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Umuarama

De graça e com amor: Umuarama sedia casamento coletivo do Justiça no Bairro

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Justiça no Bairro oficializa uniões de casais com baixa renda; inscrições seguem até 4 de junho em Umuarama (Foto TJ-PR)

Casais em situação de vulnerabilidade social terão a oportunidade de oficializar sua união gratuitamente em Umuarama, no próximo sábado, dia 14, às 17h, durante um casamento coletivo promovido pelo programa Justiça no Bairro, do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), em parceria com o Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do município.

A cerimônia que ocorrerá no Campus III da Universidade Paranaense (Unipar) é voltada a casais com renda familiar limitada até um salário mínimo e meio por pessoa ou três salários mínimos por casal. O objetivo da ação é promover a inclusão social e garantir o direito ao casamento civil para quem não teria condições de arcar com os custos cartoriais.

O Justiça no Bairro tem como missão levar prestação jurisdicional acessível, rápida e efetiva à população, promovendo o exercício pleno da cidadania. Além de representar a realização de um sonho para muitos casais, o projeto transforma uniões estáveis em vínculos legalmente reconhecidos, fortalecendo direitos civis e familiares.

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O TJPR, por meio do programa Justiça no Bairro, realizou 410.586 atendimentos durante o ano de 2024. Com 22 anos de atuação itinerante, o programa se consolidou como uma iniciativa de responsabilidade social do Poder Judiciário estadual que visa promover soluções jurídicas de forma ágil e desburocratizada, aproximando os serviços judiciais das comunidades mais vulneráveis.

De acordo com critérios empregados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no relatório “Justiça em Números”, estima-se que o programa tenha proporcionado uma economia de, aproximadamente, 7,9 milhões ao TJPR em 2024 relacionados a demandas reprimidas e de cerca de 6,2 milhões em demandas judicializadas. 

O programa oferece orientação jurídica gratuita, mediação e conciliação, audiências, perícias médicas, casamentos coletivos, regularização de documentação pessoal, emissão de certidões, retificações de registro civil, regularização da titularidade de áreas rurais, entre outros serviços.

Dos cerca de 410 mil atendimentos realizados pelo Justiça no Bairro em 103 municípios do estado em 2024, destacam-se a formalização da união de 2.710 casais em casamentos coletivos, 17.740 audiências, 3.879 perícias médicas, emissão de 29.918 carteiras de identidade e de 1.796 certidões. 

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Umuarama

Falhas nos Correios causam prejuízos a empreendedores e atrasos em entregas em Umuarama

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Para a empresária Ana Carolina Bruder as dificuldades com atrasos e rastreamento de encomendas atinge seu trabalho em Umuarama (Foto Danilo Martins/OBemdito)

O serviço dos Correios em Umuarama enfrenta um colapso silencioso. No fim de maio, a reportagem do site OBemdito flagrou a presença de carteiros de outras cidades, como Londrina, atuando na entrega de encomendas no município.

A medida seria uma tentativa emergencial de dar vazão ao alto volume de pacotes acumulados no Centro de Distribuição Domiciliada (CDD), localizado na Avenida Padre José Germano Neto.

A empresária Ana Carolina Braga de Mello Bruder Soares, de 36 anos, é uma das afetadas. Ela trabalha com confecção de bonecos personalizados feitos de biscuit e resina 3 D e sua empresa, a Ohana Toy Art, depende quase exclusivamente dos Correios para receber matéria-prima e despachar produtos.

“Tem encomenda que enviei no início de abril e só foi atualizar no rastreamento no final de maio. E tem cliente achando que a gente está mentindo, porque o prazo estoura e não temos nenhuma informação oficial”, relata.

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Segundo Ana Carolina, além dos atrasos prolongados, há registros de encomendas marcadas como entregues que não chegaram ao destino.

“Isso gera frustração, perda de credibilidade e até prejuízo financeiro. E o pior: não temos qualquer tipo de resposta oficial dos Correios”, afirma.

A falta de comunicação tem sido uma das maiores queixas. A empresária soube de uma possível greve interna apenas por meio de vídeos nas redes sociais, que mostravam caminhões parados em postos de combustíveis na região. “Nem nota oficial teve. Ficamos reféns de rumores”, lamenta.

Apesar de receios sobre um possível colapso no atendimento a beneficiários do INSS vítimas de fraudes, a reportagem conseguiu verificar que esses serviços serão realizados por uma franquia da marca que fica na Rua Aricanduva, sem impacto no CDD. E, que nem mesmo os aposentados, devem ter problemas com atendimento.

Sucateamento

Para a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), o problema vai além de falhas pontuais.

Em nota, a entidade aponta um processo contínuo de sucateamento da estatal. “Unidades estão sendo desmanteladas, equipamentos deteriorados, trabalhadores sobrecarregados. Há uma precarização evidente”, afirma o sindicato.

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A entidade também denuncia transferências arbitrárias de funcionários, abandono de recursos básicos como viaturas e bicicletas, além de assédio moral. Para a Findect, o objetivo por trás do caos é enfraquecer a estatal para favorecer a privatização.

“Enquanto os Correios perdem força, empresas privadas avançam. Parece haver uma escolha deliberada por esse caminho.”

Enquanto isso, empreendedores como Ana Carolina seguem sem respostas e com sua produção comprometida. “É muito difícil manter um negócio funcionando sem previsibilidade. A situação é insustentável.”

Como de costume, a chefia local dos Correios em Umuarama não se manifestou. A responsabilidade pelos posicionamentos oficiais é da assessoria de imprensa da estatal em Curitiba, que também não respondeu aos questionamentos sobre os problemas relatados pelos entrevistados.

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