PARANÁ
Ratinho Junior ressalta importância das cooperativas para desenvolvimento do Estado
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
Governador participou da primeira reunião ordinária da diretoria do Sistema Ocepar de 2025 durante o Show Rural Coopavel, em que foram apresentados os planos de investimentos das organizações.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quarta-feira (12), durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel, da primeira reunião ordinária da diretoria do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) de 2025, em que foram apresentados os planos de investimentos das organizações. A previsão é que as cooperativas invistam R$ 9,2 bilhões e alcancem um faturamento de R$ 220 bilhões até o final do ano.

Os números confirmam o protagonismo das cooperativas paranaenses como um modelo que serve de exemplo para a economia do Estado, com 227 cooperativas associadas e mais de 4 milhões de cooperados.
“A produção agrícola do Paraná está se industrializando. Aquela pecuária extensiva, por exemplo, está sendo substituída por um agronegócio com muita tecnologia, e as cooperativas estão fazendo a sua parte também. Isso tem ajudado o Estado a se desenvolver muito”, disse Ratinho Junior.
Em cinco anos, as cooperativas paranaenses triplicaram o volume de investimentos, saindo de R$ 2,2 bilhões em 2019 para R$ 6,8 bilhões em 2024. O faturamento também cresceu, de R$ 88 bilhões para R$ 206 bilhões no mesmo período. Neste mesmo cinco anos, a relação de investimentos sobre o faturamento das cooperativas quase dobrou, passando de 2,3% para 4,2%.
O crescimento acelerado dos resultados faz parte do Plano Paraná Cooperativo (PRC) 300/500, que tem como meta financeira o faturamento anual de R$ 300 bilhões até 2026, e de R$ 500 bilhões até 2030.
INVESTIMENTOS – Muitos dos aportes foram feitos com apoio direto do Governo do Estado, com adiantamento de créditos de ICMS por meio do programa Paraná Competitivo, concedido a empresas que expandem seus investimentos no Estado, ou pelo programa Rota do Progresso, que aquelas que planejam empreendimentos em cidades com os menores índices de desenvolvimento.
O investimento de R$ 750 milhões da Cocamar em uma nova esmagadora de soja e os aportes de mais de R$ 300 milhões da Lar e da Copagril em quatro cidades diferentes do Estado são exemplos dessa política do Governo do Estado.
“Somente pelo Rota do Progresso, as cooperativas anunciaram, nos últimos quatro meses, nove investimentos em novas indústrias nas regiões do Paraná que mais precisam de empreendimentos. Isso é muito importante e mostra o apoio do Estado às cooperativas”, disse Ratinho Junior.
Os investimentos ajudam a criar empregos por todas as regiões do Estado, gerando renda e induzindo o desenvolvimento regional, descentralizando a produção por todo o Paraná.
“Nós temos a agradecer pelo apoio que nós tivemos com a Rota do Progresso e na questão dos créditos de ICMS. Historicamente tínhamos muitos créditos represados, mas com o apoio do Estado isso está sendo usado para o investimento em novas indústrias e unidades”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
O Estado também conta com o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC, com condições especiais de financiamento e créditos rurais que podem chegar a R$ 2 bilhões.
Os investimentos realizados e previstos, na sua grande maioria, são destinados para a industrialização da produção agrícola, o que ajuda a agregar valor à produção e a expandir os mercados consumidores.
“Atualmente, as cooperativas contam com 152 agroindústrias em funcionamento no Estado, e metade do que nós recebemos de produtos agrícolas ainda é comercializada sem valor agregado, então temos muito a investir, porque temos um potencial muito grande a ser trabalhado”, disse Ricken.
COOPERATIVAS – As cooperativas do Paraná são uma referência para todo o Brasil e estão entre as maiores empresas brasileiras. Entre as 500 maiores companhias, 41 são paranaenses e 16 delas são cooperativas locais. Além disso, entre as principais cooperativas agroindustriais de todo o mundo, 11 são do Paraná.
Ao todo, as cooperativas paranaenses geram 146 mil empregos diretos, e dos 231 mil associados agrícolas, 82% são pequenos produtores. Atualmente, os produtores paranaenses associados a cooperativas movimentam 64% da safra de grãos e 45% da produção de proteína animal.
Para o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, que acompanhou a reunião com o governador Ratinho Junior, o modelo paranaense pode ser replicado em outros estados. “Essa é uma força econômica fantástica, que tem sido responsável por muitos investimentos e por uma transformação de mentalidade de como o agronegócio pode funcionar”, disse.
PARANÁ
Paraná acumula nota máxima nos principais indicadores fiscais nacionais e internacionais
O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.
Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros
Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.

Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado.
Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.
FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.
O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.
Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.
Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.
Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.
De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).
CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.
Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.
E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.
Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.
“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.
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