PARANÁ
Paraná tem 24 hospitais em 15 cidades para o tratamento contra o câncer no SUS

Nesta terça-feira (8), Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reafirma o seu compromisso com a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer, segunda maior causa de mortalidade no Estado. O Paraná conta com uma rede formada por 24 estabelecimentos habilitados e em operação, com atendimento especializado e integral ao paciente com câncer. Todas essas unidades oferecem atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ajuda a chamar a atenção, conscientizar a população e expressar apoio às pessoas que lutam contra o câncer.
A doença é considerada um problema de saúde pública e com tendência de crescimento nos próximos anos. Estima-se a ocorrência de 36.900 novos casos no Paraná, sendo 19.190 em homens e 17.710 em mulheres. Entre os cinco tipos com maior incidência por 100 mil habitantes estão o câncer de mama; próstata; cólon e reto; traqueia, brônquio e pulmão; e estômago. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

São esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.
Diante desse cenário, uma das principais ações de prevenção da Sesa são os exames de rastreamento do câncer de mama, em mulheres de 50 a 69 anos a cada 2 anos e colo do útero, para mulheres de 25 a 64 anos, a cada 3 anos, com a busca ativa de mulheres dentro da faixa etária preconizada, com ênfase em mulheres com exames em atraso ou que nunca fizeram. Além de orientar os municípios para a importância da vacina contra o vírus papilomavírus humano (HPV), principal causa do câncer de colo de útero.
“Temos várias estratégias para a melhoria e qualificação dos serviços de oncologia no Estado. A principal foi a atualização do Plano Estadual de Atenção para Diagnóstico e Tratamento do Câncer e a recomposição do Teto MAC para oncologia, que é o valor máximo de recursos financeiros destinados ao custeio de serviços de saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Existem mais de 100 tipos de câncer. A doença mata mais de 9 milhões de pessoas por ano no mundo, sendo que mais da metade dos casos é de pacientes com idade entre 30 e 69 anos.
Segundo a Divisão de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas e Tabagismo da Sesa, todos os usuários devem estar atentos a qualquer sinal ou sintoma sugestivo de câncer e procurar atendimento nos serviços de saúde, visando o diagnóstico precoce.
REDE – O tratamento do câncer é disponibilizado gratuitamente pelo SUS no Paraná. O atendimento inicial é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde são feitas consultas, orientações e solicitação de exames para detecção precoce de sinais e sintomas sugestivos da doença.
Para garantir o acesso ao diagnóstico e tratamento, além das unidades de saúde, a Sesa conta com os 24 estabelecimentos habilitados em 15 cidades, como Unidades de Assistência de Alta Complexidade (Unacons), que ofertam atendimento especializado e integral à pessoa com câncer, disponibilizando exames, consultas, cirurgias e demais procedimentos necessários.
A Sesa disponibiliza ainda uma cartilha orientativa sobre os direitos da pessoa com câncer. Confira AQUI.
Confira a rede de estabelecimentos referência no Paraná:
Hospital da Providência, em Apucarana
Hospital Norte Paranaense – HONPAR, em Arapongas
Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul
Hospital São Lucas e Hospital do Rocio, em Campo Largo
Hospital Santa Casa de Campo Mourão
UOPECCAN e CEONC, em Cascavel
Hospital Evangélico Mackenzie, Hospital Erasto Gaertner, Hospital Santa Casa, Hospital São Vicente, Hospital de Clínicas, Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba
Hospital Deus Menino (antigo CEONC), em Francisco Beltrão
Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu
Hospital São Vicente, em Guarapuava
Hospital Universitário de Londrina e Hospital do Câncer, em Londrina
Hospital Santa Rita e Hospital do Câncer, em Maringá
Santa Casa de Ponta Grossa
UOPECCAN, em Umuarama
Hospital Policlínica, em Pato Branco


PARANÁ
Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.
Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.
LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.
Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão.
Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.
“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda.
DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.
Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.
Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.
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