PARANÁ
Apoio da Ocepar vai fortalecer cooperativas implementadas em colégios agrícolas
As secretarias da Educação (Seed), da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) oficializaram nesta terça-feira (8) um protocolo de intenções que estabelece uma parceria estratégica para o fortalecimento das cooperativas escolares nos colégios agrícolas do Paraná.
A solenidade ocorreu durante o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, em Curitiba, e marcou o início de uma ação intersetorial voltada ao desenvolvimento rural sustentável e à formação cidadã e profissional de jovens do campo.
O principal objetivo do acordo é promover implantação, regularização e consolidação das cooperativas escolares, além de incentivar sua integração com as cooperativas agroindustriais paranaenses. A iniciativa busca disseminar a cultura cooperativista entre os estudantes, fomentar a qualificação da mão de obra voltada ao setor agroindustrial e reforçar a educação profissional no meio rural.

“Vamos assinar essa transformação nas escolas agrícolas, algo que irá ajudar muito nossos estudantes, transformando esses alunos em futuros cooperados e que, com certeza, irá contribuir muito ao nosso Estado”, afirmou o governador em exercício Darci Piana.
A Ocepar, que já colaborou diretamente na criação de 20 cooperativas escolares no Estado, ampliará sua atuação com o novo protocolo. Estão previstas mentorias, desenvolvimento de projetos conjuntos com a Seed e a Seab, ações voltadas à inovação e medidas que garantam a viabilidade jurídica dessas entidades escolares.
Conforme o diretor de Educação da Seed, Anderfábio Oliveira dos Santos, a medida fortalece os vínculos entre o ensino técnico e o setor produtivo. “É um projeto que está trazendo frutos para nossa educação. Em 2023, tivemos aprovada a lei que legitimava a instituição das cooperativas agrícolas nas nossas escolas, uma oportunidade para elas rentabilizarem as diversas culturas que executam. Queremos cada vez mais nos aproximar dos setores produtivos e das cooperativas”, destacou.
A parceria também foi destacada pelo secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Marcio Nunes, que ressaltou a relevância da integração entre educação e desenvolvimento social. “Parabenizo a Secretaria da Educação. É por ações como essas que somos número um no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Quando você consegue tirar a educação do seu próprio setor e trazer ela para promover desenvolvimento com a sociedade, é algo extraordinário”, disse.
O protocolo representa a consolidação de uma política pública inovadora e transversal, que alia educação, agricultura e economia solidária em benefício da juventude e das comunidades rurais paranaenses.
A cerimônia contou com a presença de gestores, técnicos, educadores, estudantes dos colégios agrícolas e representantes do cooperativismo, reforçando o compromisso do Paraná com a formação de uma nova geração de jovens empreendedores do campo.
COOPERATIVAS-ESCOLA – O modelo atual de cooperativas-escola do Paraná foi implementado oficialmente pelo Governo do Estado em 2023, com a sanção da lei estadual 21.554 e sua posterior regulamentação, oficializada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em 2024.
A proposta permite que as escolas agropecuárias da rede estadual atuem como unidades produtivas com personalidade jurídica própria, mantendo o foco pedagógico. Atualmente, 21 colégios já funcionam com a nova estrutura e outras cinco unidades estão em processo de adequação.
PARANÁ
Paraná acumula nota máxima nos principais indicadores fiscais nacionais e internacionais
O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.
Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros
Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.

Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado.
Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.
FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.
O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.
Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.
Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.
De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).
CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.
Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.
E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.
Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.
“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.
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