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Boletim agropecuário analisa impacto do reajuste do trigo no preço do pão francês

Boletim agropecuário analisa impacto do reajuste do trigo no preço do pão francês
Quilo do pão se manteve em março acima de R$ 10,00 – com aumento de 7% em relação ao mesmo mês de 2021. Reajuste é inferior à inflação dos últimos 12 meses (de 11%), mas impacto preocupa pois demonstra o descompasso dos preços.
Pelo terceiro mês seguido, o quilo do pão francês se manteve acima de R$ 10,00. Mas poderia ter ultrapassado R$ 16,00, caso o reajuste tivesse acompanhado o mesmo índice que encareceu o trigo em grão. Esse é um dos assuntos analisados pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 8 a 14 de abril.
De acordo com o levantamento do Deral, em dezembro de 2021 o quilo do pão francês no Paraná custava, em média, R$ 9,94 para o varejo. No primeiro mês de 2022, houve um reajuste de 2% e passou a R$ 10,13. Em fevereiro, subiu para R$ 10,26 e, em março, se elevou em 3% passando a custar R$ 10,54 o quilo. Comparando com março de 2021, o pão mais consumido pelo brasileiro custa 7% a mais. Naquele mês, o levantamento apontava R$ 9,87.

Colheita de trigo. Pitanga,11/10/2019 Foto:Jaelson Lucas / AEN
Ainda que o reajuste tenha sido inferior à inflação dos últimos doze meses, que ficou em 11%, de acordo com o IPCA, há preocupação no setor, pois o estudo mostra um descompasso dos preços desde o início da pandemia.
Se o parâmetro comparativo for março de 2019, o preço do pão francês subiu 28%; o das farinhas, 63%; e os do trigo em grão, mais de 100%. Ou seja, se o aumento seguisse esses índices, o pão francês superaria os R$ 13,00 comparativamente com as farinhas e ultrapassaria R$ 16,00, caso acompanhasse o do trigo.

FEIJÃO E MANDIOCA – O boletim também analisa a produção de feijão no Estado. Com condições climáticas adversas, a primeira safra teve redução de aproximadamente 30% em relação à estimativa inicial e fechou com 195 mil toneladas. Já a segunda safra começa a preocupar os produtores em razão das chuvas constantes, que provocaram queda de 92% para 86% nas plantações consideradas boas no campo.
Os produtores de mandioca estão, em sua maioria, no trabalho de colheita do produto. Até o final de março, 20% da área de 131 mil hectares tinha sido colhida. Essa tarefa, no Paraná, é quase toda feita de forma manual. A prática é uma das razões pelas quais está havendo redução de área no Estado, visto que a mão de obra está cada vez menor.
FRUTAS E PECUÁRIA – O documento traz, ainda, uma análise sobre a cultura do caqui em termos mundiais, brasileiro e paranaense. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em 2019 foram produzidas 4,7 milhões de toneladas da fruta no mundo. O Brasil é responsável por 168,7 mil toneladas. O Paraná responde por 6,2% desse volume. Em 2020, o Estado produziu 9,8 mil toneladas.
No caso da pecuária, o registro é de suave queda no preço da arroba bovina nos últimos dias. Com o retorno das chuvas e melhoria das pastagens, a tendência é a redução dos custos com alimentação do rebanho, encurtando a permanência no pasto, o que reflete nos preços pagos pelos frigoríficos.
OUTROS PRODUTOS – O boletim também fala sobre a evolução no custo de produção de frango no Estado, que tem na alimentação o principal insumo. Em relação à soja, o documento registra que a colheita já atingiu 94% da área semeada, enquanto o plantio da cultura do milho já está encerrado, atingindo 2,69 milhões de hectares.


