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Estado premiará as 300 escolas municipais com os melhores índices de alfabetização

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O Governo do Estado premiará as 300 escolas com melhores índices de alfabetização do Paraná. A novidade foi anunciada pelo secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, durante a abertura do Seminário de Cooperação Pedagógica com Municípios e Divulgação dos Resultados da Prova Paraná, que teve início nesta quarta-feira (19), em Foz do Iguaçu.

Escolas municipais podem ser contempladas pela iniciativa, que distribuirá 30 chromebooks – computadores portáteis projetados para facilitar o acesso a ferramentas educacionais digitais – a cada uma das instituições de ensino com melhores níveis de alfabetização. O investimento total para a compra dos 9 mil equipamentos é de R$ 16 milhões, e a entrega está prevista para junho deste ano.

“O Governo do Paraná tem feito um trabalho de muito apoio à rede municipal e, especialmente neste ano, um trabalho muito intenso. Vamos premiar e reconhecer as escolas municipais com melhores índices de alfabetização, com o intuito de melhorar ainda mais a qualidade da aprendizagem destes estudantes”, afirmou o secretário Roni Miranda.  

OUTROS INVESTIMENTOS – Além do reconhecimento às escolas, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) anunciou investimentos em tecnologia, material didático e transporte escolar para apoio à alfabetização nos municípios.

Dentre as ações, destaca-se o aporte de quase R$ 30 milhões para o envio de 730 mil livros didáticos de Língua Portuguesa e Matemática a estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Também como forma de apoio à alfabetização, o projeto Formadores em Ação, da Secretaria da Educação, ofertará 7,2 mil vagas para professores das redes municipais. Outras 4,8 mil vagas serão disponibilizadas para a formação continuada de professores do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental. O investimento nesta iniciativa é de R$ 14 milhões.

Já em relação aos recursos educacionais digitais, o Governo do Estado investirá R$ 31 milhões para a aquisição de ferramentas de apoio à leitura e ao ensino de Matemática gamificada. Cerca de 300 mil licenças serão adquiridas.

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Outra ação importante para o apoio à educação municipal diz respeito ao transporte escolar. O secretário Roni Miranda anunciou investimentos na compra de ônibus escolares, que serão enviados a diferentes municípios, por meio de recursos da Emenda da Bancada Federal do Paraná, com contrapartida financeira do Governo do Estado.

“Essa era uma demanda de prefeitos e secretários municipais em relação ao transporte escolar. Vamos fazer uma compra de quase mil ônibus escolares para apoiarmos o transporte nos municípios, onde a educação do Paraná acontece”, apontou.

COOPERAÇÃO PEDAGÓGICA – O Seminário de Cooperação Pedagógica com Municípios e Divulgação dos Resultados da Prova Paraná Mais teve início nesta quarta-feira (19) e vai até quinta-feira (20), em Foz do Iguaçu.

A convite da Seed-PR, mais de 350 secretários municipais de educação de todo o Paraná estão reunidos para debater o futuro da educação paranaense. Também estão presentes demais representantes das 399 Secretarias Municipais de Educação (SME) do Paraná, além de pedagogos e professores da rede pública.

“É um momento importante para discutirmos alfabetização e recomposição da aprendizagem junto com os municípios. O Governo do Paraná, de forma colaborativa, apoia os municípios para continuarmos na liderança como a melhor educação pública do Brasil”, declarou o secretário.

Realizado anualmente pela Seed-PR, o Seminário de Cooperação com os Municípios visa estreitar laços entre Estado e SME, bem como proporcionar um espaço para a troca de experiências e estratégias entre os gestores educacionais.

Um exemplo da sinergia entre Seed-PR e SME é o programa Educa Juntos, criado em 2020. Por meio do Núcleo de Cooperação Pedagógica com Municípios (NCPM), são desenvolvidos materiais didáticos para a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como cursos de formação continuada para os docentes das redes municipais, entre outras ações. Além de fortalecer a educação municipal, a parceria visa facilitar a transição dos estudantes entre o 5º e o 6º ano do Ensino Fundamental, quando tem início o atendimento da rede estadual.

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Neste ano, a programação do seminário inclui a participação de palestrantes reconhecidos nacionalmente, como os pesquisadores Wagner Rezende e Josiane Toledo. Também participam o diretor de Educação da Seed, Anderfábio Oliveira dos Santos, a diretora executiva da Fundação CAEd, Lina Kátia Mesquita de Oliveira e a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná (Undime-PR), Marcia Aparecida Baldini.

Na quinta-feira (20), a programação do Seminário de Cooperação Pedagógica com os Municípios 2025 prossegue com a oferta de palestras, oficinas e demais atividades aos representantes das secretarias municipais de educação. Todas as atrações ocorrem no Grand Carimã Resort & Convention Center, em Foz do Iguaçu.

PROVA PARANÁ MAIS – Ofertada pela Seed-PR, a Prova Paraná Mais é uma avaliação censitária em larga escala, aplicada a quase 600 mil alunos em 2024. Além de estudantes de diferentes níveis da rede estadual, participaram da avaliação alunos do 2º e do 5º ano do Ensino Fundamental, vinculados, em sua maioria, às redes municipais de educação.

Inserida no Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná (Saep), a Prova Paraná Mais fornece aos gestores educacionais dados precisos sobre o desempenho dos estudantes, possibilitando a identificação de padrões de aprendizagem, lacunas no ensino e oportunidades de intervenção pedagógica. Neste contexto, o Seminário de Cooperação Pedagógica com Municípios e Divulgação dos Resultados da Prova Paraná Mais busca promover, junto aos municípios, uma análise aprofundada do desempenho destes estudantes na avaliação.

Para os alunos das 3ª e 4ª séries do Ensino Médio, a Prova Paraná Mais tem uma importância adicional: a nota pode ser utilizada para compor a pontuação em processos seletivos de ingresso nas universidades estaduais. O modelo foi viabilizado pelo sistema Aprova Paraná Universidades, lançado em 2024.

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Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

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O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.

Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.

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LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.

Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão. 

Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.

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“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda. 

DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.

Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.

Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.

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