PARANÁ
Em Brasília, Ratinho Junior apresenta potenciais do Paraná a líderes empresariais

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou os avanços que o Paraná alcançou nos últimos anos em diferentes áreas em um encontro com empresários nesta terça-feira (25), em Brasília. Ele foi o palestrante convidado de um encontro do Lide, a maior e mais influente organização de líderes empresariais da América Latina, e falou sobre as políticas públicas implementadas desde 2019 no Estado.
O encontro ocorreu por convite do presidente do Lide Brasília, o ex-governador e ex-senador do Distrito Federal Paulo Octávio, e incluiu um almoço entre o governador e membros do grupo empresarial na residência do economista Fernando Cavalcanti, vice-presidente do NWGroup, com a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e do senador Omar Aziz.
Na sequência, Ratinho Junior apresentou uma palestra sobre como as políticas públicas estratégicas do Governo do Estado transformaram o Paraná em modelo de crescimento econômico sustentável.

O governador iniciou a apresentação detalhando os indicadores macroeconômicos do Estado, com destaque para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, que saltou 63% nos últimos seis anos, passando de R$ 440 bilhões em 2018 para R$ 718,9 bilhões em 2024. O desempenho nos anos mais recentes fez com que o Estado ultrapassasse o Rio Grande do Sul e se tornasse a 4ª maior economia do Brasil.
“O Paraná historicamente sempre foi um grande produtor e exportador de alimentos, mas desde 2019 passamos a incentivar e investir na industrialização dessa produção agrícola para aumentar o valor agregado e gerar mais empregos e renda na cadeia produtiva”, defendeu Ratinho Junior.
O governador frisou que medidas como essa, aliadas à política de atração de mais investimentos privados, fizeram com que o Paraná alcançou a menor taxa de desemprego da sua história, com uma taxa de apenas 3,3% de desempregados, o que coloca o Estado no chamado nível de pleno emprego – situação econômica em que praticamente todas as pessoas aptas e dispostas a trabalhar conseguem uma ocupação.
Acompanhado desta marca, o Paraná também atingiu o recorde no número de pessoas ocupadas, com 6,1 milhões de trabalhadores, e registrou o maior aumento de salário médio entre os estados do Sul e Sudeste. Outros dados, do Caged, também indicam que o Paraná gerou mais vagas de trabalho em relação ao estoque do que estados maiores, como São Paulo e Minas Gerais.
“Hoje, além dessa situação de pleno emprego, o Paraná é o estado que mais tem volume de obras em andamento com recursos públicos, o que alçou o Estado a essa condição de protagonismo no País”, acrescentou o governador. “Além de fazermos a lição de casa, procuramos sempre aprender com o que outros estados têm feito para aplicar no Paraná de forma adequada às realidades locais, e contamos sempre com o apoio da iniciativa privada, que é quem de fato gera emprego e desenvolvimento econômico”, concluiu Ratinho Junior.
LÍDER NACIONAL – Além dos dados econômicos, Ratinho Junior destacou o fato do Estado ter alcançado o 1º lugar do Brasil nas áreas de educação e sustentabilidade. “Desde 2021, o Paraná assumiu a liderança do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) como a melhor educação do Brasil e somos considerados, por quatro anos seguidos, o Estado mais sustentável do Brasil”, declarou Ratinho Junior durante a palestra.
Entre os exemplos de medidas que foram tomadas na área educacional e citadas pelo governador está o programa Educa Juntos, que estabeleceu parcerias com os municípios para a melhoria da aprendizagem e da alfabetização, incluindo a formação continuada de professores, pedagogos e gestores. Ele também disse que mais de 500 mil estudantes paranaenses dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio já utilizam diferentes ferramentas com Inteligência Artificial em sala de aula para facilitar o processo de aprendizagem.
Também fazem parte desse pacote a ampliação de 4 para 312 os colégios que funcionam no modelo cívico-militar – o maior número do Brasil; o programa Mais Merenda, que ampliou e melhorou a qualidade da comida servida aos estudantes; e a inclusão de disciplinas como robótica e programação no currículo escolar, o que também envolveu um grande investimento em aquisição de novos equipamentos e sistemas.
Ao falar sobre sustentabilidade, Ratinho Junior disse que o Paraná conseguiu demonstrar que é possível alias desenvolvimento econômico com o cuidado com o meio ambiente. Neste sentido, ele lembrou que 98% da energia produzida no Estado é oriunda de fontes limpas e renováveis e a criação do programa RenovaPR, focado na transição energética no meio rural por meio de estímulos aos produtores para a adoção de fontes de geração de energia solares, eólicas e da construção de Pequenas Centrais Hidrelétrica (PCHs).
Outro dado recém-divulgado mencionado pelo governador na área de sustentabilidade foi a redução de 95% nos níveis de desmatamento ilegal da Mata Atlântica no Paraná nos últimos quatro anos graças às ações de fiscalização pelos órgãos estaduais.
LIDE – Fundado em 2003, o LIDE conecta organizações e líderes globalmente, fomentando redes que promovem a livre iniciativa, a inovação e o crescimento econômico por meio de eventos, fórums nacionais e internacionais. Com ampla expertise, o grupo é composto por lideranças reconhecidas internacionalmente e funciona como uma entidade multilateral que abrange 34 setores econômicos.
Em maio do ano passado, o governador já havia participado de um evento promovido pelo LIDE com lideranças políticas e empresariais do Brasil e Estados Unidos em Nova York. Nesta quarta-feira (26), Ratinho Junior participará de outro evento do grupo, desta vez um almoço que acontecerá em Recife, capital de Pernambuco.


PARANÁ
Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.
Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.
LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.
Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão.
Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.
“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda.
DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.
Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.
Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.
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