QUARTO CENTENÁRIO
Pesquisadores fazem réplica de orelha humana em 3D; opção ao enxerto
Pesquisadores fazem réplica de orelha humana em 3D; opção ao enxerto
Em breve, com o uso de impressoras 3D, a reconstrução de uma orelha humana poderá ser mais simples e com resultados cada vez mais próximos do natural. – Foto: Laboratório Spector
Com cartilagem animal e impressora 3D, pesquisadores da Weill Cornell Medicine e da Cornell Engineering, nos Estados Unidos, conseguiram fazer uma réplica de uma orelha humana adulta.
Essa cartilagem é inserida em andaimes de plástico, criados pela impressora com base nos dados da orelha da pessoa. O resultado foi uma anatomia bem definida e propriedades biomecânicas incríveis.
Publicado na revista científica Acta Biomaterialia, o estudo é uma nova esperança para quem nasce com malformação congênita ou perde uma orelha mais tarde na vida.
Cirurgia complicada
O processo de reconstrução da orelha envolve tradicionalmente múltiplas cirurgias e requer um alto nível de habilidade e sensibilidade por parte dos cirurgiões.
Muitas vezes, para construir uma orelha substituta, é necessário utilizar cartilagem retirada das costelas de uma criança, um procedimento doloroso e que pode deixar cicatrizes.
E embora o enxerto resultante possa ser fabricado para se parecer com a outra orelha do receptor, geralmente não tem a mesma flexibilidade.
Outro método
Uma maneira de produzir uma orelha substituta mais natural é contar com a ajuda dos condrócitos, as células que constroem a cartilagem.
Em estudos anteriores, pesquisadores usaram condrócitos de origem animal para semear uma estrutura feita de colágeno, um componente-chave da cartilagem.
Embora estes enxertos tenham se desenvolvido com sucesso no início, com o tempo a topografia bem definida da orelha – as saliências, curvas e espirais – foi perdida.
Todas características anatômicas
Para contornar esses desafios, os pesquisadores utilizaram cartilagem esterilizada de origem animal, tratada para evitar rejeição imunológica.
Esses andaimes de plástico em forma de orelha funcionam como reforços internos, e permite a formação de novos tecidos que replicam de perto as características anatômicas da orelha, como saliências, curvas e espirais familiares.
Flexibilidade e elasticidade
Ao longo de três a seis meses, a estrutura se desenvolveu em um tecido com cartilagem que reproduzia fielmente tais características, como a borda helicoidal, a borda “anti-hélice” e a concha central.
Em estudos biomecânicos, os pesquisadores confirmaram que as réplicas tinham flexibilidade e elasticidade semelhantes às da cartilagem da orelha humana.
“Isso é algo que não havíamos conseguido antes”, disse o primeiro autor do estudo, Jason Spector.
Quase perfeita…
No entanto, apesar dos avanços, o material projetado ainda não era tão resistente quanto a cartilagem natural e pode rasgar com facilidade.
Para resolver essa questão, os pesquisadores planejam adicionar condrócitos à mistura, especialmente aqueles derivados de um pequeno pedaço de cartilagem removida da outra orelha do receptor.
Essas células ajudariam a estabelecer as proteínas elásticas que tornam a cartilagem da orelha tão robusta e produzem um enxerto biomecânico mais semelhante ao da orelha nativa.
Por Karen Belém/so noticia boa
GOIOERÊ
Uma é Goioerê à Quarto Centenário: Investimentos em duas grandes rodovias integram atualização da planilha dos recursos da Copel
Uma é Goioerê à Quarto Centenário: Investimentos em duas grandes rodovias integram atualização da planilha dos recursos da Copel
Com mais duas obras na área de infraestrutura em Goioerê e Doutor Ulysses, que somam R$ 118.627.743,49, a planilha agora totaliza cerca de R$ 850 milhões já destinados do total de pouco mais de R$ 3,3 bilhões provenientes da operação.
Com mais duas obras na área de infraestrutura, voltadas à melhoria de importantes rodovias paranaenses, e que somam R$ 118.627.743,49, a planilha agora totaliza cerca de R$ 850 milhões já destinados do total de pouco mais de R$ 3,3 bilhões provenientes da operação. O repasse financeiro realizado até o momento é de R$ 24.120.199,55.
Integram agora o painel o projeto de restauração em whitetopping (concreto) e ampliação da capacidade da PR-180, entre Goioerê e Quarto Centenário, um total de 11,3 km contemplados e que vai atender a ligação entre os municípios de Quarto Centenário e Goioerê. A obra foi lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior há alguns dias.
Com valor estimado de R$ 61.708.743,49, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), já iniciou os serviços de terraplenagem no trecho.
O segundo investimento que atualiza a lista envolve a elaboração dos projetos básico e executivo e execução das obras de pavimentação da rodovia PR-092 em Doutor Ulysses, do km 117,88 ao 129,83, em extensão de 11.95 km que faz ligação a Cerro Azul. Com valor estimado em R$ 56.919.000,00, o anteprojeto já está em andamento desde abril. A pedra fundamental também foi lançada pelo governador há algumas semanas.
COMO FUNCIONA – O painel pode ser acessado no site da Secretaria do Planejamento. A ferramenta disponibiliza, em formato de Business Intelligence (BI), as previsões de investimentos nas áreas de Cidades, Educação, Habitação, Infraestrutura e Sustentabilidade. A área de Sustentabilidade ainda aguarda a habilitação de projetos.
A maior parte do investimento, de acordo com a divisão, será para Infraestrutura, com R$ 1,95 bilhão, seguida de Cidades e Educação, com R$ 500 milhões cada; Sustentabilidade, com R$ 100 milhões; e Habitação, com R$ 50 milhões.
Até o momento, as áreas de Cidades e Infraestrutura têm o maior valor previsto para uso do recurso proveniente da alienação pelo Estado das ações da Copel, cerca de R$ 350 milhões cada, seguidos de Educação, com R$ 102 milhões; e Habitação, com R$ 50 milhões.
Os recursos já se encontram no caixa do Estado e serão obrigatoriamente usados em investimentos públicos para beneficiar a população. Vários programas serão atendidos com esses recursos, inseridos de forma progressiva no portal.
“Todo recurso da Copel precisa ser, de forma compulsória, aplicado em investimentos. Ou são novas escolas, ou equipamentos urbanos, ou acessos viários, ou novas rodovias. E de uma forma contínua, nós todos os meses a gente apresenta à população do Paraná quais são as obras que vão ser inseridas nesse painel da Copel, que é recurso que se transforma em investimentos”, disse o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva.
GRUPO DE TRABALHO – A fim de ajudar na organização deste processo, o Governo do Estado instituiu, em meados de setembro do ano passado, um grupo de trabalho para acompanhar e consolidar as informações referentes à execução financeira e física dos projetos que integram o plano de investimentos do Poder Executivo. Ele é composto por representantes indicados pela Casa Civil, Secretaria do Planejamento e Secretaria da Fazenda. A coordenação é da Casa Civil.
Para a execução do plano de investimentos, compete à Secretaria da Fazenda providenciar a liberação de recursos para execução dos projetos, em qualquer fonte orçamentária apta a custear o investimento e no limite do montante total do plano de investimentos, devidamente corrigido.
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