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Placa Mercosul | Como descobrir a cidade de origem do carro?

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Placa Mercosul | Como descobrir a cidade de origem do carro?

A adoção da placa Mercosul no Brasil não mudou apenas o formato de distribuição de números e letras na identificação de um carro. Por conta do novo modelo, agora está bem mais difícil saber, em uma simples olhada, qual a cidade e o estado de origem do veículo. Afinal, ao contrário das placas antigas, as novas não exibem mais tais informações na tarja superior.
Há, no entanto, uma forma de descobrir a cidade de origem do carro. O meio mais prático, testado e comprovado pela reportagem do Canaltech, vai exigir do curioso, ou melhor, do interessado em conseguir a informação, o download de um aplicativo em seu smartphone. Mas não precisam se preocupar, pois não é nenhuma prática ilegal.

O app em questão é o Sinesp Cidadão. Ele é um recurso oficial do Ministério da Justiça e Segurança Pública, portanto, pode ser usado sem medo pelo cidadão interessado em fazer uma busca pela cidade de origem do carro em questão.

Como funciona o app?
O Sinesp Cidadão permite que o usuário digite as letras e números da placa (só funciona com placas modelo Mercosul) e, assim, obtenha, em segundos, a marca, modelo, ano de fabricação, cidade e estado em que o veículo foi registrado pela primeira vez. A reportagem testou com um carro emprestado pela JAC Motors para review, e comprovou a eficácia do app.
O Sinesp Cidadão permite ainda aos donos dos carros efetuar um cadastro e, assim, registrar alertas de roubos e furtos, com informações do local em que o sinistro ocorreu. Há ainda outras funcionalidades no aplicativo, mas que nada têm a ver com localização de carros, e sim de pessoas procuradas ou foragidas da Justiça.
Consulta indicou origem do JAC E-JS1 EXT emprestado ao Canaltech (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)
Por que os dados foram retirados das placas Mercosul?
As placas Mercosul, que em breve se tornarão obrigatórias em todo o território nacional, deixaram de apresentar a tarja contendo nome do município e estado de origem do carro na parte superior. Agora, a única inscrição que consta no espaço é a do País de origem.
A ideia de retirar municípios e estados da identificação, no entanto, não era a originalmente trabalhada pelos órgãos competentes. O projeto original previa que os brasões do estado e do município de origem seriam alocados na lateral da placa, logo após o último número, na parte alta, mas abaixo da bandeira do Brasil.

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Modelo original da placa do Mercosul previa inclusão de bandeira e brasão de estado e município (Imagem: Reprodução/Detran)
Por que, então, estas informações foram retiradas? Segundo o Detran do Rio de Janeiro, a explicação é simples: como os brasões eram estampados na mesma placa das demais informações, inclusive do QR Code posicionado na outra lateral, não seria possível trocar apenas as infos relacionadas a estado e município caso o dono do carro mudasse de cidade. No modelo pré-Mercosul, bastava trocar a tarja superior e tudo estava resolvido.
Por conta disso, e da obrigatoriedade de ter que trocar a placa completa em caso de mudanças, a ideia de manter os brasões de cidade e município foi abandonada, e descobrir tais informações para saber a cidade de origem do carro por meio da placa Mercosul ficou um pouquinho mais difícil.

Do CanalTech

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Tragédia em Rio Bonito do Iguaçu: veja a lista com as seis vítimas confirmadas; centenas ficaram feridos

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Tragédia em Rio Bonito do Iguaçu: veja a lista com as seis vítimas confirmadas; centenas ficaram feridos

A Polícia Científica do Paraná confirmou neste sábado, 8, a identificação de cinco das seis vítimas fatais do tornado que atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do estado, na tarde de sexta-feira, 7. O fenômeno climático provocou destruição em larga escala, deixando centenas de feridos e milhares de desabrigados.
As vítimas oficialmente identificadas são:

• Jose Neri Geremias, 53 anos (vítima de Guarapuava)
• Julia Kwapis, 14 anos
• Jurandir Nogueira Ferreira, 49 anos
• Claudino Paulino Risse, 57 anos
• Adriane Maria de Moura, 47 anos
• Jose Gieteski, 83 anos

José Neri, Julia Kwapis, Jurandir Nogueira Ferreira, Claudino Risso e Adriane Maria de Moura, vítimas do tornado no Paraná | Fotos: Cedidas pela família
‘Só vi quando a casa desabou em cima de mim’: vítima relata destruição
A diarista Eloina da Silva, de 45 anos, estava na cozinha fazendo o jantar para a família quando o teto da casa começou a ruir durante o tornado. A mulher contou ao Estadão que foi socorrida desacordada após ser atingida pela estrutura do imóvel.
“Só vi quando a minha casa desabou em cima de mim. É o que eu consigo lembrar”, contou a diarista. Um dos dois filhos de Silva também estava dentro da casa no momento do fenômeno sem precedentes na história do Estado, mas ele não ficou ferido.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o município localizado a aproximadamente 380 quilômetros de Curitiba registrou ventos acima de 250 km/h.
“Foi dentro de segundos. Uma destruição. Foi muito feio”, lembrou. A estrutura desabou, e parte da casa caiu sobre ela. “Eu estava sangrando muito e tiveram que me levar desacordada para o hospital. A estrutura da casa caiu em cima de mim. Acho que foi um pedaço de madeira que caiu na minha cabeça”, relatou.
A diarista conta que sofreu ferimentos graves e foi levada para um hospital da região que estava lotado. Segundo o Governo do Paraná, ao menos 750 pessoas que ficaram feridas no tornado foram atendidas até o início da tarde deste sábado, 8.

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O atendimento inicial das vítimas está sendo feito em duas unidades hospitalares, uma unidade básica de saúde (UBS) e uma faculdade de Laranjeiras do Sul. Os pacientes que precisam de transferências são encaminhados ao Hospital Universitário de Cascavel e ao Hospital Regional de Guarapuava.
“Na cabeça, estou com um corte. Em um braço, levei sete ou oito pontos. Em uma perna, do joelho para baixo, estou com 15 pontos. Do joelho para cima, tem dez. Na boca, estou com sete pontos”, diz Silva, que recebeu alta por volta das 4h da madrugada.
Ao Estadão, a mulher afirmou que está com os filhos na casa da irmã, no Campo do Bugre, distrito de Rio Bonito do Iguaçu. Segundo ela, um de seus vizinhos está entre os seis mortos em decorrência do tornado.
O governador Ratinho Junior (PSD) decretou luto oficial de três dias em razão das mortes dos moradores das cidades afetadas.

 


Foto: Ari Dias/AEN

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