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Ano novo, golpes velhos: veja quais são as fraudes financeiras mais comuns e saiba como se proteger

Ano novo, golpes velhos: veja quais são as fraudes financeiras mais comuns e saiba como se proteger
Dados da Fecomercio-SP mostram que, em 2023, o Brasil foi o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos na América Latina
As comemorações de Ano-Novo precedem as liquidações de janeiro do comércio nacional. Em férias e com parte do dinheiro da segunda parcela do 13º em mãos, consumidores vão as compras e devem ficar atentos para evitar golpes neste período.
Dados da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) mostram que, em 2023, o Brasil foi o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos na América Latina, dado que reforça a atenção necessária no momento de realizar compras.
Entre os golpes mais frequentes de início de ano a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) destaca o da falsa central telefônica. Nele, criminosos ligam para clientes e dizem que sua agência bancária e/ou seu gerente está sob investigação.
Em alguns casos, eles enviam falsos boletins de ocorrência e dizem, por mensagens de email ou SMS, que o cliente deve transferir seus recursos para favorecidos indicados pelos golpistas enquanto durar a investigação criminal.
A Febraban alerta, no entanto, que os bancos, entidades ou autoridades policiais nunca pedem que clientes façam transações bancárias.
“Se receber este tipo de contato, encerre-o na hora. Se tiver dúvidas sobre sua agência, esclareça qualquer informação fora do normal nos canais oficiais do banco”, afirma a Federação em nota.
Em alguns casos, as agências podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança nunca são solicitados.
O cuidado deve ser redobrado com o uso de cartões de crédito ou débito, seja em lojas físicas ou online. Roubo de senhas, trocas de cartões, transferências de valores indevidos são feitas sem que o cliente perceba, com dígito da senha durante uma compra. Esse tipo de golpe é difícil de ser provado depois.
Golpes comuns no ano-novo e nas férias
– Golpe da troca de cartão
Em alguns casos, golpistas que trabalham como vendedores prestam atenção quando os consumidores digitam suas senhas na maquininha de compra e, depois, trocam o cartão na hora de devolvê-lo.
Com o cartão e senha em mãos, fazem compras usando o dinheiro da vítima. Para evitar cair neste golpe, ao fazer uma compra com cartão físico, a Febraban indica que os consumidores devem se lembrar de:
• Sempre checar o valor na tela da maquininha
• Sempre conferir se o cartão que te devolveram realmente é seu
• Sempre passar você mesmo o cartão na maquinha
• Nunca entregar o seu cartão para ninguém
• Se a compra for online, o site deve ser seguro, ter o “s” em seu endereço
• Nunca salve as senhas de compras online
• Verifique os valores e as notas fiscais enviadas
– Golpe da máquina quebrada
Neste golpe, durante o pagamento, o golpista dá para a vítima uma maquininha com o visor danificado ou se posiciona de uma forma que a vítima não veja o preço cobrado na tela.
O valor inserido é, assim, superior ao pedido e o cliente só percebe que fez um pagamento maior depois de um tempo.
Outros tipos de golpe:
– Golpe do FGTS
O golpe do saque do FGTS ganhou força durante a pandemia e dezenas de trabalhadores têm sido atingidos por ele desde então. Nele, os criminosos roubam dados pessoais, sacam parcela do Fundo de Garantia, e fazem empréstimos fraudulentos, deixando uma dívida para a vítima.
Os golpistas conseguem os dados pessoais dos trabalhadores e, com eles, acessam o aplicativo do FGTS e fazem movimentações dentro do app, aderindo ao saque-aniversário. Para se proteger, é indicado que links externos recebidos por WhatsApp, SMS e email não sejam acessados.
Além disso, é indicado uma checagem mensal de suas informações financeiras seja feita na plataforma Registrato, do Banco Central.
Falsas vendas
Criminosos montam sites falsos que simulam ecommerces, enviam promoções inexistentes por email, SMS e mensagens de WhatsApp, e criam perfis falsos de lojas em redes sociais.
Os consumidores devem desconfiar se o produto ofertado está com o preço muito baixo do que é vendido no comércio em geral.
Em alguns casos, sites de varejistas famosos são clonados para induzir os consumidores a erro. Para evitar o golpe, a recomendação é que o cliente faça sua pesquisa de preços, e quando escolher a loja, digite diretamente o endereço do site na barra do navegador.
Golpe do brinde
Neste caso, os golpistas entram em contato com a vítima, dizem que têm um brinde para entregar e insistem para a pessoa receber o presente pessoalmente. O contato pode ser por email, SMS ou WhatsApp.
Após entregarem algo para a vítima, os criminosos alegam que são prestadores de serviços e que não sabem informações sobre quem realmente pediu para fazer a entrega. Nesse momento, o pagamento de uma taxa é cobrado. Essa taxa só pode ser paga com cartão.
Em alguns casos, o golpista diz para a vítima que ela precisa fazer uma selfie para receber o brinde. Assim, eles utilizam disfarces para que a pessoa não perceba que está em um aplicativo bancário prestes a fazer autenticação biométrica para uma operação de crédito.
Como se proteger de golpes?
Para se proteger de alguns dos golpes, a FecomercioSP indica que os consumidores devem:
• Evitar clicar em links desconhecidos ou baixar anexos de fontes não confiáveis
• Checar URL (endereço web) de sites que exijam login, certificando-se de que o site seja legítimo e seguro
• Restringir o acesso a informações confidenciais
• Desconfiar de ofertas muito vantajosas
• Atentar-se a endereços que se pareçam com os verdadeiros, mas que apresentem pequenas diferenças (como a troca de uma letra)
• Utilizar bloqueadores de anúncios maliciosos e extensões de navegadores que chequem a segurança dos sites
• Verificar a reputação do site em plataformas como Reclame Aqui, Consumidor Gov.BR e redes sociais. Consulte também a lista de sites reprovados pelo Procon.
FOLHAPRESS



