PARANÁ
25 cidades do Paraná registraram a menor temperatura do ano nos últimos três dias

A temporada de sopas, japonas e pantufas foi liberada neste fim de semana. 25 cidades registraram a menor temperatura do ano entre sábado (5), domingo (6) e esta segunda-feira (7). O ar frio vai permanecer ao longo desta semana no Oeste, Leste e na metade Sul do Estado, mas na região Norte as temperaturas devem chegar aos 30°C. Outro destaque da semana são os temporais no Interior, causados por áreas de instabilidade já entre a noite de segunda e a madrugada de terça-feira.
A menor temperatura foi em Palmas, no sábado: 5,9°C. Além de Palmas, no mesmo dia, outras 16 cidades tiveram a menor temperatura do ano até aquele momento: Altônia: 15,4°C; Antonina: 17,3°C; Cascavel: 13,5°C; Capanema: 14°C; Cruzeiro do Iguaçu: 14,1°C; Curitiba: 12,3°C; Foz do Iguaçu: 11,6°C; Francisco Beltrão: 11,2°C; Guaíra: 14,3°C; Loanda: 18,8°C; Palmital: 14,3°C; Pato Branco: 10,9°C; Ponta Grossa: 13°C; Santa Helena: 13,9°C; São Miguel do Iguaçu: 13,3°C; e União da Vitória: 12,6°C.
No domingo, Cascavel e Loanda registraram temperaturas ainda menores: 13,4°C e 17.9°C, respectivamente. Além destas duas cidades, outras cinco tiveram as menores temperaturas do ano até aquele momento: Apucarana: 14.9°C; Cianorte: 16.8°C; Maringá: 15.3°C; Paranavaí: 17.2°C; e Santo Antônio da Platina: 15.2°C.

Nesta segunda-feira, Cascavel e Loanda seguiram registrando recordes de temperatura mínima para 2025: 13.1°C e 17,6°C, respectivamente. Já Cianorte e Paranavaí tiveram o segundo dia de temperaturas mínimas recordes para 2025: 16.2°C e 17°C, respectivamente. Outras três cidades tiveram nesta segunda-feira as menores temperaturas do ano: Assis Chateaubriand: 15.9°C; Cândido de Abreu: 14.5°C; e Cerro Azul: 13.1°C.
PREVISÃO – A segunda-feira amanheceu com maior cobertura de nuvens no Centro-Sul, nos Campos Gerais e na faixa Leste do Paraná. “Alguns chuviscos ocasionais, algumas pancadas de chuva de fraca intensidade ao longo do dia devem dar lugar ao sol entre nuvens. No Interior o sol aparece já durante esta manhã, o que favorece o aquecimento durante o dia. No Norte e Noroeste as temperaturas máximas devem ficar ao redor dos 28°C a 30°C”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
A situação muda entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça. “Áreas de instabilidade avançam sobre as regiões Oeste, Sudoeste e Sul do Paraná devido a formação de um sistema de baixa pressão no Rio Grande do Sul, que já provoca chuva e temporais localizados. Ao longo de terça-feira estas instabilidades avançam por todas as regiões paranaenses, provocando pancadas de chuva pontualmente intensas, inclusive na Capital”, ressalta.
O tempo permanece instável na quarta-feira, com pancadas de chuva no Norte, Centro e Leste do Paraná. “Deve chover com mais intensidade na Capital. As temperaturas se elevam um pouco mais na faixa Norte, na divisa com São Paulo, onde devem chegar aos 30°C. No Oeste, Sudoeste e Sul, com a maior cobertura de nuvens e com o repique do ar mais frio as máximas não ficam tão elevadas com relação a segunda e terça-feira , ficando na faixa dos 23°C a 25°C”, detalha.
Esse ar frio continua na quinta-feira, trazendo temperaturas mínimas mais baixas que as do início da semana. No extremo sul, em cidades como Palmas e General Carneiro, a previsão de temperaturas mínimas na quinta é entre 8°C e 9°C. Na região de Pato Branco, Francisco Beltrão e Capanema, as mínimas ficarão entre 14°C e 15°C. Na capital, a previsão é de mínimas na faixa dos 15°C.
“As temperaturas se elevam um pouco mais no Noroeste e Norte do Estado. A influência do retorno deste ar mais frio não é tão pronunciada nestas áreas, que devem ter máximas na casa dos 31°C graus na quinta e na sexta-feira. O ar frio permanecerá na sexta na metade Sul do Estado, no Oeste e na Região Metropolitana de Curitiba, com mínimas mais baixas e o retorno da umidade, que deve favorecer maior cobertura de nebulosidade durante a manhã e a noite e alguns chuviscos ocasionais nestas regiões”, conta Furlan.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.


PARANÁ
Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado financeiro do Brasil

O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período. Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.
Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.
LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.
Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão.
Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.
“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda.
DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.
Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.
Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.
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