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Ciclista de 21 anos que desapareceu após sair de casa para pedalar é encontrado morto em matagal

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Ciclista de 21 anos que desapareceu após sair de casa para pedalar é encontrado morto em matagal no Alto Boqueirão
O jovem Rafael Fonseca Baggio estava desaparecido desde o último domingo (7)

O jovem Rafael Fonseca Baggio, de 21 anos, que estava desaparecido desde o último domingo (7), foi encontrado morto em uma área de mata, na rua João Michelleto, no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. Os primos do rapaz encontraram o corpo.


Foto Acervo Pessoal
Rafael havia saído de casa, por volta das 17h30, para andar de bicicleta e na sequência não deu mais notícias à família. Ele estava com roupas para prática de ciclismo: camiseta branca, shorts preto e usava capacete.
A mãe e outros familiares tentaram contato com ele por mensagens e ligações, mas não tiveram sucesso. Ele também não apareceu no trabalho.
Foto: Cristiano Vaz/Banda B

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Estudante com paralisia cerebral é aprovado em 2º lugar em universidade pública

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Estudante com paralisia cerebral é aprovado em 2º lugar em universidade pública

Ao ser aprovado na Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, o estudante Guilherme Isaque de Souza Ferreira, que tem paralisia cerebral, mostrou que nada é impossível. Quando ele nasceu, os médicos disseram que ele não iria falar ou andar; hoje, ele é universitário!
No vídeo, compartilhado nas redes sociais e que teve mais de 400 mil curtidas, o jovem de 18 anos desce as escadas do prédio onde mora e grita em plenos pulmões para que todos ouçam: uma das vagas no curso de Ciências Sociais é sua. O interesse pelo curso não é à toa; ele quer atuar na defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
“A minha intenção é ajudar os PCDs na questão de políticas públicas, porque eu vejo muitos problemas na cidade, tanto na infraestrutura quanto no mau preparo em vários setores”, disse o universitário em entrevista ao G1.

“Calma, menino”
O garoto gritava tanto ao ver seu nome pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que chegou a preocupar a mãe, Zilmar Lima de Souza Ferreira. De início, ele quase não acreditou e pensou que era fake!
“Calma, menino. Você vai infartar, meu filho, calma”, disse.
“Ele saiu correndo e, como tem dificuldade para descer a escada, tive que correr atrás para ele não cair. Na hora, pensei: deixa eu registrar esse momento. Meu Deus, que alegria desse menino! E filmei um pedacinho”, completou Zilmar, de 46 anos.

Mas Guilherme não estava nem aí, depois de tanto esforço, era a hora de comemorar!
“Eu passei mãe, eu passei. Eu consegui, eu passei”, respondeu o jovem, enquanto corria pelo prédio.

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Desafiando limites
Mesmo enfrentando dificuldades motoras e estruturais ao longo dos anos, Guilherme sempre manteve uma boa performance na escola.
“Eu nunca fui um aluno nota 10, mas também nunca fui um nota 5. Sempre foi 7, 8, sabe. Gosto muito de estudar, ler e escrever”, contou.
Segundo a mãe, a decisão de morar sozinho foi do próprio filho.
“Quero fazer faculdade em outro lugar. Foi uma escolha dele, não foi minha. Ele é um jovem que desafia os limites e nada paralisa ele. Então estamos aqui para dar todo o suporte para ele conquistar o sonho dele”, disse a genitora.
Mudar a realidade
A paralisia de Guilherme foi resultado de complicações no parto e os médicos chegaram a dizer que ele nunca poderia andar ou falar.
No entanto, com muito esforço, o jovem rompeu cada um dos desafios que foram colocados em sua frente.
Durante 12 anos, fez um rigoroso processo de reabilitação na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).
Agora, assim como ele mudou sua realidade, quer atuar para mudar a dos outros e fazer de sua história um exemplo.
Quando questionava a sua mãe se um dia conseguiria algo na vida, Guilherme sempre ouvia de volta: “Você nasceu para dar certo. Você consegue tudo o que quer, e desistir jamais. Enquanto tiver fôlego de vida, lute e vá, porque você consegue.”
Pois é, e deu certo.

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