BOA ESPERANÇA
Com queda de 66%, Paraná registra menor número de roubos em 17 anos
O Paraná registrou o menor número de roubos nos primeiros oito meses de 2024 dos últimos 17 anos para o período. Dados do Centro de Análise, Planejamento e Estatística, da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), indicam redução de 66,7% na comparação com o mesmo recorte de 2007 e de 24% quando confrontados os dados de 2024 com os de 2023. O número de furtos também teve queda.
Foram 12.337 casos de roubos registrados de janeiro a agosto deste ano, contra 37.066 ocorridos no mesmo período de 2007, ano em que os números passaram a ser contabilizados com a implementação do Boletim de Ocorrências Unificado (BOU). Já em 2023, no mesmo período, foram 16.297 registros.
Para o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, a redução nos índices de crimes contra o patrimônio é reflexo dos grandes investimentos do Estado na área e de uma presença cada vez maior das forças policiais nas ruas. “Isso é fruto de todo o investimento que o Governo do Estado tem feito, somada à ação eficaz e comprometida das polícias, possibilitando que chegássemos nesse resultado, o menor índice de roubo dos últimos 17 anos”, afirma.
De 2007 a 2018, a média de ocorrências de roubo no Paraná foi de 47 mil, com o pico registrado em 2016, quando 59.138 crimes do tipo ocorreram em todo o Estado. Se comparado o número daquele ano com o de 2024, a redução é ainda mais significativa, de 79%.
A partir de 2019, o número de roubos caiu significativamente, saindo de 41.524, para 33.704, redução de quase 19% de um ano para o outro. Em 2020, houve 23.685 ocorrências, que representou queda ainda mais expressiva, de 30% em relação ao ano anterior. Já 2021, com 17.954 registros, houve queda de 24% em relação a 2020. E em 2022 uma redução de 5% em relação a 2021.
- Dos 399 municípios paranaenses, 77 não registraram crimes de roubo nos primeiros oito meses de 2024 (19% do Estado). Outros 224 municípios registraram 10 casos ou menos nesse período, sendo que 58 deles tiveram apenas uma ocorrência de roubo. Outras 50 cidades tiveram apenas dois casos; 35 tiveram três casos; 26, quatro casos; 17, cinco casos; 13, seis casos; nove, sete casos; cinco, oito casos; nove, nove casos; e dois, 10 casos de roubo entre janeiro e agosto de 2024.
FURTOS
O número de furtos registrado entre janeiro e agosto de 2024 também reduziu na comparação com o mesmo período de 2023. Foram 95.875 ocorrências neste ano, contra 112.942 no ano passado, queda de 15%. É o menor índice desde 2020, quando 94.973 crimes de furto foram cometidos no Estado. O furto difere-se do roubo por não envolver o uso de violência.
VEÍCULOS
Os crimes de roubo e furto de veículos também vêm diminuindo nos últimos anos no Paraná. Entre janeiro e agosto de 2024, foram 1.464 roubos e 7.519 furtos de veículos, queda de 33% e 12,7%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023.
No caso dos roubos de veículos, o número caiu mais que a metade em cinco anos, com redução de 53% na comparação com 2020, quando foram registrados 3.163 casos. Nos anos seguintes, foram registradas 2.780 ocorrências (2021), 2.374 (2022) e 2.196 (2023).
Já sobre os furtos, a redução em cinco anos foi de 11,5%, saindo de 8.495 em 2020 para 7.519 nos oito primeiros meses de 2024, o menor número no período. O melhor resultado até então havia sido em 2021, com 7.591 casos.
INVESTIMENTOS
O secretário da Segurança, Hudson Teixeira, enfatiza que o aumento de repasses, ano após ano, fortalece o combate à criminalidade e oferece mais qualidade no trabalho dos servidores, o que resulta na prestação de um serviço cada vez melhor para a população. Um exemplo é que, somente neste ano, foram entregues mais de 360 veículos, entre viaturas, lanchas, caminhões e ambulâncias para as forças de segurança pública estaduais.
Além disso, em oito meses foram destinados cerca de R$ 117 milhões para compra de helicópteros e blindados para a Polícia Militar.
Agência Estadual de Notícias
BOA ESPERANÇA
Com novo tema, campanha Janeiro Branco reforça o cuidado com a saúde mental
Com novo tema, campanha Janeiro Branco reforça o cuidado com a saúde mental
O tema de 2025 é “O que fazer pela saúde mental agora e sempre”. O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), reforça a importância do cuidado permanente e o reconhecimento dos sentimentos e emoções.
O começo do ano também dá início à campanha Janeiro Branco, movimento sobre saúde mental que convida a sociedade a refletir, dialogar e agir em prol do bem-estar emocional. O tema de 2025 é “O que fazer pela saúde mental agora e sempre”. O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), reforça a importância do cuidado permanente e o reconhecimento dos sentimentos e emoções.
Criada em 2014, a campanha se consolidou como um marco no calendário brasileiro e desde 2023 é reconhecida oficialmente como Lei Federal (Lei 14.556/23). A escolha do primeiro mês do ano é por conta da simbologia em estabelecer metas pessoais ou começar algo novo, incentivando a pessoa a pensar em reconhecer mais sobre seus sentimentos e emoções.
A chefe da Divisão de Atenção à Saúde Mental da Sesa, Suelen Gonçalo, explica que a maior parte das pessoas associa saúde mental a doença mental, o que é errado. “A saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Ela está relacionada à forma como a pessoa reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções”, explica.
“A campanha desse ano pretende engajar indivíduos, famílias, instituições públicas e privadas em ações concretas que estimulem a valorização da saúde mental como prioridade coletiva”, acrescenta.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ter saúde mental é estar bem consigo mesmo e com os outros, aceitar as exigências da vida, saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida, além de reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário.
Para cuidar da saúde mental da população, o Paraná conta com Unidades Básicas de Saúde/UBS, Estratégia Saúde da Família (ESF) e os Consultórios na Rua, que fazem parte da Atenção Primária em Saúde.
Também conta com 157 Centros de Atenção Psicossocial/CAPS em suas diferentes modalidades, sete Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR), que é a conjunção de um CAPS AD III e uma UA de âmbito regional, 41 Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental, 72 leitos em Serviço Hospitalar de Referência (leitos de saúde mental em hospitais gerais), e 1.600 leitos em hospitais especializados em psiquiatria.
No final de 2024, a Sesa repassou aos CAPS das diversas modalidades um incremento para custeio mensal de mais de R$ 15 milhões. O valor é destinado para apoio das ações de reabilitação psicossocial destes serviços.
O Estado também aposta na educação permanente em saúde mental e no PlanificaSUS Saúde Mental. O curso “Saúde e Bem Viver: Cuidado Integral para a Saúde Mental”, ofertado pela Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), é uma formação inédita para servidores da área e que está em andamento. Ela tem como finalidade potencializar as ações desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde (APS) e promover o bem-estar integral, sendo destinado para profissionais que atuam no SUS Paraná.
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