BOA ESPERANÇA
PIB do Paraná chega a R$ 614 bilhões e consolida o Estado como a 4ª maior economia do Brasil Com o resultado, o Paraná também se consolidou como a maior economia do Sul do país
PIB do Paraná chega a R$ 614 bilhões e consolida o Estado como a 4ª maior economia do Brasil
Com o resultado, o Paraná também se consolidou como a maior economia do Sul do país
O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná chegou a R$ 614,61 bilhões em 2022, o que confirma o Estado como a quarta maior economia do Brasil. Os dados são do Sistema de Contas Regionais (SCR) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14).
Com o resultado, o Paraná também se consolidou como a maior economia do Sul do Brasil, superando o Rio Grande do Sul (R$ 593,63 bilhões e 5º nacional) e Santa Catarina (R$ 466,27 bilhões e 6º nacional).
“O Paraná está num grande momento econômico, com a menor taxa de desemprego dos últimos anos, atração de mais de R$ 265 bilhões em investimentos privados e recorde nos investimentos públicos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Esse resultado consolidado depois da pandemia ajuda a mostrar a força da retomada econômica do Estado”.
Logo à frente do Paraná ficaram São Paulo (R$ 3,13 trilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,15 trilhão) e Minas Gerais (R$ 906,73 bilhões). Entre as dez maiores economias brasileiras, ainda ficaram os estados da Bahia (R$ 402,64 bilhões), Distrito Federal (R$ 328,79 bilhões), Goiás (R$ 318,58 bilhões) e Mato Grosso (R$ 255,52 bilhões). Segundo o IBGE, o PIB brasileiro, somando todos os estados, chegou a R$ 10,07 trilhões em 2022.
CRESCIMENTO – Esta é a terceira vez que o Paraná alcança a quarta posição entre as maiores economias do Brasil. A primeira vez aconteceu em 2013 e a segunda ocasião foi em 2020. Ao longo de 2022, a economia paranaense cresceu 1,5% e alcançou 6,1% de participação da economia nacional, a mesma de 2021.
Para o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, o resultado reforça o protagonismo paranaense na economia nacional, com uma atuação diversificada e sólida em diferentes setores.
“Nos últimos três resultados anuais, a economia paranaense ficou em quarto lugar por duas vezes. Isso se deve a uma política de fomento aos investimentos industriais e agropecuários por todo o Estado”, disse.
Entre os segmentos econômicos, o destaque ficou por conta da produção de energia elétrica, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos. Considerando o Valor Adicionado Bruto (VAB), variável que difere do PIB pela não imputação de impostos, a atividade paranaense representa 10,4% de todo o segmento no Brasil, o que levou o Paraná à segunda maior participação relativa entre todos os estados do País nesta área.
A agropecuária estadual também foi destaque, tendo em vista que 9,6% do VAB brasileiro do setor primário foi gerado no Paraná, o que sustentou a terceira colocação nacional.
A indústria paranaense teve um papel relevante na economia nacional, representando 8,4% do setor em todo o Brasil, e o comércio do Estado alcançou uma participação relativa de 7,5% do segmento do País. Nos dois casos, o Paraná foi o terceiro estado com a maior participação nacional.
ECONOMIA EM 2024 – A divulgação do Sistema das Contas Regionais pelo IBGE acontece sempre após dois anos do período analisado. No caso dos dados divulgados nesta quinta-feira, as informações se referem ao ano de 2022.
De acordo com outros dados macroeconômicos, a expectativa é que o Paraná siga com números que confirmem o forte crescimento registrado em várias áreas nos anos de 2023 e 2024.
Segundo dados mais recentes do Ipardes, a economia paranaense cresceu 5,8% em 2023, o que se estima que seja o dobro da média nacional para o período e uma das maiores altas registradas pelos institutos estaduais de outras Unidades da Federação.
Já em 2024, os dados do primeiro semestre do ano apontam para um crescimento de 1,72% no PIB estadual. Os números são acompanhados de uma série de recordes em diversas áreas, como, por exemplo, a menor taxa de desemprego em 10 anos, com 4,4% de desocupação e os maiores volumes de exportações de soja, frango e açúcar registrados no Estado.
Foto: Jonathan Campos/AEN
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Puxado por outubro, comércio do Paraná cresce quase o dobro da média nacional
Puxado por outubro, comércio do Paraná cresce quase o dobro da média nacional
Setor paranaense teve alta de 9,2% nos dez primeiros meses de 2024, enquanto o crescimento médio brasileiro foi de 4,9%. Somente na comparação entre outubro de 2024 e o mesmo mês do ano passado, o setor registrou aumento de 26,5%
O comércio varejista do Paraná cresceu 9,2% entre janeiro e outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (12). O crescimento é praticamente o dobro do registrado pela média do Brasil no período, que foi de 4,9%.
O resultado é puxado pelo desempenho do setor no mês de outubro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, em que o Paraná teve o maior crescimento do Brasil. Neste recorte, a alta foi de 26,5%, quase dez pontos percentuais acima do segundo colocado, que foi o Rio Grande do Sul, com 16,8%, e o triplo da média nacional, que foi de 8,8%.
Os números se referem ao comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do varejo, acrescidos da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
No acumulado do ano, o Paraná o quinto estado com maior alta do Brasil, atrás apenas de Amapá (18,2%), Paraíba (11,8%), Goiás (11,2%) e Distrito Federal (9,5%). Com desempenhos abaixo do registrado pelo comércio paranaense estão, por exemplo, Rio Grande do Sul (8,8%), Santa Catarina (7,9%), Bahia (7%), São Paulo (2,5%), Minas Gerais (2,4%) e Rio de Janeiro (2%).
Acima da média nacional, setor de serviços cresce 4,1% no Paraná entre janeiro e outubro
SEGMENTOS – O crescimento acumulado do comércio paranaense em 2024 foi puxado pelo bom desempenho em vários segmentos do setor. O principal deles é a venda de veículos, motocicletas e peças, que registrou alta de 33,7% no volume de vendas entre janeiro e outubro. O aumento paranaense no segmento foi o maior entre todos os estados do Brasil ao longo do ano.
Entre as maiores altas do comércio varejista paranaense ainda estão a venda de móveis e eletrodomésticos (16,2%), materiais de construção (14,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,2%) e hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo (5,7%).
RECEITA – Com aumento no volume de vendas, o faturamento do comércio do Paraná também registrou fortes altas em 2024. Entre janeiro e outubro deste ano, a receita nominal das vendas do comércio do Estado cresceu 11,7%, em relação ao mesmo período de 2023. O índice é superior à média nacional, que foi de 7,9%.
Turismo no Paraná cresce quase o triplo da média nacional entre janeiro e outubro
Na comparação entre outubro de 2024 e o mesmo mês em 2023, o Paraná também é o Estado que teve o maior aumento de receita do comércio, com crescimento de 30,3%. O segundo estado com maior aumento foi o Rio Grande do Sul, com 21,4%. Na média, o crescimento brasileiro nesta comparação foi de 13,5%.
PESQUISA – A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no país com indicadores de volume de vendas e de receita das empresas do setor com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Os dados completos podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE.
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