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Eclipse total: fenômeno raro da Lua de Sangue será visível em todo o Brasil em março

Março será um mês com eventos astronômicos, com destaque primeiramente para o eclipse lunar total, que resultará na famosa “Lua de Sangue”. O fenômeno ocorrerá na madrugada de 13 para 14 de março de 2025, quando a Terra se posicionará entre o Sol e a Lua, que como resultado, bloqueará a luz solar, conferindo ao satélite uma tonalidade avermelhada.
Visibilidade do eclipse total no Brasil
O eclipse total será visível em todo o território brasileiro. O evento terá início à 00h57, atingindo seu ápice entre 3h58 e 4h21, variando conforme a localização do observador. A fase total do eclipse terá duração estimada de 1 hora e 4 minutos.
O que causa a Lua de Sangue?
A coloração avermelhada da Lua de Sangue ocorre devido à interação da luz solar com a atmosfera terrestre. Durante um eclipse lunar, os raios solares são filtrados pela atmosfera e desviados na direção da Lua, destacando as tonalidades vermelhas do espectro luminoso. No entanto, nem todo eclipse lunar total resulta em uma Lua de Sangue. A intensidade e a duração do fenômeno dependem da posição dos astros e das condições atmosféricas.

Observação e estudos científicos do eclipse total
Felizmente será possível apreciar o eclipse total a olho nu, sem precisar de equipamentos de proteção. Além do espetáculo visual, a Lua de Sangue permite estudos sobre a composição da atmosfera terrestre em diferentes altitudes, analisando a forma como a luz solar interage com os gases atmosféricos.
No auge do eclipse, a Terra estará completamente alinhada entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar direta e fazendo com que apenas os comprimentos de onda vermelhos sejam refletidos pelo satélite. Como resultado, esse alinhamento cria uma oportunidade para astrônomos e entusiastas acompanharem um evento singular.
Melhores locais para observação
Embora o eclipse total seja visível a olho nu, especialistas recomendam locais afastados da poluição luminosa para uma experiência mais nítida. Campos, praias e áreas afastadas dos centros urbanos são ideais para a observação. Além disso, observatórios e planetários programam eventos especiais para acompanhar a Lua de Sangue, proporcionando explicações detalhadas sobre o fenômeno.


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Agricultor vende na feira café cultivado em sua chácara e assim agrega valor ao produto

Cena icônica: Claudinei Martins Ribeiro mostra habilidade ímpar com a peneira. Foto: Danilo Martins/OBemdito
Quando se fala em agricultura familiar, buscar meios para agregar valor ao produto é um dos conselhos mais persistentes que os técnicos dão para os que tiram das lavouras seu sustento. Umuarama tem vários bons exemplos de quem acatou e se deu bem.
Um deles vem da comunidade de Três Placas, da Chácara São Lucas, que fica a 15 quilômetros do centro de Umuarama; nela, o foco é o café, da variedade obatã, e os protagonistas são Andreia Laguna Ribeiro, 48 anos, e Claudinei Martins Ribeiro, 54 anos.
Claudinei, ou o Nei, como é conhecido, cuida dos afazeres da lavoura; a esposa ajuda nas vendas, nas feiras de hortifrúti de quarta, sexta e domingo [eles são feirantes há 25 anos]. O casal recebeu a equipe d’OBemdito para mostrar a plantação do grão que hoje está supervalorizado [com preço considerado excelente]: cerca de R$ 800 a saca de 40 quilos, em coco].
Venda direta do café agrega valor
Em sua chácara de dois alqueires, Nei mantém cinco mil pés de café [junto com outras culturas, principalmente frutas], que rendem 150 sacas em coco ou 50, beneficiadas. “Vendo tudo na feira e mais um pouco que eu ‘pego’ do meu pai, que também é um pequeno produtor de café”, conta. São 200 quilos, moídos na hora, que saem da banca do casal, por semana.
Ele se diz apaixonado pela cultura do café. “Desde nascença!”, dispara, rindo. “Com seis anos de idade eu já estava debaixo dos pés de café, ajudando meus pais na colheita”, acrescenta, depois de exibir uma habilidade ímpar na derriça [retirada dos galhos] e no manejo da peneira; o sobe e desce dos grãos vermelhinhos sendo peneirados rendeu belas imagens.
A secagem no ‘terreirão’ também requer bastante atenção do produtor; já a etapa seguinte, a torra, ele terceiriza. Em relação a preço, costuma fixar um valor 10% a menos do praticado no mercado [o que fica em torno de R$ 32 o meio quilo]. Ele diz que, anos atrás, o preço não estava compensador e pensou em desistir da cultura… “Mas não ‘consegui desistir’… Sempre fui teimoso”, brinca.
A resiliência agora é comemorada. “Meu negócio é aqui, no meio da roça, cuidando do cafezal”, afirma, provando que não precisa de muita terra para viver com conforto. “Não posso reclamar: vivo muito bem com minha família nessa chácara”, exclama, contente.
Só alegria: Nei se diz apaixonado pela cultura do café
Guardião da tradição
Nos tempos áureos do café [décadas de 1960 e 1970] a região Noroeste se destacava no Paraná como grande produtora. A decadência provocou êxodo rural acentuado; os agricultores que permaneceram por aqui tiveram que buscar outras opções de cultivo. Atualmente pouquíssimos apostam na cultura.
“Eu sempre soube que meu caminho seria entre os cafezais”, diz Nei com um sorriso que reflete anos de dedicação e perseverança. Ele não esquece os desafios que enfrentou quando os preços eram desanimadores, mas nunca considerou abandonar essa ‘herança’ agrícola. Pelo contrário, viu nas adversidades uma oportunidade de agregar valor ao seu produto.
“Decidi assumir todas as etapas da produção: do plantio à colheita, do processamento à moagem; assim garanto a qualidade do café que ofereço para tantas pessoas que nos procuram na feira… O café que eu vendo é puro, honesto, saboroso e com selo da Vigilância Sanitária”, orgulha-se.
Ao lado de Andreia, Nei celebra o recente sucesso de seu negócio na feira, que considera a realização de um sonho. “Acho que mereço esse sucesso porque tenho amor pela terra, pelo meu trabalho e por poder colaborar para que tantas pessoas saboreiem o tão apreciado cafezinho“, arremata.
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