PARANÁ
Ratinho Junior libera obras da 1ª fase de requalificação da orla de Pontal do Paraná

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quinta-feira (20) a ordem de serviço para a 1ª fase da requalificação da orla de Pontal do Paraná, no Litoral. A assinatura permite o início das obras, com a instalação dos canteiros e de equipamentos. O projeto prevê a revitalização de 3,66 quilômetros de extensão entre os balneários de Monções e Canoas, com execução pelo Consórcio Orla de Pontal, vencedor da licitação. O investimento do Estado é de R$ 34,5 milhões.
Segundo Ratinho Junior, as obras realizadas em Pontal do Paraná visam ampliar o potencial turístico e melhorar a qualidade de vida dos moradores. “É a revitalização da nossa orla, uma parceria do Governo do Estado com a prefeitura, muito parecido com aquilo que a gente já fez em Matinhos. A ideia é ir avançando nos demais balneários, deixando cada vez mais bonito, além de um novo molhe, que vai atender tanto turisticamente, mas também vai ajudar no combate à erosão marítima dessa região”, afirmou.
“Nós não inventamos a roda, só estamos fazendo o que outros países já fizeram, que é dar infraestrutura para as pessoas que vivem aqui e para aqueles que querem conhecer. O turista não vai onde não é organizado, então estamos fazendo tudo isso porque sabemos que o nosso Litoral tem um potencial maravilhoso. É isso que nós começamos a resgatar”, acrescentou o governador.

A licitação, pela modalidade de menor preço, foi realizada pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável. “Chegou a vez da orla de Pontal do Paraná ser revitalizada. As melhorias vão requalificar essa área tão bonita do nosso Litoral. São cuidados que o Governo do Estado tem tido para trazer essas benfeitorias, levar infraestrutura e que isso seja refletido na melhoria da qualidade de vida dos paranaenses”, disse o secretário da pasta, Everton Souza.
O pré-projeto da obra foi elaborado pela Paraná Projetos, serviço autônomo ligado à Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL). O consórcio vencedor ficou responsável tanto pela elaboração dos projetos básico e executivo como também pela execução das obras. “Estamos construindo um novo Litoral com muito planejamento para atrair cada vez mais turistas e preservar esse grande cartão-postal do Paraná”, afirmou o secretário de Planejamento, Guto Silva.
As melhorias nesta 1ª fase incluem novo calçamento, pista para corrida, ciclovia, quiosques e áreas de lazer. Além do viés esportivo e de lazer, estão previstas melhorias na acessibilidade, como sinalizações, passarelas para pedestres e demais dispositivos. O investimento nesta etapa é de R$ 34,5 milhões, com prazo de execução de 13 meses.
“A partir desta sexta-feira, o consórcio vencedor já dará início às obras. São 21 praças para descanso, ciclovia, pista de caminhada, pista de corrida e uma revitalização ambiental. Também teremos seis passarelas, sendo três novas e três revitalizadas, mais de 900 pontos de iluminação e dez pontos de superpostes”, afirmou José Luiz Scroccaro, diretor-presidente do IAT.
Para o prefeito de Pontal do Paraná, Rudão Gimenes, a assinatura da ordem de serviço demonstra o comprometimento do Governo do Estado com toda a região. “Estamos falando de um governo estadual sério, de comprometimento com o Litoral. Hoje estamos concretizando isso, com a entrega das licenças, demonstrando que esse projeto não para por aqui, que terá uma continuidade e que vai transformar toda a Orla de Pontal do Paraná”, celebrou.
FASE 2 – Além da 1ª etapa, o governador também entregou mais duas licenças ambientais para a continuidade da revitalização da orla. A primeira delas é a Licença Prévia (LP) para a etapa de modernização, no trecho de 2,77 quilômetros entre os balneários de Santa Terezinha e Ipanema.
A proposta prevê obras de saneamento e infraestrutura, incluindo a requalificação e continuação da via beira-mar, calçadões, 13 lounges urbanos, três quiosques e três passarelas de acesso à praia. Os documentos entregues nesta quinta-feira possibilitam a elaboração do edital de licitação, que deverá ser proposto na modalidade de contratação integrada, em que a mesma empresa realiza os projetos básico e executivo e executa a obra. Ainda não há uma data para a licitação e nem estimativa de valor do investimento.
Também foi entregue a Licença de Instalação (LI) para a reestruturação do Molhe e Guia de Corrente que ficam na desembocadura do Canal Artificial do Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), em Pontal do Sul.
A intervenção prevê nova cota de coroamento para evitar galgamentos (quando a água do rio invade a estrutura de contenção), ampliação da largura para passagem de maquinário, ajuste dos taludes, alteração no comprimento e implementação de headland. O prazo de execução é de 12 meses, com investimento do Governo do Estado de R$ 9,4 milhões e contrapartida municipal de R$ 496 mil.
“O que existe hoje são algumas pedras sobrepostas. Com o novo guia de corrente, haverá uma estrutura adequada para ajudar na navegação marítima, no trabalho da comunidade pesqueira e para impulsionar o turismo, com a construção de mirantes”, explicou o engenheiro ambiental e chefe do escritório regional do IAT no Litoral, Altamir Hacke.
NOVO LITORAL – Além das assinaturas para a orla de Pontal do Paraná, Ratinho Junior também sancionou o novo regramento da Ilha do Mel e a contratação para nova sinalização náutica; entregou a licença de instalação para as obras de saneamento na ilha; assinou a doação do terreno da Chácara São Pedro para a Prefeitura de Pontal do Paraná; e deu a ordem de serviço para construção da Unidade Escolar Professora Rennè Carvalho de Amorim, em Ipanema.
Os projetos integram uma série de obras do Governo do Estado para modernizar o Litoral, que somam mais de R$ 1 bilhão desde 2019. Os investimentos incluem a nova Orla de Matinhos (praticamente finalizada), a Ponte de Guaratuba (mais de 44% executada), a requalificação do obras de duplicação das estradas entre Garuva (SC) e Guaratuba e de Matinhos a Praia de Leste, além das concessões rodoviárias com trechos em Paranaguá. Há ainda projetos em andamento para a requalificação do centro histórico de Paranaguá e da orla histórica de Guaratuba.
PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; os secretários estaduais Márcio Nunes (Turismo) e Sandro Alex (Infraestrutura e Logística); o chefe da Casa Militar, coronel Marcos Tordoro; o superintendente-geral de Relações Institucionais da Casa Civil, Renato Adur; o líder do Governo da Assembleia Legislativa, Hussein Bakri, o presidente da Alep, Alexandre Curi, os deputados estaduais Anibelli Neto, Paulo Gomes e Nelson Justus; os prefeitos Adriano Ramos (Paranaguá), Maurício Iense (Guaratuba), Rosane Ozaki (Antonina); e demais autoridades.


PARANÁ
Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.
Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.
LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.
Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão.
Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.
“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda.
DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.
Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.
Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.
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