
- Porto Rico
- Porto Vitória
- Prado Ferreira
- Pranchita
- Presidente Castelo Branco
- Primeiro de Maio
- Prudentópolis
- Quarto Centenário
- Quatiguá
- Quatro Pontes
- Quedas do Iguaçu
- Querência do Norte
- Quinta do Sol
- Ramilândia
- Rancho Alegre
- Rancho Alegre D’Oeste
- Realeza
- Rebouças
- Renascença
- Reserva
- Reserva do Iguaçu
- Ribeirão Claro
- Ribeirão do Pinhal
- Rio Azul
- Rio Bom
- Rio Bonito do Iguaçu
- Rio Branco do Ivaí
- Rio Branco do Sul
- Rio Negro
- Rolândia
- Roncador
- Rondon
- Rosário do Ivaí
- Sabáudia
- Salgado Filho
- Salto do Itararé
- Salto do Lontra
- Santa Amélia
- Santa Cecília do Pavão
- Santa Cruz de Monte Castelo
- Santa Fé
- Santa Helena
- Santa Inês
- Santa Isabel do Ivaí
- Santa Izabel do Oeste
- Santa Lúcia
- Santa Maria do Oeste
- Santa Mariana
- Santa Mônica
- Santana do Itararé
- Santa Tereza do Oeste
- Santa Terezinha de Itaipu
- Santo Antônio da Platina
- Santo Antônio do Caiuá
- Santo Antônio do Paraíso
- Santo Antônio do Sudoeste
- Santo Inácio
- São Carlos do Ivaí
- São Jerônimo da Serra
- São João
- São João do Caiuá
- São João do Ivaí
- São João do Triunfo
- São Jorge d’Oeste
- São Jorge do Ivaí
- São Jorge do Patrocínio
- São José da Boa Vista
- São José das Palmeiras
- São Manoel do Paraná
- São Mateus do Sul
- São Miguel do Iguaçu
- São Pedro do Iguaçu
- São Pedro do Ivaí
- São Pedro do Paraná
- São Sebastião da Amoreira
- São Tomé
- Sapopema
- Sarandi
- Saudade do Iguaçu
- Sengés
- Serranópolis do Iguaçu
- Sertaneja
- Sertanópolis
- Siqueira Campos
- Sulina
- Tamarana
- Tamboara
- Tapejara
- Tapira
- Teixeira Soares
- Telêmaco Borba
- Terra Boa
- Terra Rica
- Terra Roxa
- Tibagi
- Toledo
- Tomazina
- Três Barras do Paraná
- Tuneiras do Oeste
- Tupãssi
- Turvo
- Ubiratã
- Umuarama
- União da Vitória
- Uniflor
- Uraí
- Ventania
- Vera Cruz do Oeste
- Verê
- Virmond
- Vitorino
- Wenceslau Braz
- Xambrê
Por G1
PARANÁ
Paraná acumula nota máxima nos principais indicadores fiscais nacionais e internacionais
O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.
Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros
Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.

Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado.
Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.
FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.
O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.
Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.
Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.
De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).
CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.
Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.
E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.
Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.
“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.
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