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Líder no Ideb, Paraná reforça parceria com institutos para avançar na educação

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Foto: Gabriel Rosa/AEN

Ratinho Junior se reuniu com representantes do Instituto Sonho Grande, da Fundação Itaú Social, da Fundação Lemann e do Instituto Natura e da APIS. Parceria do Paraná com essas instituições tem como foco a ampliação da Educação Integral no Ensino Médio, alfabetização na idade certa e o uso da tecnologia para impulsionar o aprendizado.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta segunda-feira (17), no Palácio Iguaçu, representantes do Instituto Sonho Grande, da Fundação Itaú Social, da Fundação Lemann e do Instituto Natura e da APIS, que atuam em parceria com o Estado no desenvolvimento de programas e iniciativas de fortalecimento da educação. No encontro, foram apresentados alguns resultados dos convênios e os trabalhos que vêm sendo desempenhados no ensino público estadual.

A parceria do Paraná com essas instituições tem como foco três frentes principais: ampliação da Educação Integral no Ensino Médio, alfabetização na idade certa e o uso da tecnologia para impulsionar o aprendizado.

Um dos principais índices destacados, por exemplo, foi a evolução do Paraná no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nas escolas do Ensino Médio com ensino integral. Com crescimento de 18% na nota média, o Estado teve o maior crescimento do Brasil entre 2021 e 2023.

“A educação segue sendo uma prioridade da nossa gestão, com programas inovadores e focados em resultados. Tivemos a melhor nota geral do Ideb e estamos avançando em muitas áreas específicas, guiados pelas melhores práticas que existem no mundo para levar o melhor do ensino aos nossos alunos”, disse Ratinho Junior.
EDUCAÇÃO INTEGRAL – Os números do Ideb mostram que o Paraná tem a melhor nota geral no Ensino Médio, com 4,9, e a melhor nota geral também nos anos finais do Ensino Fundamental, com 5,5.

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Considerando apenas as escolas integrais, o Paraná atingiu a nota de 5,2 para as escolas do Ensino Médio, frente a uma média brasileira de 4,7, e de 5,5 no Ensino Fundamental, diante da média brasileira de 5,4.

A expansão da educação integral tem proporcionado um impacto significativo no aprendizado dos estudantes. Estudos mostram que alunos de escolas com jornada estendida têm um acréscimo equivalente a dois anos de aprendizado em Língua Portuguesa e 2,5 anos em Matemática.

“Em cinco anos, o Estado saltou de 34 escolas de ensino médio com ensino integral para mais de 400. Isso é fruto desta parceria com o Instituto Sonho Grande, por exemplo, que nos ajudou a identificar quais as melhores formas de realizar esta expansão, e o resultado é essa evolução no Ideb”, afirmou o secretário de Educação, Roni Miranda.

Atualmente, 19% das escolas de Ensino Médio do Estado têm oferta de ensino integral, abrangendo 60% dos municípios paranaenses. “A gente tem feito um trabalho focado na expansão com qualidade do ensino médio integral aqui no Estado e os resultados são fantásticos. A gente tem muito orgulho de ter contribuído e feito parte dessa jornada, e tem altas expectativas sobre os resultados que ainda vão surgir aqui da educação do Paraná”, afirmou a diretora executiva do Instituto Sonho Grande, Ana Paula Pereira.
ALFABETIZAÇÃO E TECNOLOGIA – Além disso, o Estado registra bons resultados em outras áreas da educação. No que diz respeito à alfabetização, o Paraná registrou um crescimento nos últimos anos e chegou a 73% dos alunos sabendo ler e escrever na idade certa.

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Outro destaque da reunião foi o papel da tecnologia como ferramenta de suporte ao ensino. O Paraná se consolidou como pioneiro na implementação da inteligência artificial na educação, com a adoção do Khanmigo, um assistente virtual que auxilia professores e alunos no aprendizado. A tecnologia tem demonstrado um aumento de 50% a 110% no desempenho dos estudantes em Matemática.

Ao final do encontro, os representantes dos institutos entregaram uma placa ao governador em reconhecimento ao desempenho do Paraná como o estado que mais evoluiu no Ideb nas escolas integrais do Ensino Médio. PRESENÇAS – Também estiveram presentes na reunião o secretário de Planejamento, Guto Silva; a superintendente da Fundação Itaú Social, Patrícia Gomes; a vice-presidente da Fundação Lemann, Daniela Caldeirinha; a gerente de Políticas Públicas educacionais do Instituto Natura, Iara Vianna; a diretora executiva do APIS, Luiza Toledo; e Pedro Giannini, do Instituto Sonho Grande.

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Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

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O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.

Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.

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LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.

Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão. 

Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.

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“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda. 

DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.

Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.

Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.

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