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Paraná detém 14,6% da produção nacional de mel e se torna líder do setor no País

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Paraná detém 14,6% da produção nacional de mel e se torna líder do setor no País

O Paraná detém 14,6% da produção nacional de mel. Em seguida estão o Piauí (12,6%), Rio Grande do Sul (12%), Minas Gerais (10,9), São Paulo (10%) e Ceará (9%). A região Nordeste continua se destacando como a maior produtora nacional, com um total de 26.527 toneladas.

O Paraná é o maior produtor de mel do País. De acordo com o último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2024, o estado produziu 9,8 mil toneladas de mel, 16% a mais que em 2023. A informação faz parte do Boletim Semanal do Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A publicação ainda mostra detalhes das exportações de soja e de bovinos, bem como o avanço da colheita de trigo, e mapeia as produções suínos para reprodução, gramados e plantas perenes ornamentais.

 


O Paraná detém 14,6% da produção nacional de mel. Em seguida estão o Piauí (12,6%), Rio Grande do Sul (12%), Minas Gerais (10,9), São Paulo (10%) e Ceará (9%). A região Nordeste continua se destacando como a maior produtora nacional, com um total de 26.527 toneladas.
Dois municípios paranaenses se destacam no pódio da produção nacional de mel. Arapoti é o segundo maior produtor nacional, com 1.125.130 quilos, e Ortigueira está em quinto lugar, com 805.000 quilos, os dois municípios estão localizados nos Campos Gerais.
Segundo o IBGE, a produção nacional de mel de 2024 ficou em 67.304 toneladas e é o mais alto valor já registrado na série histórica da pesquisa, desde 2016. O setor vem alcançado recordes a cada ano. O veterinário Roberto Carlos Andrade e Silva, do Deral, lembra que a produção vem se mantendo, apesar das adversidades climáticas, ameaça dos agrotóxicos, desmatamentos e poluição ambiental.

SOJA E TRIGO – De janeiro a agosto deste ano as exportações de soja alcançaram 11,15 milhões de toneladas. Quanto a próxima safra, de acordo com os levantamentos do Deral, na última semana o plantio atingiu 26% da área estimada, 5,77 milhões de hectares.
Para os produtores de trigo, a informação é que neste início de mês a saca do cereal foi cotada a R$ 65. O Paraná plantou 825 mil hectares e deve produzir 2,68 milhões de toneladas de trigo.
Com mais de 53% da área colhida no Paraná a oferta de trigo chegou a 1 milhão de toneladas em setembro. Até o fim deste mês essa oferta deve dobrar. Hugo Godinho, do Deral, explicou que a demanda mensal brasileira é próxima de 1 milhão de toneladas, o que deve gerar um excedente na oferta no fim deste mês. Mesmo com o encerramento da colheita do trigo paranaense em novembro, os baixos preços devem continuar com a pressão das colheitas no Rio Grande do Sul e Argentina.
O boletim desta semana destaca ainda a produção de gramados e plantas perenes ornamentais que geram uma renda bruta de R$ 164,7 milhões ou 60,6% do VBP (Valor Bruto de Produção) dos produtos da floricultura.
A região de Maringá lidera a produção de gramas com 28,3% desse total, seguida pelas regiões de Curitiba (24,5%), Londrina (16,1%), Cascavel (14%). De acordo com o Deral, Marialva, no Noroeste, é o município com a maior área de grama no estado, 3,7 milhões de m². Porém, o negócio do cultivo de gramados está presente em 47 municípios.
Já as plantas perenes ornamentais movimentaram R$ 35,2 milhões em VBP com a produção de 1,72 milhão de unidades. As regiões de Curitiba e Maringá são as maiores produtoras.

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SUÍNOS E BOVINOS – Na área da suinocultura, o Paraná apresentou um aumento de 33,9% na criação de animais com finalidade de reprodução. São animais, fêmeas e machos, provenientes de granjas comerciais, voltados ao melhoramento genético dos rebanhos. Priscila Marcenovicz, do Deral, informou que no período analisado o VPB de suínos fêmeas apresentou crescimento de 5,5%, chegando a R$ 668,4 milhões. O VPB de suínos machos reprodutores teve um aumento mais significativo, 145%, atingindo R$ 395,5 milhões em 2024.
Ouro Verde do Oeste é líder na produção de suínos reprodutores, com 21,6% do total estadual. Toledo, com 16,7%, está em segundo lugar e São Pedro do Iguaçu, com 8,9%, ocupa a terceira posição. Priscila ressalta que esses resultados evidenciam a relevância da suinocultura de reprodução na economia paranaense e sua importância estratégica para diversos municípios.
As exportações continuam sustentando os preços da carne bovina. Em agosto foram embarcadas 295 mil toneladas de carne brasileira, gerando US$ 1,6 bilhão. O produto continua valorizado no mercado externo. A carne vem sendo comercializada a US$ 5,40/kg, contra os US$ 4,35 no mesmo mês do ano passado. No mercado interno os preços seguem em alta. No atacado paranaense o quilo do dianteiro foi comercializado a R$ 18,33, em média, ao longo de setembro. O traseiro atingiu R$ 24,95. Esses valores estão 32% e 15% mais altos, respectivamente, que no mesmo mês de 2024.

