PARANÁ
Preço do café e início da colheita de soja são destaques do boletim agropecuário do Deral

Preço do café e início da colheita de soja são destaques do boletim agropecuário do Deral
Os patamares altos devem permanecer pelo menos até a colheita nacional do café, que se fortalece entre junho e julho. A estimativa do Deral é que no Paraná sejam colhidas 42,7 mil toneladas, volume 6% superior às 40,4 mil toneladas do ciclo passado.
O preço do café no varejo continuará em patamares altos pelo menos até que a próxima safra esteja colhida e disponível no mercado – ela se fortalece entre junho e julho. De outro lado, os produtores também estão recebendo mais pelo produto, o que possibilita que se compense, em parte, os prejuízos que vinham acumulando nos últimos ciclos.
Esse é um dos temas apresentados com mais detalhes no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de janeiro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
A pesquisa de varejo feita periodicamente pelo Deral mostra que em 2024 o preço do café no mercado paranaense teve aumento de 50%. Em dezembro de 2023 a média por quilo ficou em R$ 13,59. Um ano depois estava em R$ 20,33.
Os primeiros levantamentos de 2025 indicam que o movimento de alta não cessou. Dez pacotes estão custando R$ 230,22 no atacado. Mesmo que seja repassado ao consumidor sem lucro, já supera em 10% os valores praticados no varejo no final do ano passado.
A produção paranaense sozinha não é capaz de reverter essa situação, pois oferece menos de 2% do volume brasileiro. Mas a previsão é que as boas floradas e o bom desenvolvimento observados levem a uma produção de 42,7 mil toneladas nos 25,5 mil hectares, o que seria 6% superior às 40,4 mil toneladas de 2024.
Para o produtor, a recuperação do preço é um alento. A saca de 60 quilos de café beneficiado está cotada a R$ 2.190,00. Esse valor é 11% superior à média paga em dezembro (R$ 1.975,26) e 153% maior que os R$ 866,15 pagos em janeiro do ano passado.
“Apesar do bom momento vivenciado pelos produtores, é importante lembrar que estes têm vivido anos complicados antes deste, em grande parte responsáveis pelo recuo de 44% da área nos últimos dez anos, passando de 45,6 mil hectares para os 25,5 mil atuais”, ponderou Carlos Hugo Godinho, analista da cultura no Deral.
SOJA – O boletim retrata também o início da colheita da soja que atingiu 2% dos cerca de 5,8 milhões de hectares cultivados neste ciclo no Paraná. As condições climáticas têm sido desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras em importantes regiões produtoras, como o Oeste e Sudoeste.
Pelo menos até a próxima estimativa de safra, a ser divulgada pelo Deral no final deste mês, a previsão é de 22,2 milhões de toneladas. Atualmente 83% da área está com bom desenvolvimento, 15% se encontram em condições medianas e o restante é considerado ruim.
FEIJÃO – A colheita do feijão evolui bem, com retirada do produto de pelo menos 74% da área de 169 mil hectares. A extensão é 57% superior aos 107,8 mil hectares da primeira safra do ano passado. Algumas regiões têm apresentado produtividades acima da média, prometendo ser esta uma safra de recuperação.
A estimativa é que sejam colhidas mais de 300 mil toneladas, ou quase o dobro das 160,4 mil toneladas do verão de 2024. A perspectiva de grande produção tem pressionado os preços, que estão 48% menores que em janeiro de 2024, passando de R$ 329,53 para R$ 170,82 a saca do feijão preto, que predomina no Estado.
FRUTAS – O documento do Deral analisa ainda a exportação e importação de algumas frutas brasileiras. Dos mais de US$ 1,3 bilhão em receita e quase 1,1 milhão de toneladas exportadas em frutas em 2024, as mangas, limões, limas, melões, uvas, nozes e castanhas lideraram, representando 68,9% das quantidades e 70,6% em capital. Elas foram adquiridas por 138 países.
De outra parte, o Brasil importou 748,8 mil toneladas de frutas ao custo de pouco mais de US$ 1,1 bilhão. Maçãs, peras, nozes, castanhas, kiwis e uvas representaram 66,1% em valores e 68,4% em volumes entre as 30 espécies diferentes que chegaram ao País, trazidas de 66 fornecedores.