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UEM e Unioeste têm nota máxima e Paraná confirma 3° melhor ensino superior do Brasil

O Paraná é o Estado com o melhor ensino superior da região Sul e o terceiro do Brasil, segundo todos os indicadores de qualidade da educação superior, divulgados neste mês pelo Ministério da Educação (MEC), com dados relativos a 2023. Os resultados posicionam o Paraná atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais e à frente do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Ao todo, são 48 instituições paranaenses classificadas nas faixas 4 e 5 do Índice Geral de Cursos (IGC), que indica os níveis mais altos de excelência acadêmica no País.
O índice é calculado com base na qualidade dos cursos de graduação e programas de pós-graduação, entre outros indicadores institucionais. Nesta edição, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) melhorou o desempenho no IGC e agora está com o conceito 5, ao lado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que mantiveram a posição.
As outras cinco universidades ligadas ao Governo do Paraná figuram na faixa 4 do IGC, confirmando a força do ensino superior público no Estado. Em relação ao Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, esse resultado destaca os investimentos recentes em infraestrutura, pesquisa e formação de profissionais qualificados, contribuindo de forma direta para colocar o Paraná entre os principais polos educacionais do território brasileiro.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, o resultado consolida o Paraná como referência nacional em educação superior. “O destaque demonstra a importância do compromisso do Governo do Paraná em continuar investindo para melhorar ainda mais a qualidade do ensino superior, da ciência e tecnologia”, afirma. “O resultado reflete a educação de alto nível do Paraná e o corpo docente qualificado das universidades, fatores que contribuem para essa posição de liderança no Sul e no ranking nacional”.
Segundo o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a conquista reflete a maturidade acadêmica da instituição. “Com grande satisfação e orgulho, celebramos a nota 5 do IGC, uma conquista de toda a nossa comunidade universitária e resultado de um trabalho árduo de servidores e gestores que atuam para que o desempenho da instituição permaneça nesse importante indicador nacional”, comemora.
A avaliação do IGC contemplou 2.048 instituições de ensino superior, sendo que apenas 66 obtiveram a nota máxima, o que representa apenas 3,2% do total avaliado. Desse total, metade são instituições de ensino superior públicas.
O reitor da Unioeste, Alexandre Webber, destaca que o resultado da instituição é fruto de um trabalho conjunto dos câmpus da instituição. “Esse resultado é um reflexo do trabalho dos nossos professores, agentes universitários e acadêmicos, e representa a consolidação de uma universidade que, mesmo sendo muito jovem, manteve a nota máxima no MEC, uma conquista que deve ser atribuída ao esforço coletivo da comunidade acadêmica”, salientou.
QUALIDADE DOS CURSOS – O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um dos indicadores institucionais que medem a qualidade da educação superior no Brasil. O Paraná soma 403 cursos de graduação nas faixas 4 e 5, resultado que supera a média nacional e reflete os padrões de excelência em ensino e formação profissional. Desse total, 66 cursos são das sete universidades estaduais.
Vários cursos das instituições ligadas ao Governo do Paraná alcançaram posição de destaque nacional, como Engenharia Química da UEM, classificado no topo da lista. Na sequência, estão os cursos de Zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na segunda posição; Arquitetura e Urbanismo da UEM, em quarto lugar; e Enfermagem da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), considerado o quinto melhor do Brasil.
Na UEM, sete cursos alcançaram nota 5 e estão entre os melhores do País: além de Engenharia Química, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil e Medicina. Outros seis cursos foram classificados com nota 4, também considerada de excelência: Agronomia, Enfermagem, Engenharia de Produção, Farmácia, Medicina Veterinária e Odontologia.
Na Unicentro, além da Enfermagem, Medicina Veterinária, Agronomia e Farmácia obtiveram o conceito máximo. Já Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia Florestal, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Nutrição, conquistaram o conceito 4.
DESEMPENHO DOS ESTUDANTES – Em relação ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que integra os indicadores de qualidade da educação superior no Brasil, o Paraná tem 241 cursos de graduação avaliados nos conceitos 4 e 5. Juntas, as sete universidades ligadas ao governo estadual somam 60 cursos nessas faixas, o que reforça o compromisso com a educação de alto nível e a produção de conhecimento.
Considerando apenas o conceito 5, que indica os cursos de alta qualidade, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) obteve o melhor desempenho em Zootecnia entre todas as instituições brasileiras. Já a UEM conquistou a quarta melhor posição nacional no curso de Medicina.
Nesta edição, o Enade avaliou 9.812 cursos de todo o Brasil, em diferentes áreas do conhecimento. O exame foi aplicado para alunos de bacharelado de agronomia; arquitetura e urbanismo; engenharia ambiental; engenharia civil; engenharia de alimentos; engenharia de computação; engenharia de controle e automação; engenharia de produção; engenharia elétrica; engenharia florestal; engenharia mecânica e engenharia química.
Também foram avaliados estudantes de biomedicina; enfermagem; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; zootecnia; além dos cursos superiores de tecnologia em agronegócio; estética e cosmética; gestão ambiental; gestão hospitalar; radiologia e segurança no trabalho.
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