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FRANGOS – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários climatizados, está em queda. De acordo com a Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa Suínos, o valor de R$ 4,59/kg, em agosto deste ano, é 0,2% menor em relação ao mês anterior, mas é 1,3% maior que o valor de agosto do ano passado. Ainda assim fica abaixo dos custos de produção de outros estados como Santa Catarina (R$5,08/kg) e Rio Grande do Sul (R$ 5,04).
No acumulado do ano, o ICPFrango apresentou uma variação negativa de 4,09%. Em comparação ao mês anterior, o índice registrou quedas nos gastos com ração das aves e genética, mas houve aumento nos preços da energia elétrica. Levando-se em conta os últimos doze meses, foram registradas baixas nos custos de ração (2,53%) e mão de obra (2,31%). Houve também uma alta nos custos da genética (16,5%), sanidade (9,2%), transporte (1,8%) e energia elétrica (1,45%).
No Paraná a alimentação dos frangos de corte atingiu o valor de R$ 2,94/kg, passando a representar 64,05% do custo total de produção (R$ 4,59/kg). Esse valor é 3,97% menor do que em agosto de 2024, quando atingiu R$ 3,02/kg. Em agosto deste ano o preço nominal médio do frango vivo ao produtor ficou em R$ 4,92/kg, com uma retração de 1,8% em relação ao preço médio de julho, que ficou em R$ 5,01/kg e 6% acima do praticado em agosto do ano passado (R$ 4,64/kg).

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Vacina para gestantes contra o vírus sincicial respiratório é incorporada ao SUS

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Vacina para gestantes contra o vírus sincicial respiratório é incorporada ao SUS

Imunizante protege recém-nascidos nos primeiros meses de vida
Imunização visa proteger recém-nascidos de doenças respiratórias graves nos primeiros meses de vida

 

 


As gestantes paranaenses contarão ainda neste ano com um novo imunizante no calendário de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS): a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O Ministério da Saúde anunciou o envio das doses aos estados a partir da segunda quinzena de novembro, e o Paraná já se organiza para imunizar as 138.008 gestantes aptas a receber a vacina.
O imunizante será aplicado em dose única em mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade materna. O objetivo é proteger o recém-nascido nos primeiros seis meses de vida, período de maior vulnerabilidade a doenças graves causadas pelo VSR, como bronquiolite e pneumonia.
Ao ser vacinada, a gestante transfere anticorpos ao feto por meio da placenta, reduzindo o risco de infecção grave e complicações respiratórias após o nascimento.
“A incorporação deste novo imunizante é um passo muito significativo para a saúde pública. É um ganho importante para o cuidado da mãe e do bebê, pois vacinando as gestantes contra o VSR elas conferem imunidade passiva ao filho, protegendo-o contra infecção grave nos primeiros meses de vida”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já iniciou o planejamento técnico e operacional para a chegada do novo imunizante, incluindo capacitação das equipes municipais sobre armazenamento, aplicação e registro das doses. Assim que o Ministério da Saúde confirmar o envio, as vacinas serão distribuídas às regionais e repassadas aos municípios.
“O vírus, no inverno passado, atingiu muitas pessoas, chegando a fazer vítimas. A vacinação está à disposição, e já estamos nos organizando para fazer a melhor imunização contra o vírus sincicial respiratório aqui no Paraná”, acrescentou o secretário.
O vírus sincicial respiratório é uma das principais causas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em bebês, especialmente nos menores de seis meses. A infecção pode evoluir para quadros severos, exigindo internação hospitalar.
De acordo com o Informe Epidemiológico de Síndromes Respiratórias Agudas Graves da Sesa, o VSR é identificado anualmente como um dos vírus mais prevalentes nas amostras analisadas pelo Lacen/PR, o que reforça a importância da imunização preventiva.
Durante a gestação, as vacinas têm dupla função: protegem a mãe e o bebê.
Pelo SUS, o calendário nacional inclui os seguintes imunizantes recomendados para gestantes:
• Dupla adulto (dT)
• dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto)
• Hepatite B
• Influenza (gripe)
• Covid-19
• E, a partir deste ano, vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
A Sesa orienta que todas as gestantes procurem a unidade de saúde de referência para se informar sobre as vacinas indicadas e o cronograma de aplicação.

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