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Estado reúne prefeitos, gestores e profissionais do turismo no Show Rural

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Foto: SETU
Teve início nesta terça-feira (11), em Cascavel, a 4ª edição das Jornadas Regiões Turísticas – Riquezas do Oeste, uma iniciativa da Secretaria do Turismo (Setu-PR) e do Viaje Paraná, órgão de promoção comercial do setor no Estado. A iniciativa promove qualificações e atendimentos, além de encontros com prefeitos, gestores, trade e demais profissionais do turismo. Cerca de 100 pessoas participaram da abertura oficial da jornada.

As ações da jornada acontecem simultaneamente ao Show Rural Coopavel, e servem para apresentar o turismo paranaense como um impulsionador econômico e de crescimento sustentável.

Também ocorrem levantamentos sobre a oferta turística da região de Riquezas do Oeste – que abrange 32 municípios, entre eles Cascavel, servindo como base para futuras ações institucionais da secretaria estadual e promocionais do Viaje Paraná.

“O Paraná tem criatividade, qualidade e força de trabalho. Por isso, o turismo tem se desenvolvido e crescido tanto. Os programas da secretaria são prova disso, mostrando que o Governo do Estado entende a importância desse setor. Tenho certeza que promover mais uma jornada vai impactar ainda mais essa cadeia produtiva, qualificando profissionais, levantando potenciais e criando um grande networking do turismo paranaense”, disse Márcio Nunes, secretário estadual do Turismo.
Em novo formato, as ações buscam identificar os potenciais e criar um contato mais próximo com os trabalhadores do setor, desta vez na Região Turística de Riquezas do Oeste. Outras jornadas, em diferentes regiões turísticas, estão previstas para 2025.

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“O turismo do Paraná é o que mais cresceu no Brasil, atraindo cada vez mais estrangeiros aos nossos atrativos. Basta olhar para o ano passado, quando encerramos 2024 com 6,8 mil empregos gerados pela cadeia produtiva desse setor”, completou Nunes.

INICIATIVA – Durante a programação semanal devem ser abordados de maneira mais profunda os três principais programas da secretaria: o Paraná + Viagem, Paraná + Eventos e o Paraná + Infra, todos estabelecidos por lei estadual.

Kátia Lys Mueller, diretora-executiva da Adetur Riquezas do Oeste, instância responsável por fomentar o turismo em sua área de abrangência, afirma que as capacitações são extremamente necessárias para o desenvolvimento regional e fomento do turismo do Paraná.

“Essas ações são importantes para qualificar o profissional do turismo, para que as regiões tenham uma força de trabalho com mais qualidade. Muitas pessoas aqui não conheciam os programas da secretaria e do Governo do Estado, e passaram a entender melhor como o setor pode impactar suas regiões. Vemos que para o turismo paranaense continuar crescendo precisamos dessas qualificações”, explicou.
NETWORK – Técnicos da Setu também aproveitam o espaço e alcance do Show Rural para fazer atendimentos personalizados, criando um ambiente de networking e troca de experiências sobre o setor.

Sandra Mara, diretora de Planejamento, Inovação, Desenvolvimento Econômico e Turismo de Matelândia, afirma que a Jornada é de grande relevância ao seu plano de trabalho, porque vai ajudar a desenvolver as atividades em sua região.

“Já temos conversado e realizado ações com as Instâncias de Governanças do turismo, porque entendemos a importância desse setor ao nosso município. Esse evento só fortalece as nossas iniciativas e amplia tudo que estamos almejando. Parabenizo o Governo do Estado pela iniciativa”, relatou.

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Ao longo de 2024, aconteceram outras três Jornadas Regiões Turísticas, impactando o setor e profissionais do Sudoeste, Litoral e do Norte Pioneiro. Por meio das ações, cerca de 620 empresários e profissionais, de 42 municípios, foram impactados.

OUTRAS AÇÕES – Simultâneo à Jornada Regiões Turísticas, a Setu-PR está presente em dois espaços diferentes da feira: na zona interna de exposições e na Arena Digital da Coopavel. Nos locais, é possível encontrar estandes onde estão distribuídos mais de 60 expositores que têm a oportunidade de mostrar seus produtos e serviços ligados.

“Parabenizamos o Governo do Estado pelo espaço disponibilizado aos expositores no Show Rural. Uma oportunidade incrível que vai fazer a diferença na divulgação, atraindo cada vez mais turistas ao Paraná”, disse Crislaine Minuzzi, expositora da agência Mec Viagens.
PRESENÇAS – Também participaram da cerimônia de abertura da 4ª edição das Jornadas o vice-governador Darci Piana, o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara; o presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o prefeito de Cascavel, Renato Silva; o prefeito de Braganey, Valdir Zielinski; o prefeito de Boa Vista da Aparecida, Eduardo Henrichs; e o prefeito de Matelândia, Gabriel Cadini; além da presidente da IGR Riquezas do Oeste, Josi Daiane Borelli.

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Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

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O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.

Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.

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LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.

Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão. 

Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.

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“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda. 

DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.

Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.

Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.

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