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Janiópolis: Ismael e Eides participam de Assembleia do Consórcio Condescom

Janiópolis: Ismael e Eides participam de Assembleia do Consórcio Condescom
O prefeito Ismael José Dezanoski e o prefeito eleito de Janiópolis, Eides Guedes participaram da Assembleia Geral Extraordinária do Consórcio Condescom, na última sexta-feira (06/12). Durante o evento que reuniu prefeitos atuais e recém-eleitos foram definidas estratégias e ações integradas para 2025.
Entre os principais pontos, destacaram-se a aprovação do Orçamento 2025/PLACIC, que trazem uma visão inovadora para fortalecer a gestão regional em áreas como infraestrutura, turismo, agricultura, inovação, compras públicas e educação. Além disso, foi apresentada a prestação de contas de 2024, reforçando a transparência com a distribuição de planilhas detalhadas de convênios aos municípios.
Os prefeitos também foram incentivados a cadastrar projetos em programas disponibilizados pela Itaipu, ampliando o impacto regional.
Outra pauta aprovada foi o projeto macro de desenvolvimento regional, defendido em Brasília, pelo Vice Presidente Fabio e Renatinho, junto a bancada Paranaense, que prevê um investimento superior a R$ 10 milhões para atender todos os municípios consorciados, ao invés de municípios isolados, com a priorização de equipamentos a ser definida após a promulgação da lei orçamentaria ao orçamento 2025-OGU.
Também foram atualizadas informações sobre a emenda de R$ 6 milhões destinada a caminhões, espargidos, usinas de micro pavimento e sinalização viária, aguardando liberação pelo ministério após atender as determinações do STF.
O convênio com o DEPPEN, que permitirá a fabricação de pavers por detentos para construção de calçadas a baixo custo, foi igualmente aprovado.
O presidente do consórcio, prefeito Miliossi, destacou as conquistas alcançadas, como a aquisição de mais de R$ 15 milhões em maquinários, e anunciou o término de seu mandato em dezembro de 2024. A partir de janeiro de 2025, a presidência será assumida pelo prefeito Fábio Dalécio, fundador do consórcio.


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Agricultor vende na feira café cultivado em sua chácara e assim agrega valor ao produto

Cena icônica: Claudinei Martins Ribeiro mostra habilidade ímpar com a peneira. Foto: Danilo Martins/OBemdito
Quando se fala em agricultura familiar, buscar meios para agregar valor ao produto é um dos conselhos mais persistentes que os técnicos dão para os que tiram das lavouras seu sustento. Umuarama tem vários bons exemplos de quem acatou e se deu bem.
Um deles vem da comunidade de Três Placas, da Chácara São Lucas, que fica a 15 quilômetros do centro de Umuarama; nela, o foco é o café, da variedade obatã, e os protagonistas são Andreia Laguna Ribeiro, 48 anos, e Claudinei Martins Ribeiro, 54 anos.
Claudinei, ou o Nei, como é conhecido, cuida dos afazeres da lavoura; a esposa ajuda nas vendas, nas feiras de hortifrúti de quarta, sexta e domingo [eles são feirantes há 25 anos]. O casal recebeu a equipe d’OBemdito para mostrar a plantação do grão que hoje está supervalorizado [com preço considerado excelente]: cerca de R$ 800 a saca de 40 quilos, em coco].
Venda direta do café agrega valor
Em sua chácara de dois alqueires, Nei mantém cinco mil pés de café [junto com outras culturas, principalmente frutas], que rendem 150 sacas em coco ou 50, beneficiadas. “Vendo tudo na feira e mais um pouco que eu ‘pego’ do meu pai, que também é um pequeno produtor de café”, conta. São 200 quilos, moídos na hora, que saem da banca do casal, por semana.
Ele se diz apaixonado pela cultura do café. “Desde nascença!”, dispara, rindo. “Com seis anos de idade eu já estava debaixo dos pés de café, ajudando meus pais na colheita”, acrescenta, depois de exibir uma habilidade ímpar na derriça [retirada dos galhos] e no manejo da peneira; o sobe e desce dos grãos vermelhinhos sendo peneirados rendeu belas imagens.
A secagem no ‘terreirão’ também requer bastante atenção do produtor; já a etapa seguinte, a torra, ele terceiriza. Em relação a preço, costuma fixar um valor 10% a menos do praticado no mercado [o que fica em torno de R$ 32 o meio quilo]. Ele diz que, anos atrás, o preço não estava compensador e pensou em desistir da cultura… “Mas não ‘consegui desistir’… Sempre fui teimoso”, brinca.
A resiliência agora é comemorada. “Meu negócio é aqui, no meio da roça, cuidando do cafezal”, afirma, provando que não precisa de muita terra para viver com conforto. “Não posso reclamar: vivo muito bem com minha família nessa chácara”, exclama, contente.
Só alegria: Nei se diz apaixonado pela cultura do café
Guardião da tradição
Nos tempos áureos do café [décadas de 1960 e 1970] a região Noroeste se destacava no Paraná como grande produtora. A decadência provocou êxodo rural acentuado; os agricultores que permaneceram por aqui tiveram que buscar outras opções de cultivo. Atualmente pouquíssimos apostam na cultura.
“Eu sempre soube que meu caminho seria entre os cafezais”, diz Nei com um sorriso que reflete anos de dedicação e perseverança. Ele não esquece os desafios que enfrentou quando os preços eram desanimadores, mas nunca considerou abandonar essa ‘herança’ agrícola. Pelo contrário, viu nas adversidades uma oportunidade de agregar valor ao seu produto.
“Decidi assumir todas as etapas da produção: do plantio à colheita, do processamento à moagem; assim garanto a qualidade do café que ofereço para tantas pessoas que nos procuram na feira… O café que eu vendo é puro, honesto, saboroso e com selo da Vigilância Sanitária”, orgulha-se.
Ao lado de Andreia, Nei celebra o recente sucesso de seu negócio na feira, que considera a realização de um sonho. “Acho que mereço esse sucesso porque tenho amor pela terra, pelo meu trabalho e por poder colaborar para que tantas pessoas saboreiem o tão apreciado cafezinho“, arremata.
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