Geral
IAT alerta para preservação da fauna silvestre durante período reprodutivo das espécies
IAT alerta para preservação da fauna silvestre durante período reprodutivo das espécies
Pedido do órgão ambiental é para que a população busque uma convivência pacífica com esses animais, como o urubu-preto, carcará e o gambá, que ficam naturalmente mais vulneráveis nesta época do ano por se proliferarem rapidamente.
A transição dos dias mais frios para a temporada de calor, entre a primavera e o verão, coincide com o período de reprodução de algumas espécies da fauna silvestre paranaense. Por isso, o Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), reforça o pedido para que a população busque uma convivência pacífica com esses animais, que ficam naturalmente mais vulneráveis por se proliferarem rapidamente. São os casos do urubu-preto (Coragyps atratus), do carcará (Caracara plancus) e do gambá (Didelphis).
A fêmea do urubu-preto, por exemplo, costuma pôr cerca de dois ovos por ninhada, com incubação entre 32 e 39 dias. Em ambientes urbanos, chamados de antrópicos, essas aves buscam locais elevados e protegidos, como prédios e outras edificações. Por isso, é comum que a espécie seja vista próxima a janelas, varandas e telhados de apartamentos.


O carcará também busca pontos mais altos e protegidos para se reproduzir. Nas cidades, pode construir ninhos em varandas, floreiras e até caixas de ar-condicionado, aproveitando esses pontos para ter boa visibilidade e segurança na criação dos filhotes.
Bióloga da Diretoria de Patrimônio Natural do IAT, Nathalia Colombo destaca que a orientação é que, ao encontrar um ninho dessas espécies, não se faça a retirada nem a realocação, uma vez que o manuseio é proibido por lei. Além disso, reforça ela, interferir no local pode provocar comportamentos defensivos nas aves. “Para evitar a aproximação, recomenda-se o uso de telas ou outras barreiras físicas, impedindo que os animais utilizem apartamentos e varandas para construir o ninho”, diz Nathalia.
“A recomendação é não incomodar as aves, animais protegidos por leis ambientais. A presença do ninho indica que o local foi considerado seguro. Caso os moradores se sintam ameaçados ou percebam risco, o ideal é acionar a secretaria municipal de Meio Ambiente, a Polícia Ambiental ou o Setor de Fauna do Instituto Água e Terra”, afirma a técnica.
GAMBÁS – No caso dos gambás, a fase reprodutiva faz com que as fêmeas fiquem mais lentas por terem de carregar os filhotes em uma bolsa natural localizada na região do abdômen, os marsúpios, o que aumenta a probabilidade de serem vítimas de acidentes, especialmente durante o dia, quando saem em busca de parceiros ou de alimentos, comumente em áreas urbanas, transitando em locais muitas vezes movimentados, urbanos. “Eles não atacam, não vão fazer mal nenhum. É necessário prezar pela convivência pacífica”, afirma Nathália.
Ela ressalta que esses mamíferos são essenciais para manter o equilíbrio do ecossistema, já que, ao se alimentarem de frutos, auxiliam na dispersão de sementes, o que contribui para o surgimento de novas árvores. Além disso, dentro do seu papel ecológico, se alimentam de espécies venenosas e peçonhentas como serpentes, escorpiões e aranhas, e têm a capacidade de comer milhares de carrapatos por semana.
INTERAÇÃO – A interação com qualquer espécie da fauna silvestre ou sinantrópica (animal que se adaptou a viver próximo aos humanos em ambientes urbanos) deve ser feita exclusivamente por profissionais habilitados. É proibido capturar, perseguir ou abater esses animais, assim como alimentá-los. Essa prática evita riscos de transmissão de doenças.
Ao perceber que o ninho representa algum risco ou ameaça, o procedimento ideal é buscar orientação especializada. Nesse caso, deve-se entrar em contato com o setor de Fauna do IAT ou com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). As denúncias podem ser feitas de forma anônima e segura por meio do telefone 181 (Disque Denúncia). Os órgãos poderão avaliar a situação e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança tanto dos animais quanto da comunidade.
CRIA – Implementado em 2020, o Programa de Voluntariado para Cuidados e Reabilitação Intensiva de Animais Silvestres (CRIA) proporciona aos cidadãos interessados a oportunidade de auxiliar no cuidado de animais silvestres de forma adequada. O foco do voluntariado é o atendimento a filhotes órfãos de espécies que não oferecem riscos, com destaque para os filhotes de gambás.
O intuito do programa é estimular o voluntariado e a educação ambiental para a proteção da fauna nativa. Para participar, o interessado deve entrar no site do IAT, preencher o formulário e realizar um Curso EaD gratuito. É necessário, ainda, ser maior de idade, apresentar a carteira de vacinação atualizada e assinar os termos de compromisso.
Geral
Vacina para gestantes contra o vírus sincicial respiratório é incorporada ao SUS
Vacina para gestantes contra o vírus sincicial respiratório é incorporada ao SUS
Imunizante protege recém-nascidos nos primeiros meses de vida
Imunização visa proteger recém-nascidos de doenças respiratórias graves nos primeiros meses de vida

As gestantes paranaenses contarão ainda neste ano com um novo imunizante no calendário de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS): a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O Ministério da Saúde anunciou o envio das doses aos estados a partir da segunda quinzena de novembro, e o Paraná já se organiza para imunizar as 138.008 gestantes aptas a receber a vacina.
O imunizante será aplicado em dose única em mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade materna. O objetivo é proteger o recém-nascido nos primeiros seis meses de vida, período de maior vulnerabilidade a doenças graves causadas pelo VSR, como bronquiolite e pneumonia.
Ao ser vacinada, a gestante transfere anticorpos ao feto por meio da placenta, reduzindo o risco de infecção grave e complicações respiratórias após o nascimento.
“A incorporação deste novo imunizante é um passo muito significativo para a saúde pública. É um ganho importante para o cuidado da mãe e do bebê, pois vacinando as gestantes contra o VSR elas conferem imunidade passiva ao filho, protegendo-o contra infecção grave nos primeiros meses de vida”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já iniciou o planejamento técnico e operacional para a chegada do novo imunizante, incluindo capacitação das equipes municipais sobre armazenamento, aplicação e registro das doses. Assim que o Ministério da Saúde confirmar o envio, as vacinas serão distribuídas às regionais e repassadas aos municípios.
“O vírus, no inverno passado, atingiu muitas pessoas, chegando a fazer vítimas. A vacinação está à disposição, e já estamos nos organizando para fazer a melhor imunização contra o vírus sincicial respiratório aqui no Paraná”, acrescentou o secretário.
O vírus sincicial respiratório é uma das principais causas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em bebês, especialmente nos menores de seis meses. A infecção pode evoluir para quadros severos, exigindo internação hospitalar.
De acordo com o Informe Epidemiológico de Síndromes Respiratórias Agudas Graves da Sesa, o VSR é identificado anualmente como um dos vírus mais prevalentes nas amostras analisadas pelo Lacen/PR, o que reforça a importância da imunização preventiva.
Durante a gestação, as vacinas têm dupla função: protegem a mãe e o bebê.
Pelo SUS, o calendário nacional inclui os seguintes imunizantes recomendados para gestantes:
• Dupla adulto (dT)
• dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto)
• Hepatite B
• Influenza (gripe)
• Covid-19
• E, a partir deste ano, vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
A Sesa orienta que todas as gestantes procurem a unidade de saúde de referência para se informar sobre as vacinas indicadas e o cronograma de aplicação.

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