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Papa Francisco é internado para tratamento de bronquite

Comunidade do Vaticano afiram que Francisco realizará exames diagnósticos para acompanhamento da doença
O papa Francisco foi hospitalizado nesta sexta-feira (14) para continuar o tratamento de bronquite, segundo o Vaticano.
Em nota, a Igreja Católica confirmou que o pontífice seguiu para o hospital para realizar exames de acompanhamento da doença, que ainda persiste.
“Na manhã de hoje, ao término de suas audiências, o papa Francisco foi internado no Policlinico Agostino Gemelli para a realização de exames diagnósticos necessários e para dar continuidade ao tratamento da bronquite, que ainda persiste, em ambiente hospitalar”, diz a nota.
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, tem 88 anos e, desde 2013, lidera a Igreja Católica no mundo. Recentemente, ele foi diagnosticado com bronquite e passou a realizar audiências em sua casa no Vaticano.
Em um dos episódios, Francisco pediu a seu assistente que lesse o catecismo porque estava com um “resfriado forte”.
Mesmo com as dificuldades, o papa Francisco mantém a agenda diária de compromissos e participa de reuniões no Vaticano. O último compromisso antes da ida ao hospital foi uma reunião oficial com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico.
Problemas de saúde
A saúde do papa é motivo de preocupação. Em meados de janeiro, Francisco caiu em sua residência e machucou o braço direito, mas não houve fratura. Ele usou uma tipoia para imobilizar o local machucado por alguns dias.
Antes disso, em dezembro do ano passado, o pontífice machucou o queixo ao batê-lo em uma mesa de cabeceira. Na época, ele apareceu com um hematoma roxo na região atingida, o que despertou a curiosidade dos fiéis. Só depois da aparição é que o Vaticano confirmou o acidente.
Quem é o papa Francisco?
Jorge Mario Bergoglio é o primeiro papa do continente americano. Da congregação dos jesuítas, o argentino era arcebispo de Buenos Aires quando foi nomeado chefe da Igreja Católica.
É conhecido por declarações que promovem a acolhida, mas que, ao mesmo tempo, geram discussões dentro da Igreja. Um exemplo são as críticas às deportações de imigrantes realizadas pelo governo dos EUA e a aprovação de uma diretriz que permite que homens gays entrem nos seminários, desde que não haja relação sexual.


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Agricultor vende na feira café cultivado em sua chácara e assim agrega valor ao produto

Cena icônica: Claudinei Martins Ribeiro mostra habilidade ímpar com a peneira. Foto: Danilo Martins/OBemdito
Quando se fala em agricultura familiar, buscar meios para agregar valor ao produto é um dos conselhos mais persistentes que os técnicos dão para os que tiram das lavouras seu sustento. Umuarama tem vários bons exemplos de quem acatou e se deu bem.
Um deles vem da comunidade de Três Placas, da Chácara São Lucas, que fica a 15 quilômetros do centro de Umuarama; nela, o foco é o café, da variedade obatã, e os protagonistas são Andreia Laguna Ribeiro, 48 anos, e Claudinei Martins Ribeiro, 54 anos.
Claudinei, ou o Nei, como é conhecido, cuida dos afazeres da lavoura; a esposa ajuda nas vendas, nas feiras de hortifrúti de quarta, sexta e domingo [eles são feirantes há 25 anos]. O casal recebeu a equipe d’OBemdito para mostrar a plantação do grão que hoje está supervalorizado [com preço considerado excelente]: cerca de R$ 800 a saca de 40 quilos, em coco].
Venda direta do café agrega valor
Em sua chácara de dois alqueires, Nei mantém cinco mil pés de café [junto com outras culturas, principalmente frutas], que rendem 150 sacas em coco ou 50, beneficiadas. “Vendo tudo na feira e mais um pouco que eu ‘pego’ do meu pai, que também é um pequeno produtor de café”, conta. São 200 quilos, moídos na hora, que saem da banca do casal, por semana.
Ele se diz apaixonado pela cultura do café. “Desde nascença!”, dispara, rindo. “Com seis anos de idade eu já estava debaixo dos pés de café, ajudando meus pais na colheita”, acrescenta, depois de exibir uma habilidade ímpar na derriça [retirada dos galhos] e no manejo da peneira; o sobe e desce dos grãos vermelhinhos sendo peneirados rendeu belas imagens.
A secagem no ‘terreirão’ também requer bastante atenção do produtor; já a etapa seguinte, a torra, ele terceiriza. Em relação a preço, costuma fixar um valor 10% a menos do praticado no mercado [o que fica em torno de R$ 32 o meio quilo]. Ele diz que, anos atrás, o preço não estava compensador e pensou em desistir da cultura… “Mas não ‘consegui desistir’… Sempre fui teimoso”, brinca.
A resiliência agora é comemorada. “Meu negócio é aqui, no meio da roça, cuidando do cafezal”, afirma, provando que não precisa de muita terra para viver com conforto. “Não posso reclamar: vivo muito bem com minha família nessa chácara”, exclama, contente.
Só alegria: Nei se diz apaixonado pela cultura do café
Guardião da tradição
Nos tempos áureos do café [décadas de 1960 e 1970] a região Noroeste se destacava no Paraná como grande produtora. A decadência provocou êxodo rural acentuado; os agricultores que permaneceram por aqui tiveram que buscar outras opções de cultivo. Atualmente pouquíssimos apostam na cultura.
“Eu sempre soube que meu caminho seria entre os cafezais”, diz Nei com um sorriso que reflete anos de dedicação e perseverança. Ele não esquece os desafios que enfrentou quando os preços eram desanimadores, mas nunca considerou abandonar essa ‘herança’ agrícola. Pelo contrário, viu nas adversidades uma oportunidade de agregar valor ao seu produto.
“Decidi assumir todas as etapas da produção: do plantio à colheita, do processamento à moagem; assim garanto a qualidade do café que ofereço para tantas pessoas que nos procuram na feira… O café que eu vendo é puro, honesto, saboroso e com selo da Vigilância Sanitária”, orgulha-se.
Ao lado de Andreia, Nei celebra o recente sucesso de seu negócio na feira, que considera a realização de um sonho. “Acho que mereço esse sucesso porque tenho amor pela terra, pelo meu trabalho e por poder colaborar para que tantas pessoas saboreiem o tão apreciado cafezinho“, arremata.
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