BOVINO – O boletim destaca também a exportação brasileira de 2,87 milhões de toneladas de carne bovina, totalizando US$ 12,8 bilhões em 2024. O alto volume de abate ocorreu principalmente na primeira metade do ano, quando os produtores entregaram maior número de animais para minimizar perdas, visto que as pastagens estavam comprometidas devido às condições climáticas.
Foto: IDR-Paraná
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PARANÁ
Dia D: Paraná aplica 374,8 mil vacinas, supera meta e está em 2º na imunização contra a gripe

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta segunda-feira (12) o balanço do Dia D de Multivacinação, realizado sábado (10). A mobilização envolveu centenas de municípios em todas as regiões do Estado, com o objetivo de ampliar o acesso da população às vacinas de rotina e reforçar a vacinação contra a gripe.
Ao todo, foram aplicadas 374.887 vacinas, sendo 308.111 doses contra a gripe e o restante de vacinas de rotina, como sarampo, Covid-19, febre amarela, meningite, HPV, entre outras. O número superou a meta da Sesa, que era imunizar cerca de 300 mil pessoas durante a ação. Além disso, este Dia D registrou um aumento de mais de 73% no número de doses aplicadas na mobilização do ano passado, que registrou 214,7 mil vacinas.
Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o resultado reforça a importância da mobilização coletiva. “Esse Dia D foi possível graças à parceria com os municípios, ao comprometimento dos nossos profissionais de saúde e à adesão da população. Um trabalho feito a muitas mãos em todo o Paraná“, disse o secretário. “Agora que a vacinação contra a gripe pelo SUS está aberta a todos, é essencial que continuemos esse movimento, garantindo a aplicação das doses disponíveis”, destacou.
Desde o Dia D, a vacinação contra a gripe pelo SUS foi ampliada para toda a população a partir dos seis meses de idade, medida que permanece em vigor com o objetivo de utilizar todas as doses disponíveis. Até então, a imunização era direcionada a um público-alvo de 3.077.008 pessoas, formado por crianças, gestantes e idosos.
COBERTURA VACINAL – De acordo com a plataforma LocalizaSUS do Ministério da Saúde, 1.323.085 doses da vacina contra a gripe já foram aplicadas no Estado, o que representa 28,08% de cobertura vacinal desse público. O Paraná atinge com este índice, o segundo lugar no ranking de estados com o maior percentual de cobertura, atrás somente de Mato Grosso do Sul, que possui 29,89%.
O DIA D mobilizou 11,8 mil profissionais de saúde, que atuaram em 1,5 mil salas de vacinação espalhadas pelo Paraná. Também foram avaliadas 320.645 carteirinhas de vacinação, permitindo a atualização dos esquemas vacinais em todas as faixas etárias.
Confira o número de vacinas aplicadas por Regional de Saúde:
1ª Regional de Saúde (RS) – PARANAGUÁ: 9.140
2ª RS – CURITIBA: 85.079
3ª RS – PONTA GROSSA: 18.419
4ª RS – IRATI: 8.963
5ª RS – GUARAPUAVA: 12.049
6ª RS – UNIÃO DA VITÓRIA: 7.827
7ª RS – PATO BRANCO: 7.846
8ª RS – FRANCISCO BELTRÃO: 10.948
9ª RS – FOZ DO IGUAÇU: 12.145
10ª RS – CASCAVEL: 21.704
11ª RS – CAMPO MOURÃO: 34.960
12ª RS – UMUARAMA: 11.690
13ª RS – CIANORTE: 7.518
14ª RS – PARANAVAÍ: 14.281
15ª RS – MARINGÁ: 27.337
16ª RS – APUCARANA: 16.255
17ª RS – LONDRINA: 21.152
18ª RS – CORNÉLIO PROCÓPIO: 8.030
19ª RS – JACAREZINHO: 10.65
20ª RS – TOLEDO: 16.209
21ª RS – TELÊMACO BORBA: 7.596
22ª RS – IVAIPORÃ: 5.089
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