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Comer banana à noite faz bem ou mal? Descubra a verdade

Fabiano Souza – OBemdito
A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, sendo apreciada por seu sabor adocicado, praticidade e alto valor
A banana é uma das frutas mais consumidas no mundo, sendo apreciada por seu sabor adocicado, praticidade e alto valor nutricional. Mas quando o assunto é comer banana à noite, surgem muitas dúvidas: será que ela ajuda no sono ou pode atrapalhar a digestão? Descubra a verdade sobre esse hábito alimentar e veja se vale a pena incluir a fruta no seu cardápio noturno.
1. A banana pode ajudar a dormir melhor?
Sim! A fruta contém triptofano, um aminoácido essencial para a produção de serotonina, que, por sua vez, é convertida em melatonina – o hormônio responsável por regular o sono. Além disso, ela é rica em magnésio e potássio, minerais que ajudam a relaxar os músculos e aliviar tensões, favorecendo um descanso mais tranquilo.
Dica: para potencializar esse efeito, você pode consumir a banana com aveia ou iogurte natural, que também são alimentos que contribuem para a produção de melatonina.
2. Comer banana à noite engorda?
Esse é um dos maiores mitos sobre a fruta. Apesar de ser relativamente calórica em comparação com outras, ela possui fibras que ajudam a controlar o apetite e evitar exageros nas refeições noturnas. Além disso, a frutose presente na banana oferece uma fonte de energia natural, evitando picos de açúcar no sangue.
Dica: se você está em uma dieta de emagrecimento, prefira consumir a fruta in natura e evite combiná-la com ingredientes muito calóricos, como açúcar ou leite condensado.
3. A fruta pode causar problemas digestivos?
Isso depende do organismo de cada pessoa. Para quem tem sensibilidade digestiva ou sofre de refluxo, a banana madura pode ser uma opção melhor, pois possui menos amido resistente, facilitando a digestão. Já a banana verde contém mais fibras insolúveis, o que pode causar desconforto em algumas pessoas durante a noite.
Dica: se você sente algum desconforto após comer banana à noite, experimente consumi-la mais cedo ou optar por uma versão mais madura.
4. Benefícios da fruta para a saúde noturna
Além de ajudar no sono e na digestão, a fruta oferece outros benefícios quando consumida à noite:
Ajuda a evitar câimbras: o potássio e o magnésio presentes na fruta ajudam a prevenir câimbras noturnas, comuns em pessoas que praticam atividades físicas.
Reduz o estresse: a serotonina gerada pelo consumo da fruta ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo uma sensação de bem-estar antes de dormir.
Fornece energia sem estimular demais: diferente de outros carboidratos, a banana fornece uma energia moderada, sem o risco de gerar insônia.
5. Qual a melhor forma de consumir banana à noite?
A fruta pode ser consumida pura ou combinada com outros alimentos saudáveis para potencializar seus benefícios. Algumas sugestões incluem:
Banana com aveia e mel
Banana amassada com canela
Banana assada com um pouco de cacau em pó
Vitaminas de banana com leite vegetal
Evite fritá-la ou combiná-la com ingredientes muito gordurosos, pois isso pode dificultar a digestão antes do sono.
Conclusão: banana à noite, vilã ou aliada?
Comer banana à noite pode ser uma excelente escolha, desde que seja consumida com equilíbrio e de acordo com as necessidades do seu corpo. Seus nutrientes ajudam a relaxar, melhoram o sono e ainda trazem benefícios para a saúde muscular e mental. Se você tem dúvidas, experimente incluí-la na sua rotina noturna e observe os efeitos no seu bem-estar!


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Agricultor vende na feira café cultivado em sua chácara e assim agrega valor ao produto

Cena icônica: Claudinei Martins Ribeiro mostra habilidade ímpar com a peneira. Foto: Danilo Martins/OBemdito
Quando se fala em agricultura familiar, buscar meios para agregar valor ao produto é um dos conselhos mais persistentes que os técnicos dão para os que tiram das lavouras seu sustento. Umuarama tem vários bons exemplos de quem acatou e se deu bem.
Um deles vem da comunidade de Três Placas, da Chácara São Lucas, que fica a 15 quilômetros do centro de Umuarama; nela, o foco é o café, da variedade obatã, e os protagonistas são Andreia Laguna Ribeiro, 48 anos, e Claudinei Martins Ribeiro, 54 anos.
Claudinei, ou o Nei, como é conhecido, cuida dos afazeres da lavoura; a esposa ajuda nas vendas, nas feiras de hortifrúti de quarta, sexta e domingo [eles são feirantes há 25 anos]. O casal recebeu a equipe d’OBemdito para mostrar a plantação do grão que hoje está supervalorizado [com preço considerado excelente]: cerca de R$ 800 a saca de 40 quilos, em coco].
Venda direta do café agrega valor
Em sua chácara de dois alqueires, Nei mantém cinco mil pés de café [junto com outras culturas, principalmente frutas], que rendem 150 sacas em coco ou 50, beneficiadas. “Vendo tudo na feira e mais um pouco que eu ‘pego’ do meu pai, que também é um pequeno produtor de café”, conta. São 200 quilos, moídos na hora, que saem da banca do casal, por semana.
Ele se diz apaixonado pela cultura do café. “Desde nascença!”, dispara, rindo. “Com seis anos de idade eu já estava debaixo dos pés de café, ajudando meus pais na colheita”, acrescenta, depois de exibir uma habilidade ímpar na derriça [retirada dos galhos] e no manejo da peneira; o sobe e desce dos grãos vermelhinhos sendo peneirados rendeu belas imagens.
A secagem no ‘terreirão’ também requer bastante atenção do produtor; já a etapa seguinte, a torra, ele terceiriza. Em relação a preço, costuma fixar um valor 10% a menos do praticado no mercado [o que fica em torno de R$ 32 o meio quilo]. Ele diz que, anos atrás, o preço não estava compensador e pensou em desistir da cultura… “Mas não ‘consegui desistir’… Sempre fui teimoso”, brinca.
A resiliência agora é comemorada. “Meu negócio é aqui, no meio da roça, cuidando do cafezal”, afirma, provando que não precisa de muita terra para viver com conforto. “Não posso reclamar: vivo muito bem com minha família nessa chácara”, exclama, contente.
Só alegria: Nei se diz apaixonado pela cultura do café
Guardião da tradição
Nos tempos áureos do café [décadas de 1960 e 1970] a região Noroeste se destacava no Paraná como grande produtora. A decadência provocou êxodo rural acentuado; os agricultores que permaneceram por aqui tiveram que buscar outras opções de cultivo. Atualmente pouquíssimos apostam na cultura.
“Eu sempre soube que meu caminho seria entre os cafezais”, diz Nei com um sorriso que reflete anos de dedicação e perseverança. Ele não esquece os desafios que enfrentou quando os preços eram desanimadores, mas nunca considerou abandonar essa ‘herança’ agrícola. Pelo contrário, viu nas adversidades uma oportunidade de agregar valor ao seu produto.
“Decidi assumir todas as etapas da produção: do plantio à colheita, do processamento à moagem; assim garanto a qualidade do café que ofereço para tantas pessoas que nos procuram na feira… O café que eu vendo é puro, honesto, saboroso e com selo da Vigilância Sanitária”, orgulha-se.
Ao lado de Andreia, Nei celebra o recente sucesso de seu negócio na feira, que considera a realização de um sonho. “Acho que mereço esse sucesso porque tenho amor pela terra, pelo meu trabalho e por poder colaborar para que tantas pessoas saboreiem o tão apreciado cafezinho“, arremata.
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