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Governo nomeia pela primeira vez mulher para o comando da TV Paraná Turismo

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Pela primeira vez, a diretoria da Rádio e Televisão Educativa do Paraná, vinculada à Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), será comandada por uma mulher. O Governo do Estado indicou a jornalista Giselle Lima para a diretoria responsável pela Rádio Educativa e TV Paraná Turismo, no lugar do jornalista Antonio Carlos da Silva, que segue na programação com o programa Paraná Motor e, por incompatibilidade de agenda, não conseguia mais executar as duas funções. O decreto de nomeação será assinado nos próximos dias pelo governador em exercício Darci Piana.

O secretário de Estado da Comunicação, Cleber Mata, destacou o trabalho realizado por Antonio Carlos à frente das emissoras. “Nosso agradecimento a ele por todo o empenho em fazer da TV Paraná Turismo e da Rádio Educativa veículos de comunicação pública modernos, com qualidade na informação, levando para os paranaenses as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado”, afirmou. “Tivemos uma grande cobertura no Verão Maior Paraná e estamos investindo na programação, fruto também do seu trabalho”.

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Giselle é formada em jornalismo pelo Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade) e pós-graduada em Liderança no Espaço Escolar, Orientação Educacional, Supervisão e Direção Escolar pelo Centro Internacional de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (CIPPEX). Ela já passou pelas emissoras Globo AM, CBN Curitiba, Clube AM e FM, TV Lumen e Rede Massa; foi assessora de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (Sesp) e professora no Instituto Federal do Paraná. Atualmente é superintendente de Jornalismo da Rádio Educativa e TV Paraná Turismo.

“Giselle, que já integra a nossa equipe, chega agora à diretoria com a missão de impulsionar o trabalho de excelência que já é desenvolvido por um time competente, fazendo com que a comunicação pública do Paraná continue a ser referência para todo o Brasil”, acrescentou o secretário.

O sinal da TV Paraná Turismo pode ser sintonizado em TV aberta pelo canal 9.1 UHF, em Curitiba e Matinhos; 44.1 UHF, em Foz do Iguaçu; 33.1 UHF, em Londrina; e 50.1 UHF, em Palotina. Recentemente, a TV adquiriu novos transmissores para ampliar o alcance da programação para todas as regiões do Estado.

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Desde 2023, todos os brasileiros também podem acompanhar a programação pelo canal 509 na Claro/NET, na antena parabólica pelo satélite Star One D2 (frequência 4056 na Banda C) e também pela Banda KU no canal 236 e na SKY TVRO no canal 66. 

A Rádio Educativa FM opera na frequência 97.1 MHz em Curitiba e região. Já a Educativa AM transmite na frequência 630 kHz. Parte da programação da rádio, bem como do conteúdo da TV, pode ser acessada por meio de plataformas de streaming, como YouTube (TV e rádio) e Spotify.

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PARANÁ

Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

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O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.

Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.

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LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.

Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão. 

Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.

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“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda. 

DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.

Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.

Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.

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