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Nova lei altera trabalho aos domingos e feriados a partir de julho; veja como fica

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Foto: Hay Dmitriy/Deposit Photos

As mudanças trazem critérios específicos para atuação nesses dias

A partir de 1º de julho, uma nova lei trabalhista altera as regras para quem trabalha aos domingos e feriados, afetando milhões de profissionais e empresas em todo o país. As mudanças trazem critérios específicos para atuação nesses dias e podem mexer tanto nas escalas quanto nos pagamentos.

Convenção coletiva passa a regular trabalho em feriados

A Portaria nº 3.665/2023, publicada no Diário Oficial da União em 20 de dezembro de 2024, estabelece que o trabalho em feriados no comércio agora depende de acordos coletivos. Antes, o empregador decidia sozinho se chamaria o funcionário para trabalhar nesses dias. A nova lei também derruba trechos da Portaria nº 671/2021, que antes permitia o trabalho em domingos e feriados sem necessidade de negociação.

Sindicatos terão papel central nas negociações

Como a regra exige acordos coletivos, os sindicatos de patrões e empregados precisarão sentar à mesa para definir as condições. Agora há duas formas de regulamentar o trabalho em feriados: por convenção coletiva ou por lei municipal.

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A portaria só muda as regras para comércio e alguns serviços, como turismo. Profissionais de áreas essenciais — saúde, transporte, segurança e energia, por exemplo — continuam podendo trabalhar normalmente nesses dias. A mudança não é uma proibição geral.

A medida fortalece os sindicatos, algo que está alinhado com as políticas do governo Lula. Além disso, os trabalhadores podem ganhar benefícios extras, como folgas ou bonificações, em troca do trabalho em feriados. No entanto, ele alerta que empresas menores terão menos poder de negociação.

Por outro lado, existem especialistas que criticam a burocracia que a mudança pode trazer. O principal argumento é a relação entre patrão e empregado, que segundo eles, já é cheia de regras no Brasil, fica ainda mais complicada.

RH terá mais trabalho para acompanhar as novas regras

Embora alguns enxerguem aspectos positivos na nova portaria, como a aproximação entre empregadores e sindicatos, outros destacam o aumento da carga burocrática. A fiscalização sobre as empresas tende a se intensificar, exigindo maior atenção dos departamentos de recursos humanos.

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Outro ponto de atenção é o possível prejuízo a trabalhadores que dependem do adicional de 100% por atuar em feriados. Empresas dos setores afetados precisarão acelerar as negociações com seus sindicatos para evitar descumprimentos e penalidades.

Contexto e justificativas para a mudança

Agora, empresas só poderão funcionar em feriados após celebrarem acordos com os sindicatos representantes de seus empregados. Anteriormente, a Portaria nº 671/2021 permitia essa operação sem consulta sindical.

A nova portaria, assinada em 2023, teve sua implementação postergada para este ano. De acordo com o governo, a atualização “restaura a conformidade legal”, uma vez que, no setor comercial, uma lei de 2000 já exigia negociação sindical para trabalho em feriados.

Atividades já autorizadas por legislação a funcionarem em domingos e feriados — como turismo, entretenimento e serviços essenciais — seguem liberadas. Os direitos trabalhistas relacionados à remuneração também não sofrem alterações: o pagamento em dobro ou a folga compensatória continuam garantidos. Empresas que descumprirem as novas regras estarão sujeitas a multas e penalidades.

(OBemdito com informação Ministério do Trabalho e Emprego)

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Tragédia em Rio Bonito do Iguaçu: veja a lista com as seis vítimas confirmadas; centenas ficaram feridos

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Tragédia em Rio Bonito do Iguaçu: veja a lista com as seis vítimas confirmadas; centenas ficaram feridos

A Polícia Científica do Paraná confirmou neste sábado, 8, a identificação de cinco das seis vítimas fatais do tornado que atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do estado, na tarde de sexta-feira, 7. O fenômeno climático provocou destruição em larga escala, deixando centenas de feridos e milhares de desabrigados.
As vítimas oficialmente identificadas são:

• Jose Neri Geremias, 53 anos (vítima de Guarapuava)
• Julia Kwapis, 14 anos
• Jurandir Nogueira Ferreira, 49 anos
• Claudino Paulino Risse, 57 anos
• Adriane Maria de Moura, 47 anos
• Jose Gieteski, 83 anos

José Neri, Julia Kwapis, Jurandir Nogueira Ferreira, Claudino Risso e Adriane Maria de Moura, vítimas do tornado no Paraná | Fotos: Cedidas pela família
‘Só vi quando a casa desabou em cima de mim’: vítima relata destruição
A diarista Eloina da Silva, de 45 anos, estava na cozinha fazendo o jantar para a família quando o teto da casa começou a ruir durante o tornado. A mulher contou ao Estadão que foi socorrida desacordada após ser atingida pela estrutura do imóvel.
“Só vi quando a minha casa desabou em cima de mim. É o que eu consigo lembrar”, contou a diarista. Um dos dois filhos de Silva também estava dentro da casa no momento do fenômeno sem precedentes na história do Estado, mas ele não ficou ferido.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o município localizado a aproximadamente 380 quilômetros de Curitiba registrou ventos acima de 250 km/h.
“Foi dentro de segundos. Uma destruição. Foi muito feio”, lembrou. A estrutura desabou, e parte da casa caiu sobre ela. “Eu estava sangrando muito e tiveram que me levar desacordada para o hospital. A estrutura da casa caiu em cima de mim. Acho que foi um pedaço de madeira que caiu na minha cabeça”, relatou.
A diarista conta que sofreu ferimentos graves e foi levada para um hospital da região que estava lotado. Segundo o Governo do Paraná, ao menos 750 pessoas que ficaram feridas no tornado foram atendidas até o início da tarde deste sábado, 8.

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O atendimento inicial das vítimas está sendo feito em duas unidades hospitalares, uma unidade básica de saúde (UBS) e uma faculdade de Laranjeiras do Sul. Os pacientes que precisam de transferências são encaminhados ao Hospital Universitário de Cascavel e ao Hospital Regional de Guarapuava.
“Na cabeça, estou com um corte. Em um braço, levei sete ou oito pontos. Em uma perna, do joelho para baixo, estou com 15 pontos. Do joelho para cima, tem dez. Na boca, estou com sete pontos”, diz Silva, que recebeu alta por volta das 4h da madrugada.
Ao Estadão, a mulher afirmou que está com os filhos na casa da irmã, no Campo do Bugre, distrito de Rio Bonito do Iguaçu. Segundo ela, um de seus vizinhos está entre os seis mortos em decorrência do tornado.
O governador Ratinho Junior (PSD) decretou luto oficial de três dias em razão das mortes dos moradores das cidades afetadas.

 


Foto: Ari Dias/AEN

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