PARANÁ
Governo do Paraná vai comprar 93 cães para reforçar atividades policiais e de salvamento
Edital prevê investimentos de R$ 5,5 milhões para a aquisição dos animais, sendo 78 deles já treinados e 15 filhotes para treinamentos específicos. Eles serão distribuídos entre as diversas unidades de segurança pública conforme demanda, ao longo de dois anos.
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
O Governo do Estado vai reforçar os trabalhos de atuação de policiais e bombeiros estaduais com cães por meio da aquisição de 93 novos animais. A compra será feita por meio de procedimento licitatório, cujo edital foi lançado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), com um investimento estimado em R$ 5,5 milhões.

O anúncio foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que destacou que a compra dos cães visa reforçar a estrutura das forças de segurança estaduais, em complemento a outras ações, como a compra de helicópteros, viaturas e armamentos. “Esse é um complemento do trabalho dos nossos policiais, pois os cães são muito eficientes não apenas no policiamento ostensivo, mas também no combate ao tráfico de drogas, no socorro a vítimas de desastres e em ações de fiscalização”, afirmou.
“O Paraná vive o menor índice de criminalidade nos últimos 17 anos, fruto dessa estratégia de reforço estrutural e de valorização das forças de segurança pública, o que passa pelo aumento de 50% no efetivo de cães de faro à disposição dos policiais e bombeiros do Estado”, acrescentou o governador.
Atualmente, a Sesp conta com um efetivo de aproximadamente 200 cães, distribuídos em todas as regiões do Estado e em todas as corporações. Os animais atuam em conjunto com membros Polícia Militar – especialmente o Batalhão de Polícia de Choque e o Batalhão de Polícia Rodoviária –, Corpo de Bombeiros e em operações da Polícia Científica, Polícia Penal e Polícia Civil, que conta com o Núcleo de Operações com Cães. No Corpo de Bombeiros Militar, os animais trabalham junto ao Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost).
Durante o anúncio, o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, lembrou que os animais são peça fundamental para aumentar os índices de segurança estadual e na atuação em situações de emergência. “Os cães têm ajudado os policiais paranaenses a baterem recordes de apreensão de drogas no Estado, assim como na localização de criminosos”, disse. “Por meio do Gost, estes animais também tem sido enviados para outros estados, como o Rio Grande do Sul, para ajudar no salvamento a vítimas de desastres”.
ATUAÇÃO – Devido à sua alta capacidade olfativa, os cães apoiam policiais e bombeiros paranaenses em uma série de atividades. Entre as principais, estão a detecção de drogas e explosivos, fiscalizações de veículos em estradas, salvamentos de vítimas de desastres e busca de pessoas desaparecidas. Os animais também atuam em operações de controle de multidões e patrulhamento, nas quais a presença deles ajuda a prevenir atividades criminosas e serve de apoio tático aos agentes de segurança.
Dos 93 animais previstos no edital pelo Governo do Estado, 78 deles deverão ser fornecidos já adultos, com idade entre 12 e 36 meses, devidamente treinados para executar as suas funções. Os outros 15 serão fornecidos ainda filhotes para passarem por treinamento específico para atividades de buscas de pessoas, entorpecentes, armas e munições.
Os cães a serem fornecidos deverão ser de raças específicas, definidas com base nas características necessárias para o cumprimento da função a ser exercida por cada animal. Entre elas, estão os pastores alemão, belga e holandês, os bracos alemão, húngaro, de avergne e francês, retriever do labrador, beagle, bloodhound, border collie, weimaranar, blue heeler e red heeler.
Segundo o diretor Estrutural da Secretaria da Segurança Pública, major Cecílio Campiolo, o instrumento foi elaborado com estas características a partir da identificação da demanda existente nas diferentes forças policiais. “Algumas corporações já contam com policiais treinados e capacitados para treinar os cães, enquanto outras ainda não tem esse profissional e precisam de um animal que já esteja treinado e pronto para atuação”, justificou.
A aquisição ocorrerá via ata de registro de preço com empresas credenciadas no pregão eletrônico. Os novos cães deverão ser adquiridos de maneira gradativa, divididos em dez lotes ao longo de um ano de vigência do processo licitatório, que pode ser prorrogado por mais um ano. Durante este período, a Sesp deverá fazer adequações na estrutura para recepção dos animais e o treinamento de mais policiais para a realização de atividades conjuntas com os cachorros.
De acordo com o diretor da Sesp, o modelo de contratação tomou como base estudos feitos pela equipe interna junto a outras forças policiais do Brasil e do mundo. “Esta é uma evolução em relação aos procedimentos anteriores, quando eram adquiridas matrizes para reprodução, além do recebimento de cães doados, o que representava um processo mais demorado para termos os animais aptos a atuar. Com este contrato, temos mais garantias legais em relação ao emprego dos animais e um uso mais eficiente dos recursos públicos”, comentou.
