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Brasil tem pelo menos 9 mil estudantes trans matriculados nas escolas

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Dossiê mostra registro de alunos com nome social em 14 estados e no DF.

No Brasil, pelo menos 9 mil estudantes trans estão matriculados em escolas públicas das redes estaduais de ensino. Tratam-se de matrículas de estudantes com o nome social em 14 estados e no Distrito Federal. Dentre os estados analisados, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Norte tem o maior número de matrículas.

Os dados são do dossiê Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024: da Expectativa de Morte a um Olhar para a Presença Viva de Estudantes Trans na Educação Básica Brasileira, da Rede Trans Brasil.

O nome social é o nome que a pessoa travesti ou transexual prefere ser chamada. O uso do nome social é um direito garantido desde 2018, pela portaria 33/2018 do Ministério da Educação, que autoriza o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares da educação básica, para alunos maiores de 18 anos.

O dossiê, que será oficialmente lançado no próximo dia 29 nas redes sociais da organização, reúne os dados que foram obtidos através do Portal da Transparência.

No ano passado, São Paulo, com 3.451, Paraná, com 1.137 e Rio Grande do Norte, com 839, lideraram, com o maior número de estudantes trans nas redes de ensino. Os estados foram seguidos por Rio de Janeiro (780), Santa Catarina (557), Espírito Santo (490), Distrito Federal (441), Pará (285), Mato Grosso do Sul (221), Goiás (196), Alagoas (165), Mato Grosso (159), Rondônia (157), Amazonas (67) e Sergipe (58).

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Além desses estados, o Maranhão apresentou apenas o total de estudantes matriculados com o nome social entre 2018 e 2014, 74 estudantes.

O levantamento mostra que apenas em cinco estados e no Distrito Federal, o número de matriculas com o nome social aumentou entre 2023 e 2024: Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e no Espírito Santo. Em Sergipe, o número se manteve. Nos demais oito estados, o número de matrículas de pessoas trans caiu.

“O nome social na educação básica é uma questão de respeito mesmo e dignidade, não é moda. É respeito e dignidade. Acredito que quando uma pessoa trans é chamada pelo nome que corresponde à sua identidade de gênero, no caso, mulher trans e travesti feminina e homens trans masculino, ela se sente acolhida e reconhecida naquele espaço”, diz a secretária adjunta de comunicação da Rede Trans Brasil, Isabella Santorinne.

Santorinne ressalta que o respeito faz também com que os estudantes continuem os estudos e não abandonem a escola. Dados da pesquisa Censo Trans também da Rede Trans Brasil mostra que de um grupo selecionado de 1,1 mil mulheres trans, a maior parte, 63,9% não possuíam o ensino médio completo. Dentre elas, 34,7% não chegaram a concluir sequer o ensino fundamental.

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“Uma educação mais diversa, inclusive, é essencial para combater preconceitos, construir um ambiente onde todos possam aprender e conviver com respeito, independente da identidade de gênero, orientação sexual, raça, cor. Eu acredito também que ensinar sobre diversidade nas escolas também é preparar os alunos para sociedade”, defende, Santorinne.

Além dos dados da educação básica, o dossiê também mostra que, no Brasil, 105 pessoas trans foram mortas em 2024. Apesar de o país ter registrado 14 casos a menos que em 2023, ainda segue, pelo 17º ano consecutivo, sendo o que mais mata pessoas trans no mundo.

https://agenciabrasil.ebc.com.br

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Aeronave de pequeno porte cai no interior de São Paulo e duas mortes são confirmadas

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Até o momento os bombeiros divulgaram que no avião estava apenas um casal

Uma aeronave de pequeno porte caiu em um canavial no interior de São Paulo e duas mortes foram confirmadas. O acidente aéreo aconteceu na manhã deste sábado (15) no município de Quadra, localizado na região metropolitana de Itapetininga.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 11h25. A equipe foi até a Estrada Municipal Zulmira Coelho Miranda de Oliveira e encontrou o local do acidente e combateu. Em seguida os bombeiros combateram o incêndio que consumia o avião. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos também se deslocou para atender a ocorrência.

Até o momento os bombeiros divulgaram que no avião estava apenas um casal. Dois corpos carbonizados foram localizados na aeronave de pequeno porte e ainda não foi confirmada a identificação das vítimas. Também não foi informado o modelo do avião, a quem ele pertence e nem se estava regularizado e apto a voar.

A causa do acidente ainda é desconhecida. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve realizar uma investigação sobre o caso.

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Este é o segundo acidente aéreo registrado no mês de fevereiro. No últmo dia 10, outra aeronave de pequeno porte caiu e pegou fogo. A queda aconteceu no distrito de Cumuruxatiba, em Prado, no sul da Bahia. Nesta situação uma pessoa morreu e outra ficou ferida.

(Informações: Metrópoles)

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