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Primeira safra de batata rende 392,2 mil toneladas no Paraná

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Primeira safra de batata rende 392,2 mil toneladas no Paraná

A segunda safra já está a campo e, se o clima continuar ajudando, pode garantir safra cheia. Segundo os técnicos que acompanham a cultura, 94% estão em boas condições e o restante, medianas.
O Paraná encerrou a colheita da batata de primeira safra, com 392,2 mil toneladas extraídas da terra. O volume foi 15% menor que a previsão inicial de 462,2 toneladas feita pelo Departamento de Economia Rural (Deral), devido às condições climáticas desfavoráveis. A segunda safra já está a campo e, se o clima continuar ajudando, pode garantir safra cheia.
No caso da batata primeira safra, o Estado cultivou 14,7 mil hectares, dos quais 50 hectares foram perdidos. As 392,9 toneladas colhidas já foram beneficiadas, classificadas e comercializadas. “O excesso de chuvas e as altas temperaturas durante o período influenciaram na qualidade, oferta e preços do tubérculo”, informa o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista da cultura no Deral.
Os preços médios nominais mensais recebidos pelos produtores para a batata lisa praticamente dobraram entre novembro e o mês passado. A saca de 25 quilos passou de R$ 52,08 para R$ 100,64.

 

02/03 – produção e processo da batata.
Foto: Gilson Abreu/AEN

No atacado da Ceasa Curitiba, a batata comum especial lavada custava R$ 160,00 a saca de 25 quilos em 2 de janeiro, passou para R$ 190,00 em 29 do mesmo mês e no início desta semana estava em R$ 120,00. No varejo, a batata comum saía por R$ 3,18 o quilo em novembro. Em fevereiro foi comercializada a R$ 8,82.
Para a segunda safra, os bataticultores paranaenses já semearam 81% dos 10,9 mil hectares previstos. A colheita já atinge 2%. Segundo os técnicos que acompanham a cultura, 94% estão em boas condições e o restante, medianas.
Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 01 a 08 de março. O documento é elaborado pelos técnicos do Deral, órgão da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Nesta edição também há referências sobre soja, milho, leite, frango e ovos.

MILHO E SOJA – A colheita da soja avançou no Estado na última semana, alcançando dois terços da área estimada de 5,8 milhões de hectares. É um dos patamares mais altos da história da oleaginosa no Estado. Do que permanece no campo, 66% estão em boas condições, 29% em condição mediana e 5%, ruim.
O milho de primeira safra chegou a 73% de colheita nos 296 mil hectares plantados. O plantio da segunda safra está em 82% da área prevista de 2,4 milhões de hectares, bastante superior à média de 50% das últimas safras para o período.
LEITE – No varejo do Estado, os principais derivados de leite seguiram a alta da indústria. O leite longa vida (+5,2%), o leite em pó (+6,4%) e o queijo muçarela (+6,7%), todos tiveram seus preços reajustados para cima nas gôndolas dos supermercados.
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FRANGO E OVOS – O boletim também destaca que levantamento realizado pelo Deral mostrou que o preço nominal médio do frango vivo ao produtor no Paraná foi de R$ 4,55 o quilo em fevereiro. O valor representa queda de 0,9% se comparado com o mês anterior (R$ 4,59 o quilo), e redução de 8,6% em comparação com fevereiro de 2023 – R$ 4,98 o quilo.
Em relação aos ovos, o documento registra que o Paraná ficou em terceiro lugar entre os estados exportadores no ano passado. Foram enviadas 8.815 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 40,3 milhões. Em 2022 tinham sido exportadas 5.700 toneladas, ou 54,6% a menos, enquanto a receita cambial ficou em US$ 27,1 milhões, ou 48,9% a menos.

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Governo aumenta público-alvo da vacinação contra HPV

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Governo aumenta público-alvo da vacinação contra HPV

Pacientes com papilomatose respiratória recorrente passaram a integrar os grupos prioritários para a vacinação contra o HPV. A inclusão, de acordo com o Ministério da Saúde, foi motivada por publicações que demonstram os benefícios da vacina como tratamento auxiliar para a doença, indicando redução no número e no espaçamento de recidivas em pacientes imunizados.

 


A vacina contra o HPV, no caso de pacientes com papilomatose respiratória recorrente, será ofertada mediante apresentação de prescrição médica. Para pacientes menores de 18 anos de idade, é necessário apresentar também um documento com o consentimento dos pais ou de responsáveis.
DOENÇA
De acordo com a pasta, a papilomatose respiratória recorrente é uma doença pouco frequente, em geral benigna, mas que pode causar grave comprometimento clínico e psicológico nas pessoas afetadas. O quadro acomete tanto crianças como adultos.
Causada pela infecção pelo próprio HPV, sobretudo pelos tipos 6 e 11, a doença caracteriza-se pela formação de verrugas, geralmente na laringe, mas que podem se estender para outras partes do sistema respiratório.
O tratamento é cirúrgico, para remoção das verrugas das cordas vocais e da laringe. “Mesmo com uso concomitante de medicamentos que podem ser associados ao procedimento, as recorrências são frequentes, sendo necessários repetidos procedimentos cirúrgicos”, destacou o ministério.
“Nos quadros de pior evolução em crianças, as recidivas são mais agressivas e o prognóstico é pior. Dessa forma, o tratamento, na maioria das vezes, é extremamente custoso, doloroso e, muitas vezes, ineficaz”, diz a pasta.

 

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DOSE ÚNICA
Desde fevereiro, a estratégia de vacinação contra o HPV no país passou a ser feita em dose única, substituindo o modelo de duas doses. A proposta, segundo a pasta, é intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus, inclusive a papilomatose respiratória recorrente.
O esquema dose única contra o HPV foi embasado por estudos de eficácia e segue as recomendações mais recentes feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

QUEM PODE SE VACINAR
A imunização contra o HPV no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
TESTAGEM
Em março, o ministério anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de 5 em 5 anos.
A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.
INFECÇÃO
O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.
Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, o câncer de colo de útero segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres – sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.
Agência Brasil

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