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Chuva preta: fenômeno raro desperta alerta no Paraná

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Esse fenômeno, previsto para ocorrer na semana passada, chamou a atenção de meteorologistas e moradores, mas ao que tudo indica, ele não passou diretamente pelo estado. No entanto, muitos paranaenses notaram mudanças no céu, que ficou mais escuro e opaco.

Segundo o meteorologista Fernando Mendes, essa condição está relacionada a partículas de fumaça e fuligem, trazidas por ventos após grandes incêndios florestais em regiões distantes.

“Temos acompanhado nos últimos dias um céu mais acinzentado, o que é um indicativo de partículas inertes de carbono suspensas na atmosfera, ou seja, a fumaça em si”, explica Mendes.

O que é a chuva preta?

chuva preta é um fenômeno atmosférico raro, geralmente causado pela presença de fuligem e partículas de fumaça no ar, provenientes de queimadas e incêndios florestais.

Quando essas partículas se misturam com a umidade, o resultado é uma precipitação escura, com aspecto assustador. Embora não tenha sido registrada uma chuva intensa, o céu cinzento já era um indicativo do fluxo dessas partículas na região.

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O técnico ambiental Moysés Siqueira Santos ressaltou que esse fenômeno é um lembrete de como os efeitos das queimadas podem ser sentidos a quilômetros de distância, impactando o clima e a qualidade do ar em áreas muito além dos focos de incêndio.

Como ocorre a chuva preta?

chuva preta é ocasionada quando partículas de fuligem suspensas na atmosfera são carregadas por ventos fortes. Quando há umidade suficiente, essas partículas se misturam à água das nuvens e caem em forma de chuva escura.

Esse fenômeno já foi observado em diversas partes do mundo, principalmente em regiões próximas a grandes incêndios florestais.

Segundo o meteorologista Piter Scheuer, o fenômeno, apesar de raro, pode ocorrer em qualquer lugar onde haja grandes emissões de partículas de fumaça na atmosfera. Ele alerta que o impacto das queimadas vai além da visibilidade reduzida, podendo prejudicar a qualidade do ar e a saúde das populações atingidas.

Impactos e como se proteger

A presença de fuligem no ar pode afetar a saúde de pessoas com problemas respiratórios, como asma e bronquite.

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Por isso, é importante que a população evite exposição prolongada ao ar livre em períodos de alta concentração de partículas poluentes. Além disso, o uso de máscaras pode ajudar a filtrar essas partículas.

 

POR MASANEWS

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PARANÁ

Hospital Universitário do Oeste realiza mais de 85 mil atendimentos em 2024

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Hospital Universitário do Oeste realiza mais de 85 mil atendimentos em 2024

Também foram realizadas 6.434 cirurgias de urgência/emergência na unidade hospitalar e 1.800 cirurgias eletivas, ou seja, mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos realizados no HUOP, aumento de 27% em comparação ao ano de 2023 (6.473).

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), referência na região Oeste do Paraná para mais de 2 milhões de pessoas, aumentou o número de atendimentos realizados em 2024, fechando o ano com 85.334 pacientes em seus ambulatórios, um aumento de 1,77% em comparação com 2023 (83.843). Foram realizadas 6.434 cirurgias de urgência/emergência na unidade hospitalar e 1.800 cirurgias eletivas, ou seja, mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos realizados no HUOP, aumento de 27% em comparação ao ano de 2023 (6.473).

O diretor-geral do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira, celebrou os resultados, além de destacar a área de abrangência dos atendimentos. “Esse avanço nos atendimentos demonstra que a gente se preocupa não somente com o município de Cascavel, mas com os demais da macrorregião Oeste e Sudoeste do Paraná. Atendemos uma grande quantidade de pacientes no nosso ambulatório, centro de imagem e laboratórios, sendo um dos maiores projetos de extensão da Unioeste, que é levar a universidade para a população que mais precisa”, diz.

Um dos grandes destaques do ano passado foi a inauguração da nova ala materno infantil do HUOP, com um total de 5.127,54 metros quadrados construídos. Ela possui três andares e toda a estrutura médica e clínica, totalizando 70 leitos adultos e 98 berços (incluindo de UCI e UTI), em um investimento total de R$ 19.070.703,87.

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O HUOP também é conhecido como o hospital amigo da criança com referência em partos e atendimentos nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Por mês, são registrados mais de 300 nascimentos na instituição, todos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Outro avanço marcante foi a retomada em 2024 de um serviço muito aguardado pela população da região, as cirurgias eletivas, englobando diferentes especialidades como ortopédicas, urológicas e gerais. O hospital também foi destaque na captação de órgãos para transplantes no Paraná, chegando a uma taxa de 83% de autorização dos familiares para doações.

O HUOP, hospital-escola vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), possui atualmente 279 leitos, ambulatórios de especialidades, centro cirúrgico, centro obstétrico, UTI adulto, pediátrica e neonatal, pronto-socorro, diagnóstico por imagem, radiologia e banco de leite humano. Ao todo são mais de 21,6 mil metros quadrados.

Fotos: Unioeste
https://www.aen.pr.gov.br

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