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Forças definem estratégias para a segurança dos visitantes da Expo Umuarama

Forças definem estratégias para a segurança dos visitantes da Expo Umuarama
Uma reunião na noite desta terça-feira (23) na sede da Sociedade Rural (SRU) selou a linha de atuação dos representantes das principais forças de segurança para garantir a tranquilidade dos visitantes da 49ª Expo Umuarama/22ª Internacional, que será realizada de 7 a 17 de março próximo.
Da Polícia Civil, participaram o delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial (SDP) Gabriel Menezes, o delegado adjunto Adailton Ribeiro e o delegado operacional Leonardo Martinez. Menezes confirmou a vinda da unidade da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), com equipe exclusiva para ao atendimento ao público da Expo, e o aumento do efetivo operacional para agilizar os registros de flagrantes.
O comandante do 25º Batalhão da Polícia Militar, major Claudio Longo da Silva, foi representado pelo capitão Claudio Rocha e pela capitã Bruna Galli Silva. Eles confirmaram efetivos especializados para a vigilância em plataformas e a utilização de um drone com câmera termal.
O equipamento, da mais avançada tecnologia, oferece altíssima resolução e consegue captar, mesmo em áreas de luminosidade reduzida, o calor térmico humano. A vinda da cavalaria também foi sinalizada positivamente.
O capitão Alcimar Crescêncio, do 3º Pelotão da Força Verde de Umuarama, disse que o quadro de policiais será reforçado no período da exposição. Esta foi a 20ª reunião de preparativos para a segurança da Expo Umuarama que contou com a presença de Crescêncio. “Nosso reconhecimento a esse trabalho dedicado de tantos anos à segurança da nossa cidade e região”, agradeceu o presidente da SRU, Milton Gaiari.
O diretor da Guarda Municipal de Umuarama, Valdiney Rissato, e o secretário municipal de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana, Valdecir Gonçalves Capelli, informaram que a sinalização nas áreas externas do parque Dario Pimenta da Nóbrega será reforçada. O objetivo é facilitar e agilizar o acesso do público ao local que sedia um dos maiores eventos agropecuários, comerciais e regionais do Sul do Brasil.
A SRU trabalha com expectativa de atrair público recorde nesta 49ª edição. Pelo menos 300 mil pessoas são esperadas nos 11 dias da Feira. Seis deles (7/3, 10/3, 11/3, 12/3, 13/3 e 14/3) serão de entrega gratuita para público, com direito a assistir um dos melhores rodeios em touros e cavalos do Paraná.
Corpo de Bombeiros
O major Andrey Falkner Fernandes, comandante do 6º Subgrupamento de Bombeiros Independente, destacou que a estratégia adotada pela corporação em 2023 será mantida este ano. “O trabalho funcionou bem e nós vamos mantê-lo nesta edição”.
O IAT (Instituto Água e Terra), ligado ao governo do Estado, foi representado pelo chefe do escritório regional, Luis Carlos Borges Cardoso. O governo estadual é um dos maiores parceiros da SRU na realização da Expo Umuarama.
Segurança privada
O presidente da SRU apresentou a empresa que fará a segurança privada da Feira, a Alcateia, representada por seu diretor Odair José Scarso. Cerca de 200 profissionais serão colocados à disposição dentro do parque e nas áreas adjacentes. A equipe é a mesma que atuou na Expo 2023 e foi recontratada por atender as exigências da Sociedade Rural e atuar em conjunto com as forças oficiais.
Crateras na PR-323
Na reunião foi demonstrada preocupação com as crateras abertas pelas chuvas no trecho da PR-323 que fica no perímetro urbano de Umuarama. O governo do Estado já iniciou a obra emergencial no local, mas a previsão é de que os trabalhos só sejam concluídos dentro de no mínimo três meses.
A rodovia é um dos principais eixos de ligação com o parque. O objetivo é encontrar uma forma de desvio eficiente para não gerar engarrafamentos a caminho da Expo. Reuniões serão propostas com o DER e a Polícia Rodoviária Estadual, para ação conjunta.
A reunião contou com a participação em peso da diretoria da Sociedade Rural. Também estiverem presentes os ex-presidentes Sidney Lujan e Ailton Esteves, que hoje integram o conselho consultivo da entidade. Lujan e Esteves estão entre os fundadores da SRU e acumulam décadas de serviços prestados ao agronegócio regional.


