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Startup apoiada pelo Estado é uma das 20 empresas do mundo que participarão da COP16

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Startup apoiada pelo Estado é uma das 20 empresas do mundo que participarão da COP16

 

A VBIO é umas 68 startups selecionadas no primeiro edital do programa Paraná Anjo Inovador e tem como foco a integração entre comunidades tradicionais e empresas para implementação de projetos ligados à biodiversidade e restauração ecológica.

Apoiada pelo programa de incentivo a startups da Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital, o Paraná Anjo Inovador, a startup VBIO de Curitiba foi uma das 20 empresas no mundo selecionadas para participar da 16ª edição da Conferência Sobre Biodiversidade (COP16) da Organização das Nações Unidas (ONU), com apresentação de projeto na Biodiversity Technology and Innovation Expo. Apenas mais uma empresa do Brasil foi convidada.


O evento acontece entre 21 de outubro e 1º de novembro na cidade de Cali, na Colômbia, e reunirá 196 países para discutir questões relacionadas à conservação e uso sustentável da biodiversidade.
Criada em 2017, a VBIO (Vitrine da Biodiversidade Brasileira), é uma spin-off da empresa de consultoria estratégica e desenvolvimento sustentável GSS. A startup surgiu com o objetivo de dar visibilidade à economia da biodiversidade e enaltecer o trabalho realizado por agricultores familiares, associações e comunidades tradicionais.
A ideia é trazer uma solução que conecta organizações representantes dessas comunidades com empresas que queiram destinar recursos para financiar projetos de impacto para a área de biodiversidade.
“É uma plataforma que serve como uma ponte para que comunidades de todo o Brasil e empresas de todo o mundo possam tirar do papel projetos ligados ao que a gente chama de sociobiodiversidade, que é a interação dessas comunidades e empresas, com a fauna e flora, as espécies da biodiversidade”, explica o diretor de Programas e Inovação, Fernando Mallmann.

De forma prática, a solução funciona como uma vitrine onde uma organização, instituição ou comunidade pode apresentar uma ideia ou projeto que queira desenvolver e implementar e que precisa de captação de recursos para ser realizado. Do outro lado, empresas de qualquer lugar do mundo podem acessar esses projetos, escolher um de acordo com a sua demanda e destinar recursos para tornar o projeto uma realidade.
A VBIO tem como propósito causar um impacto positivo e transformar a biodiversidade em um ativo econômico com capacidade de geração de valor. Outro ponto é gerar benefícios mensuráveis nos âmbitos social, econômico e ambiental para essas comunidades.
Atualmente a VBIO está em fase de expansão e conta com quase 30 projetos implementados e mais de R$ 20 milhões captados com 1.500 usuários proponentes de projetos e 100 usuários apoiadores.
Com o investimento do Paraná Anjo Inovador, que chegará a R$ 249 mil, a startup conseguiu focar os esforços exclusivamente em escalonamento, com a criação de novos projetos e aumento da equipe. Mallmann explica que, para além do apoio financeiro, o programa é muito relevante para dar visibilidade e reconhecimento à VBIO.
“É muito difícil hoje com um time tão enxuto criar novos projetos, porque estão todos dedicados em deixar a estrutura da plataforma rodando e fazer os processos acontecerem nos bastidores. Esse apoio nos auxilia muito a dedicar parte do nosso time para a criação desses projetos, além, claro, do reconhecimento que nos dá confiança de que era algo a ser investido e que tinha que sair do papel.”

