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Técnico de enfermagem que estuprou pacientes disse que agia na UPA da CIC; delegada falou que ele não se preocupava com o HIV

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Técnico de enfermagem que estuprou pacientes disse que agia na UPA da CIC; delegada falou que ele não se preocupava com o HIV

Esses e outros detalhes foram revelados em entrevista coletiva feita pelos delegados Aline Manzatto e Tiago Dantas nesta quarta-feira (30)
O técnico de enfermagem preso por abusar sexualmente de pelo menos quatro pacientes disse, em depoimento à Polícia Civil nesta terça-feira (29), que agia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Além disso, a polícia informou que ele não se preocupava com a possível transmissão do vírus HIV, do qual tinha ciência desde o ano de 2019, às vítimas e aos pacientes atendidos.

 


Esses e outros detalhes foram revelados em entrevista coletiva feita na tarde desta quarta-feira (30) pelos delegados Aline Manzatto e Tiago Dantas, que foi acompanhada pela Banda B.
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A Polícia Civil soube de todos os detalhes após receber uma denúncia na última sexta-feira (25) de um companheiro do detido. O denunciante encontrou os vídeos no celular do suspeito e entregou aos investigadores.
A partir disso, na segunda-feira (28), a Polícia Civil efetuou pedidos de busca e apreensão, além de um mandado de prisão contra o técnico de enfermagem. Testemunhas foram qualificadas e ouvidas, e as imagens recebidas pela polícia apontavam, inicialmente, duas vítimas abusadas sexualmente com masturbação e sexo oral.
Na terça, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O celular foi apreendido e mais dois vídeos foram encontrados. Todas as vítimas, segundo a polícia, são homens, mas as investigações vão apontar se mulheres também foram abusadas pelo suspeito e, se além do sexo oral, ele também penetrava as vítimas. O técnico de enfermagem, contudo, negou a possibilidade.
Ele nos disse que todas as vítimas seriam homens e estariam na UPA do CIC. Entretanto, não está batendo a data em que ele fez os vídeos com a data de admissão. Uma vez que ele começa a trabalhar apenas em novembro na UPA, mas os registros das gravações apontam que elas aconteceram em outubro.
Aline Manzatto, delegada.
Diante da discrepância, a polícia irá quebrar o sigilo dos dados do suspeito. O objetivo é encontrar vídeos que podem ter sido apagados e, a partir disso, conseguir identificar os hospitais.

Com as imagens e a qualificação das vítimas, que serão feitas pelo Instituto de Identificação, a polícia irá buscar prontuários e entender o que aconteceu. O porquê de estarem inconscientes e o que aconteceu, são algumas das dúvidas que os investigadores buscam as respostas.
Ele nos disse que as vítimas estavam em salas de estabilização porque teriam tido surtos. Então, foi feita a contenção e a sedação. Muitas das vítimas estavam completamente inconscientes, não tinham condições nenhumas de impedir os atos praticados pelo suspeito.
Aline Manzatto, delegada.
Sobre o HIV
Sobre o HIV, para a polícia, o suspeito esteve ciente, o tempo todo, durante o serviço, nos abusos praticados, mas também nas relações pessoais, da possibilidade de transmitir o vírus para outras pessoas.
Mas, conforme disse a delegada, a impressão que ficou no depoimento era de que ele não se importava com isso.
Perguntei se ele queria ou tinha a intenção de passar o vírus para as vítimas; ele disse que não. Rebati o questionamento de que ele assumia o risco; o suspeito disse que sim. Ou seja, ele sabia que tinha a possibilidade e não estava preocupado com isso. Cometeu o(s) ato(s) sem qualquer tipo de proteção.
Aline Manzatto, delegada.
Por isso, ele deverá responder também pelo crime de perigo de contágio de moléstia grave.
Sobre as filmagens
A polícia investiga também se o suspeito vendia as imagens que produzia. No depoimento, ele relatou que apenas guardava os conteúdos.
Existe a suspeita. Mas será com base nas perícias que teremos certeza, se ele repassou as imagens para alguém ou não.
Aline Manzatto, delegada.
Vários medicamentos foram encontrados e apreendidos na casa do técnico de enfermagem, o que o fez ser detido em flagrante pelo crime de furto, além dos mandados de prisão preventiva. Segundo a delegada, os medicamentos são de uso exclusivo em ambientes hospitalares, mas sem procedência (o que não permite saber de onde foram retirados).
Manzatto pontuou que os medicamentos são encontrados em mercados proibidos com valores que batem os R$ 10 mil.
Fentanil, Quetamina… o primeiro chega a R$ 10 mil a ampola. Temos informações de que ele também poderia estar vendendo estes medicamentos. Tudo será apurado nas diligências.
Aline Manzatto, delegada.
O suspeito irá responder também pela falsificação de produtos destinados a fins medicinais ou terapêuticos (artigo 273 do Código Penal Brasileiro).

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Banda B

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Empreendedores têm até 31 de janeiro para se readequar ao Simples Nacional

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Empreendedores têm até 31 de janeiro para se readequar ao Simples Nacional

Atualmente, o Paraná conta com um milhão de MEI
Contribuintes que desejam aderir ao Simples Nacional têm até o dia 31 de janeiro para fazer o seu pedido para optar pelo regime de tributação. A medida também vale para os empreendedores que foram excluídos e desejam retornar ao regime. Os contribuintes que estão no Simples Nacional e não foram excluídos seguem automaticamente no sistema.

Para isso, contribuintes podem visitar o portal do Simples Nacional para ter acesso a mais informações e saber a sua situação, se está enquadrado ou foi excluído. Para ingressar ou reingressar novamente no sistema de tributação simplificada, o CNPJ precisa estar em regularidade com as administrações tributárias.

Levantamento do Sebrae/PR indica que o Estado conta, atualmente, com 1.002.952 Microempreendedores Individuais, sendo que 775.069 estão ativos e outros 227.883 inaptos, que são aqueles que deixaram de cumprir obrigações fiscais junto a Receita Federal.

Entre as obrigações que os MEI possuem está o pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) e, no Paraná, 386.116 estão em atraso. Rodrigo Feyerabend, consultor do Sebrae/PR, reforça a necessidade de identificar como está sua condição diretamente no portal do Simples Nacional.

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“Esse é o primeiro passo. Nos casos com divergências, o empreendedor preciso identificar suas dívidas e buscar a regularização. O reenquadramento no Simples Nacional pode ser realizado ao parcelar ou quitar as dívidas e, em seguida, fazer a solicitação no site, com o processo todo feito de forma on-line”, afirma.

O consultor destaca ainda que é necessário observar que o CNPJ, para ingressar ou reingressar no Simples, deve estar em regularidade com as administrações tributárias da União, Estado e Municípios.

“Para aqueles MEI que foram desenquadrados, é necessário fazer o passo inicial no Simples Nacional e, após esse deferimento, fazer uma nova solicitação para se reenquadrar no regime tributário”, finaliza.

Fonte: Sebrae/PR

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