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Paraná chega aos melhores resultados da história em atividades da agropecuária
Paraná chega aos melhores resultados da história em atividades da agropecuária
Maior produtor nacional de frango do Brasil, detendo 29% do rebanho nacional. Em 2010 o peso do Estado na cadeia nacional era de 21%. Outro destaque é na produção suína. Foram 7,3 milhões de cabeças criadas no ano passado, um aumento de 5,3% na comparação com o ano anterior.

Palotina – 10-10-2020 – Cooperativa C Vale – Industria de Aves e Tilapia – Foto : Jonathan Campos / AEN

Nova Aurora – 09-10-2020 – Cooperativa Copacol – Abate de Tilapia – Foto : Jonathan Campos / AEN

GRANJA DE FRANGOS – Lídio Michels – Produtor de Frangos em Toledo, Oeste do Paraná – Toledo, 29/06/2021 – Foto: Ari Dias/AEN
O Paraná bateu recordes na pecuária em 2024, registrando os maiores valores da história na produção de suínos, frango, leite, ovos e mel. Os dados são da Pesquisa Pecuária Municipal, divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou um crescimento de 8,7% na pecuária estadual, com o valor da produção ultrapassando R$ 17,3 bilhões.
Maior produtor nacional de frango do Brasil, detendo 29% do rebanho nacional, o Paraná bate recordes sucessivos desde 2012 na criação de galináceos, que abrange galinhas, galos, frangos, pintinhos e aves da mesma espécie. Em 2010 o peso do Estado na cadeia nacional era de 21%. Em 2017 ultrapassou 25% e a expansão é contínua desde então.
Os aviários paranaenses somaram quase 456 milhões de aves em 2024, 10,7 milhões a mais que no ano anterior, o que representa um aumento de 2,4%. É o melhor resultado da série histórica iniciada em 1974, aponta o IBGE. Em 2010 eram 265 milhões, ou seja, o número quase duplicou no intervalo de 15 anos.
Outro destaque é na produção suína, atividade em que o Paraná ocupa a segunda nacional e responde por 16,6% da produção brasileira. Foram 7,3 milhões de cabeças criadas no ano passado, um aumento de 5,3% na comparação com o ano anterior, o maior quantitativo já registrado na série histórica. Em 2010 o Paraná detinha 13,1% da participação. Toledo, na região Oeste, é a cidade com o maior rebanho do Brasil, com 576 mil cabeças.

O valor da produção leiteira do também chegou ao maior da história, com R$ 12,1 bilhões em 2024, aumento de 6,6% frente a 2023. O Estado é o segundo maior produtor nacional e tem as cidades de Castro e Carambeí como as principais do Brasil na atividade. Ela vem crescendo sucessivamente desde 2007. Para se ter ideia, na comparação com 2010, o salto foi de 410%.
A produção de ovos de galinha é outro segmento que o Paraná se destaca, com aumentos sucessivos desde 2015. O valor de produção somou quase R$ 3 bilhões no ano passado, alta de 6,4% ante 2023 e também o maior da história. Além disso, a produção de ovos de codorna também é recordo, chegando a R$ 17,1 milhões no ano passado.
O Paraná detém 9,3% da participação nacional nesse mercado, o segundo melhor índice da história recente, atrás apenas de 2020, com 9,4%.
Maior produtor nacional de mel de abelha, com quase 18% de participação no cenário brasileiro, o Paraná também bate recordes sucessivos na apicultura. Foram R$ 180,8 milhões de valor de produção em 2024, 24,4% a mais que no ano anterior. Em termos de produção, o crescimento foi de 15,7% em 2024, totalizando 9,8 mil toneladas, o mais alto já registrado na série histórica da pesquisa.
Duas cidades paranaenses estão entre as cinco que mais produziram mel no ano passado: Arapoti, com 1,12 mil toneladas produzidas, segundo maior volume entre os municípios brasileiros, e Ortigueira, com 805 mil quilos, quinto melhor resultado do País.
Foto: Gilson Abreu/AEN
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Vacina para gestantes contra o vírus sincicial respiratório é incorporada ao SUS
Vacina para gestantes contra o vírus sincicial respiratório é incorporada ao SUS
Imunizante protege recém-nascidos nos primeiros meses de vida
Imunização visa proteger recém-nascidos de doenças respiratórias graves nos primeiros meses de vida

As gestantes paranaenses contarão ainda neste ano com um novo imunizante no calendário de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS): a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O Ministério da Saúde anunciou o envio das doses aos estados a partir da segunda quinzena de novembro, e o Paraná já se organiza para imunizar as 138.008 gestantes aptas a receber a vacina.
O imunizante será aplicado em dose única em mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade materna. O objetivo é proteger o recém-nascido nos primeiros seis meses de vida, período de maior vulnerabilidade a doenças graves causadas pelo VSR, como bronquiolite e pneumonia.
Ao ser vacinada, a gestante transfere anticorpos ao feto por meio da placenta, reduzindo o risco de infecção grave e complicações respiratórias após o nascimento.
“A incorporação deste novo imunizante é um passo muito significativo para a saúde pública. É um ganho importante para o cuidado da mãe e do bebê, pois vacinando as gestantes contra o VSR elas conferem imunidade passiva ao filho, protegendo-o contra infecção grave nos primeiros meses de vida”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já iniciou o planejamento técnico e operacional para a chegada do novo imunizante, incluindo capacitação das equipes municipais sobre armazenamento, aplicação e registro das doses. Assim que o Ministério da Saúde confirmar o envio, as vacinas serão distribuídas às regionais e repassadas aos municípios.
“O vírus, no inverno passado, atingiu muitas pessoas, chegando a fazer vítimas. A vacinação está à disposição, e já estamos nos organizando para fazer a melhor imunização contra o vírus sincicial respiratório aqui no Paraná”, acrescentou o secretário.
O vírus sincicial respiratório é uma das principais causas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em bebês, especialmente nos menores de seis meses. A infecção pode evoluir para quadros severos, exigindo internação hospitalar.
De acordo com o Informe Epidemiológico de Síndromes Respiratórias Agudas Graves da Sesa, o VSR é identificado anualmente como um dos vírus mais prevalentes nas amostras analisadas pelo Lacen/PR, o que reforça a importância da imunização preventiva.
Durante a gestação, as vacinas têm dupla função: protegem a mãe e o bebê.
Pelo SUS, o calendário nacional inclui os seguintes imunizantes recomendados para gestantes:
• Dupla adulto (dT)
• dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto)
• Hepatite B
• Influenza (gripe)
• Covid-19
• E, a partir deste ano, vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
A Sesa orienta que todas as gestantes procurem a unidade de saúde de referência para se informar sobre as vacinas indicadas e o cronograma de aplicação.

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