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RESTAURA.ECO – Entre os projetos desenvolvidos pela startup está o Restaura.eco, que será apresentado durante a COP16. A plataforma foi criada a partir do investimento do Paraná Anjo Inovador e é voltada à identificação, avaliação e capacitação de donos de áreas degradadas para o potencial de restauração no Brasil, através da geração de crédito de carbono.
Por meio dela, proprietários rurais podem cadastrar suas áreas e obter um diagnóstico ambiental com informações referentes a dados de biodiversidade, potencial de carbono, temperatura média e uso do solo. Essas informações podem ser usadas para ajudar produtores na tomada de decisão em projetos de restauração, além de facilitar a identificação e gestão de áreas degradadas e promover parcerias estratégicas.
O Restaura.eco busca promover a conservação da biodiversidade e contribuir para a diminuição das mudanças climáticas.
A ideia é promover uma conexão entre os produtores com empresas e organizações do setor privado que estejam interessadas em apoiar esses projetos de restauração ecológica, trazendo benefícios não só ambientais, como econômicos, já que a plataforma possibilita a recuperação de cadeiras produtivas e uso sustentável de recursos naturais, impulsionando a geração de renda e o desenvolvimento local.
ANJO INOVADOR – É o maior programa do Brasil de incentivo financeiro destinado às startups. As empresas selecionadas em editais recebem aporte até R$ 250 mil para alavancar os projetos inovadores.
Em 2023, o primeiro edital contemplou 68 startups que estão desenvolvendo soluções em diversas áreas, como educação, saúde, agricultura e sustentabilidade.

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No primeiro semestre de 2024, a SEI abriu o segundo edital do Paraná Anjo Inovador, visando selecionar até 80 projetos inovadores nas áreas de Cidades Inteligentes, Esportes, Inovação Social, Educação Inclusiva, Apoio à Inovação para Micro e Pequenas Empresas, Combate às Mudanças Climáticas, Segurança Alimentar e Agricultura Sustentável.
Ao todo, foram 545 soluções inscritas, quase o triplo de inscrições em comparação ao edital anterior. O programa mostrou ter um grande impacto no desenvolvimento do empreendedorismo paranaense, já que das 469 empresas inscritas na segunda edição, 101 foram abertas entre a data de publicação e a data final de submissão de projetos.

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Empreendedores têm até 31 de janeiro para se readequar ao Simples Nacional

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Empreendedores têm até 31 de janeiro para se readequar ao Simples Nacional

Atualmente, o Paraná conta com um milhão de MEI
Contribuintes que desejam aderir ao Simples Nacional têm até o dia 31 de janeiro para fazer o seu pedido para optar pelo regime de tributação. A medida também vale para os empreendedores que foram excluídos e desejam retornar ao regime. Os contribuintes que estão no Simples Nacional e não foram excluídos seguem automaticamente no sistema.

Para isso, contribuintes podem visitar o portal do Simples Nacional para ter acesso a mais informações e saber a sua situação, se está enquadrado ou foi excluído. Para ingressar ou reingressar novamente no sistema de tributação simplificada, o CNPJ precisa estar em regularidade com as administrações tributárias.

Levantamento do Sebrae/PR indica que o Estado conta, atualmente, com 1.002.952 Microempreendedores Individuais, sendo que 775.069 estão ativos e outros 227.883 inaptos, que são aqueles que deixaram de cumprir obrigações fiscais junto a Receita Federal.

Entre as obrigações que os MEI possuem está o pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) e, no Paraná, 386.116 estão em atraso. Rodrigo Feyerabend, consultor do Sebrae/PR, reforça a necessidade de identificar como está sua condição diretamente no portal do Simples Nacional.

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“Esse é o primeiro passo. Nos casos com divergências, o empreendedor preciso identificar suas dívidas e buscar a regularização. O reenquadramento no Simples Nacional pode ser realizado ao parcelar ou quitar as dívidas e, em seguida, fazer a solicitação no site, com o processo todo feito de forma on-line”, afirma.

O consultor destaca ainda que é necessário observar que o CNPJ, para ingressar ou reingressar no Simples, deve estar em regularidade com as administrações tributárias da União, Estado e Municípios.

“Para aqueles MEI que foram desenquadrados, é necessário fazer o passo inicial no Simples Nacional e, após esse deferimento, fazer uma nova solicitação para se reenquadrar no regime tributário”, finaliza.

Fonte: Sebrae/PR

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