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Sancionada a lei que restringe uso de celular em escolas

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Sancionada a lei que restringe uso de celular em escolas

Medida vai entrar em vigor neste ano letivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (13) o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo telefones celulares, nas salas de aula de escolas públicas e privadas do ensino básico em todo o país. Um decreto do presidente, que sairá em até 30 dias, vai regulamentar a nova legislação, para que passe valer para o início do ano letivo, em fevereiro. O projeto de lei foi aprovado no fim do ano passado pelo Congresso Nacional.  

“Essa sanção aqui significa o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas sérias que cuidam da educação, de todas as pessoas que querem cuidar das crianças e adolescentes desse país”, afirmou o presidente, que fez questão de elogiar o trabalho dos parlamentares que aprovaram a medida.

“Imagina uma professora dando aula e, quando ela olha para os alunos, está cada um olhando para o celular, um tá na China, outro tá na Suécia, outro tá no Japão, outro está em outro estado conversando com gente que não tem nada a ver com a aula que ela está recebendo. A gente precisa voltar a permitir que o humanismo não seja trocado por algoritmo”, enfatizou Lula ao comentar sobre a nova lei.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já adotam legislações que restringem uso de celular em escolas. Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o projeto alcançou um amplo consenso no Legislativo, unindo governistas e oposicionistas.

“Não dá para um aluno estar na sala de aula, no Tiktok, na rede social, quando o professor está dando aula. Toda vez que um aluno recebe uma notificação, é como se ele saísse da sala de aula. Toda vez que ele recebe uma notificação quando ele está numa roda de conversa, é como se a gente perdesse a atenção dele”, afirmou o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, que é deputado federal licenciado e autor do projeto na Câmara. Ele classificou o projeto como uma das principais vitórias do século na educação brasileira.

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O que diz a lei

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a lei restringe o uso em sala de aula e nos intervalos, para fins pessoais, mas há exceções, como o uso para finalidade pedagógica, sob supervisão dos professores, ou em casos de pessoas que necessitem de apoio do aparelho para acessibilidade tecnológica ou por alguma necessidade de saúde.

“Nós não somos contra acesso a tecnologias, até porque não há mais retorno no mundo de hoje. Mas nós queremos que essa tecnologia, essa ferramenta, seja utilizada de forma adequada e, principalmente, nas faixas [etárias] importantes da vida das crianças e adolescentes”, afirmou o ministro, que alertou sobre o uso cada vez mais precoce e prolongado do celular por crianças.

“Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais de limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola”, acrescentou Camilo Santana.

O ministro pediu engajamento das famílias e das comunidades escolares para fazer valer a nova lei.

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A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, que coordena a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), afirmou que o colegiado vai publicar orientação para as redes públicas e privadas. “O Conselho Nacional de Educação vai fazer uma resolução que oriente as redes, as escolas, de como fazer isso sem parecer uma opressão”, disse. O MEC também deve publicar guias com orientações para as escolas de todo o país.

https://crn1.com.br

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Estudante com paralisia cerebral é aprovado em 2º lugar em universidade pública

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Estudante com paralisia cerebral é aprovado em 2º lugar em universidade pública

Ao ser aprovado na Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, o estudante Guilherme Isaque de Souza Ferreira, que tem paralisia cerebral, mostrou que nada é impossível. Quando ele nasceu, os médicos disseram que ele não iria falar ou andar; hoje, ele é universitário!
No vídeo, compartilhado nas redes sociais e que teve mais de 400 mil curtidas, o jovem de 18 anos desce as escadas do prédio onde mora e grita em plenos pulmões para que todos ouçam: uma das vagas no curso de Ciências Sociais é sua. O interesse pelo curso não é à toa; ele quer atuar na defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
“A minha intenção é ajudar os PCDs na questão de políticas públicas, porque eu vejo muitos problemas na cidade, tanto na infraestrutura quanto no mau preparo em vários setores”, disse o universitário em entrevista ao G1.

“Calma, menino”
O garoto gritava tanto ao ver seu nome pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que chegou a preocupar a mãe, Zilmar Lima de Souza Ferreira. De início, ele quase não acreditou e pensou que era fake!
“Calma, menino. Você vai infartar, meu filho, calma”, disse.
“Ele saiu correndo e, como tem dificuldade para descer a escada, tive que correr atrás para ele não cair. Na hora, pensei: deixa eu registrar esse momento. Meu Deus, que alegria desse menino! E filmei um pedacinho”, completou Zilmar, de 46 anos.

Mas Guilherme não estava nem aí, depois de tanto esforço, era a hora de comemorar!
“Eu passei mãe, eu passei. Eu consegui, eu passei”, respondeu o jovem, enquanto corria pelo prédio.

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Desafiando limites
Mesmo enfrentando dificuldades motoras e estruturais ao longo dos anos, Guilherme sempre manteve uma boa performance na escola.
“Eu nunca fui um aluno nota 10, mas também nunca fui um nota 5. Sempre foi 7, 8, sabe. Gosto muito de estudar, ler e escrever”, contou.
Segundo a mãe, a decisão de morar sozinho foi do próprio filho.
“Quero fazer faculdade em outro lugar. Foi uma escolha dele, não foi minha. Ele é um jovem que desafia os limites e nada paralisa ele. Então estamos aqui para dar todo o suporte para ele conquistar o sonho dele”, disse a genitora.
Mudar a realidade
A paralisia de Guilherme foi resultado de complicações no parto e os médicos chegaram a dizer que ele nunca poderia andar ou falar.
No entanto, com muito esforço, o jovem rompeu cada um dos desafios que foram colocados em sua frente.
Durante 12 anos, fez um rigoroso processo de reabilitação na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).
Agora, assim como ele mudou sua realidade, quer atuar para mudar a dos outros e fazer de sua história um exemplo.
Quando questionava a sua mãe se um dia conseguiria algo na vida, Guilherme sempre ouvia de volta: “Você nasceu para dar certo. Você consegue tudo o que quer, e desistir jamais. Enquanto tiver fôlego de vida, lute e vá, porque você consegue.”
Pois é, e deu certo.

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