JURANDA
No Dia Mundial das Abelhas, Estado destaca importância da preservação das espécies nativas

No Dia Mundial das Abelhas, Estado destaca importância da preservação das espécies nativas
A polinização é o processo que garante a produção de frutos e sementes, além da reprodução de diversas plantas
Em alusão ao Dia Mundial das Abelhas, comemorado nesta sexta-feira (20), o Governo do Paraná celebra a adesão de 25 municípios ao Poliniza Paraná desde o início deste ano. O objetivo do programa é promover a educação ambiental sobre o importante papel delas na preservação da biodiversidade, além da produção do mel. O projeto foi expandido para o Estado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) dentro dos Parques Urbanos, espaços viabilizados pela pasta, por meio do Instituto Água e Terra (IAT).
A Secretaria também atendeu a procura de prefeituras que não possuem um Parque Urbano em implantação e estuda a viabilidade de instalar os Jardins de Mel. Os Parques Urbanos são espaços que, além de solucionar problemas provocados por erosões, se tornam áreas de uso público com infraestrutura de lazer e preservação do meio ambiente.
A polinização é o processo que garante a produção de frutos e sementes, além da reprodução de diversas plantas. “É um projeto simples, mas muito importante. Assim conseguimos manter as abelhas nativas sem risco de extinção e espalhadas pelo Paraná inteiro. Elas colaboram com a fauna e flora e ajudam com a biodiversidade”, destacou o governador Ratinho Júnior. “São abelhas sem ferrão e as pessoas não precisam ter medo. Fazer com que as crianças aprendam sobre a importância das abelhas ajuda a preservar e cuidar do nosso futuro”, acrescentou.
A instalação de colmeias de abelhas nativas sem ferrão em diversas cidades do Estado também tem o objetivo de reintroduzir polinizadores nativos em seus locais de origem, pois muitos estão ameaçados de extinção. O projeto contempla a construção de jardins de mel, inspirado no que já existe na Capital, por meio da Prefeitura de Curitiba.
“As abelhas são fundamentais para o meio ambiente e a criação daquelas sem ferrão promove a conscientização da população, que passa a enxergá-las de outra maneira. Com esses jardins de mel nos Parques Urbanos, os moradores conhecem mais sobre as abelhas e, consequentemente, passam a cuidar mais”, destacou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza.
A expansão dos jardins de mel a outros municípios do Estado foi idealizada a partir de um pedido especial feito por uma aluna do ensino fundamental do município de São João, no Sudoeste do Estado. O Governo do Estado buscou a expertise da prefeitura de Curitiba para disseminar a ideia. Os jardins são mantidos pelas prefeituras.
PRESERVAÇÃO – As espécies indicadas para implantação das colmeias são: Guaraipo, Jataí, Mandaçaia, Mirim e Manduri. O Projeto é uma linha de ação do Programa Paraná Mais Verde, decretado na Lei Estadual n° 20738/2021, e é um dos meios de se alcançar as metas definidas nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), principalmente relacionado ao objetivo 15 – Vida Terrestre.
Entre os objetivos específicos estão, além da instalação de colmeias nos municípios contemplados com Parques Urbanos e a promoção da educação ambiental, a formação e capacitação de multiplicadores e guardiões das abelhas nativas sem ferrão; a multiplicação do projeto para escolas da rede estadual.
ABELHAS – Existem mais de 20 mil espécies de abelhas espalhadas pelo mundo. A maioria delas tem comportamento solitário, mas existem aproximadamente 420 espécies sociais nativas sem ferrão e 300 delas são encontradas no Brasil.

Elas auxiliam na produção de cerca de 90% dos alimentos no mundo e são responsáveis por polinizar cerca de 70% das plantas agrícolas, aumentando a quantidade ou a qualidade da produção. No bioma em que vivemos, a Mata Atlântica, as abelhas nativas também são responsáveis pela perpetuação de 90% das espécies vegetais.
Como ajudar na preservação das abelhas:
• Plante flores em vasos ou no jardim para servirem de alimento às abelhas;
• Não use produtos químicos ou inseticidas próximos aos ninhos;
• Não danifique os meliponários;
• Visite os Parques Urbanos da sua região;
• Deposite seu lixo na lixeira;
• Respeite a natureza.
(Agência Estadual de Notícias)
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