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Agricultor vende na feira café cultivado em sua chácara e assim agrega valor ao produto

Cena icônica: Claudinei Martins Ribeiro mostra habilidade ímpar com a peneira. Foto: Danilo Martins/OBemdito
Quando se fala em agricultura familiar, buscar meios para agregar valor ao produto é um dos conselhos mais persistentes que os técnicos dão para os que tiram das lavouras seu sustento. Umuarama tem vários bons exemplos de quem acatou e se deu bem.
Um deles vem da comunidade de Três Placas, da Chácara São Lucas, que fica a 15 quilômetros do centro de Umuarama; nela, o foco é o café, da variedade obatã, e os protagonistas são Andreia Laguna Ribeiro, 48 anos, e Claudinei Martins Ribeiro, 54 anos.
Claudinei, ou o Nei, como é conhecido, cuida dos afazeres da lavoura; a esposa ajuda nas vendas, nas feiras de hortifrúti de quarta, sexta e domingo [eles são feirantes há 25 anos]. O casal recebeu a equipe d’OBemdito para mostrar a plantação do grão que hoje está supervalorizado [com preço considerado excelente]: cerca de R$ 800 a saca de 40 quilos, em coco].
Venda direta do café agrega valor
Em sua chácara de dois alqueires, Nei mantém cinco mil pés de café [junto com outras culturas, principalmente frutas], que rendem 150 sacas em coco ou 50, beneficiadas. “Vendo tudo na feira e mais um pouco que eu ‘pego’ do meu pai, que também é um pequeno produtor de café”, conta. São 200 quilos, moídos na hora, que saem da banca do casal, por semana.
Ele se diz apaixonado pela cultura do café. “Desde nascença!”, dispara, rindo. “Com seis anos de idade eu já estava debaixo dos pés de café, ajudando meus pais na colheita”, acrescenta, depois de exibir uma habilidade ímpar na derriça [retirada dos galhos] e no manejo da peneira; o sobe e desce dos grãos vermelhinhos sendo peneirados rendeu belas imagens.
A secagem no ‘terreirão’ também requer bastante atenção do produtor; já a etapa seguinte, a torra, ele terceiriza. Em relação a preço, costuma fixar um valor 10% a menos do praticado no mercado [o que fica em torno de R$ 32 o meio quilo]. Ele diz que, anos atrás, o preço não estava compensador e pensou em desistir da cultura… “Mas não ‘consegui desistir’… Sempre fui teimoso”, brinca.
A resiliência agora é comemorada. “Meu negócio é aqui, no meio da roça, cuidando do cafezal”, afirma, provando que não precisa de muita terra para viver com conforto. “Não posso reclamar: vivo muito bem com minha família nessa chácara”, exclama, contente.
Só alegria: Nei se diz apaixonado pela cultura do café
Guardião da tradição
Nos tempos áureos do café [décadas de 1960 e 1970] a região Noroeste se destacava no Paraná como grande produtora. A decadência provocou êxodo rural acentuado; os agricultores que permaneceram por aqui tiveram que buscar outras opções de cultivo. Atualmente pouquíssimos apostam na cultura.
“Eu sempre soube que meu caminho seria entre os cafezais”, diz Nei com um sorriso que reflete anos de dedicação e perseverança. Ele não esquece os desafios que enfrentou quando os preços eram desanimadores, mas nunca considerou abandonar essa ‘herança’ agrícola. Pelo contrário, viu nas adversidades uma oportunidade de agregar valor ao seu produto.
“Decidi assumir todas as etapas da produção: do plantio à colheita, do processamento à moagem; assim garanto a qualidade do café que ofereço para tantas pessoas que nos procuram na feira… O café que eu vendo é puro, honesto, saboroso e com selo da Vigilância Sanitária”, orgulha-se.
Ao lado de Andreia, Nei celebra o recente sucesso de seu negócio na feira, que considera a realização de um sonho. “Acho que mereço esse sucesso porque tenho amor pela terra, pelo meu trabalho e por poder colaborar para que tantas pessoas saboreiem o tão apreciado cafezinho“, arremata.
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