ELEVAÇÃO – Em mais um passo para valorização do trabalho policial com cães, o governador Ratinho Junior assinou no ano passado um decreto que criou a Companhia Independente de Operações com Cães (CIOC). Desde que havia sido criada, na década de 1970, a unidade era vinculada ao Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque). Com a mudança, ela passou a ser subordinada diretamente ao Comando de Missões Especiais (CME) da Polícia Militar do Paraná.
Com sede em Curitiba, a CIOC também é responsável pela administração do Canil Central da PMPR, que fica localizado no bairro Pilarzinho, e conta com 28 cães nas modalidades de emprego de faro de explosivo, drogas e armas; e busca e captura de pessoas que tenham cometido algum crime.
O comandante interino da Companhia, capitão Marcelo Hoiser, ressalta que a aquisição de novos cães fortalecerá o combate ao crime em todo o Estado. “Tanto para nós quanto para a população do Paraná significa um grande avanço. Embora a criação própria seja extremamente necessária, quando você adquire um cão pronto aos moldes do que está sendo feito agora, você tem um ganho enorme de eficiência”, destacou.
Operações em terminais rodoviários, por exemplo, são muito mais rápidas e assertivas com a utilização do cão policial. “É o tipo de operação que uma equipe sem cães é difícil de executar, onde você teria que revistar bagagem por bagagem, e os cães são mais assertivos”, acrescentou.
A PMPR receberá 53 cães no período de um ano, que serão utilizados, inicialmente, para reposição dos que estarão se aposentando em 2025 e 2026. Logo que eles chegarem, os animais serão avaliados e, no período de 30 dias, devem estar aptos a entrarem em operação.
“Os cães atualmente são uma ferramenta indispensável. A humanidade não conhece outro recurso que possa ser empregado por forças de segurança melhores do que os cães para ajudar a elucidar crimes, localizar drogas, pessoas, armas e explosivos. Mesmo com o avanço tecnológico que se tem, e até mesmo fora do Brasil, a melhor ferramenta disponível ainda é o cão”, complementou Hoiser.
No caso dos 15 filhotes que serão adquiridos, eles serão treinados por policiais formados, inclusive pelo CIOC. O objetivo é que tão logo eles sejam entregues para as forças de segurança sejam iniciados os treinos de acordo com o seu emprego futuro. A equipe de treino e adestramento começa com brincadeiras simples e, com o decorrer do tempo, são apresentados a diversos tipos de estímulos.
No caso de um cão que será utilizado em controle de multidões, por exemplo, desde cedo ele é apresentado a pequenos estampidos. Já aquele que será utilizado para busca e captura, a partir do sexto mês de vida o cão começa a realizar trilhas de petiscos e rações, com o apoio do condutor. O cão de faro para drogas e armas começa a buscar o brinquedo fora do visual dele, fazendo com que ele precise utilizar o faro de forma mais aguçada.
K9 – Com a aquisição dos novos animais e a criação da CIOC, a Sesp estuda agora a adoção de um modelo inspirado nas polícias dos Estados Unidos. Chamada de K9, ela envolve a possibilidade de que os cães atuem como verdadeiros parceiros dos agentes de segurança, passando a morar com eles em vez de permanecerem em um canil quando não estão em serviço.
Esse modelo é conhecido por fortalecer o vínculo entre o policial e o cão, além de permitir um treinamento contínuo de disciplina mesmo fora do serviço e proporcionar mais bem-estar ao animal devido ao contato mais constante com os humanos.

Curitiba, 05 de fevereiro de 2025 – Governo do Estado vai reforçar atuação de cães em atividades policiais no Paraná.

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Curitiba, 05 de fevereiro de 2025 – Governo do Estado vai reforçar atuação de cães em atividades policiais no Paraná.
PARANÁ
Paraná acumula nota máxima nos principais indicadores fiscais nacionais e internacionais
O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.
Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros
Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.

Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado.
Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.
FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.
O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.
Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.
Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.
De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).
CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.
Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.
E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.
Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.
“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.
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