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Troca de luminárias tradicionais por LED gera economia de R$ 5,6 milhões para os municípios

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Inicialmente parte importante do programa Asfalto Novo, Vida Nova, lançado em abril de 2023, a substituição de 100% das luminárias de municípios paranaenses por iluminação de LED já resulta em economia anual de R$ 5.625.203,67 para cidades de todas as regiões do Estado, com redução observada de 30% nos gastos nas estruturas trocadas em funcionamento. Desde fevereiro deste ano, a iniciativa ganhou nome próprio – o Ilumina Paraná, voltado à iluminação pública.

Até o momento, foram trocadas cerca de 76 mil luminárias, de um total de mais de 198 mil previstas, que, quando substituídas, vão gerar economia estimada de R$ 14,6 milhões anuais. Toda a substituição, que será realizada tanto em áreas urbanas quanto rurais, está prevista para ocorrer até 2026, contemplando 100% dos municípios paranaenses. O programa Ilumina Paraná foi lançado em fevereiro deste ano pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O secretário de Estado das Cidades, Guto Silva, explica que, quando há uma iluminação de qualidade, além do conforto e bem-estar para a população, pode haver uma redução de 40% na criminalidade observada em determinada localidade.

“A substituição pelas luminárias de LED tem objetivo de potencializar a qualidade da iluminação e promover economia. Hoje, no Paraná, 61% da iluminação já é de LED e nós vamos chegar até 100% se tudo correr bem até o final do ano. Isso vai garantir uma economia de quase R$ 15 milhões no consumo de energia para todos esses municípios. É mais dinheiro que fica para a prefeitura e os moradores tocarem sua vida”, disse.

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A estimativa de economia, realizada pelos técnicos da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), que operacionaliza essa troca, baseia-se nos números alcançados por quatro municípios cujo impacto da substituição se destaca – Terra Rica, Paraíso do Norte, Pato Branco e Cruzeiro do Oeste, que tinham ao menos 85% das luminárias de 70W, a mais comum potência das luminárias tradicionais vistas em municípios paranaenses.

Até o momento, a estimativa é que o ganho do fluxo luminoso médio (por luminária) seja de 19% e a melhoria do consumo médio (por luminária) alcance 70%, pela troca por itens de potência reduzida, consideradas mais eficientes.

Com investimento previsto de cerca de R$ 200 milhões, e a meta de substituir, ao longo do programa, todas as luminárias antigas, esses investimentos não interferem naqueles que serão feitos pelas localidades que têm Parcerias Público-Privadas (PPPs) na iluminação pública, uma vez que, nesses casos, é obrigação das empresas substituírem as luminárias.

MAIS QUE ECONOMIA – O impacto da modernização da iluminação pública nos municípios não se resume à economia de energia. A substituição por tecnologia LED proporciona maior durabilidade dos equipamentos, reduz custos de manutenção e melhora a qualidade da iluminação urbana, contribuindo diretamente para a segurança e conforto da população.

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Atualmente, mais da metade (61,62%) da iluminação pública dos municípios do Estado é de LED. Outros 33,94% são de lâmpadas de vapor de sódio e 4,35% estão em outras categorias, segundo painel da Secid, com dados da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Além da instalação de luminárias LED, o Ilumina Paraná também promove a remoção e descarte adequado dos equipamentos de iluminação pública existentes e, quando necessário, a substituição de todo o conjunto.

O programa vai ao encontro da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), em que o Paraná é signatário. Ele atende principalmente os objetivos 7 (Energia Limpa e Acessível) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis).

Além dos benefícios econômicos e práticos, o LED é uma opção ambientalmente mais sustentável, uma vez que não contém substâncias tóxicas, como o mercúrio presente nas lâmpadas de vapor de sódio, sendo 98% reciclável.

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PARANÁ

Paraná acumula nota máxima nos principais indicadores fiscais nacionais e internacionais

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O Paraná conquistou nota máxima nos três principais indicadores de risco do Brasil e do mundo. As agências internacionais Moody’s e Fitch deram ao Estado os melhores ratings possíveis para um ente federativo (AAA.br e bbb, respectivamente), enquanto o Tesouro Nacional confirmou a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag) pelo segundo ano consecutivo. Com isso, o Estado reafirma sua posição de excelência fiscal e a robustez das contas públicas perante os olhos do mercado nacional e global.

Os ratings de crédito são avaliações feitas por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de um emissor de dívida (no caso, o Estado do Paraná) de cumprir suas obrigações financeiras. As agências consideram uma série de fatores, tais como saúde econômica, gestão fiscal, diversificação da economia e nível de endividamento, entre outros

Este é o segundo ano consecutivo que o Estado alcança essas três conquistas simultaneamente — o que, para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, sinaliza a estabilidade das contas públicas paranaenses. “Estamos falando de um resultado que foi construído ao longo dos últimos anos e queremos trabalhar arduamente para mantê-lo por muito mais tempo, para que o Paraná siga sendo uma referência de boa gestão”, diz.

Segundo Ortigara, esse reconhecimento é importante porque abre portas para o Estado. Como os ratings funcionam como uma espécie de selo de garantia, essas boas avaliações podem facilitar, reduzir custos e conquistar condições melhores de negociação na obtenção de recursos, possibilitando investir mais e impactando menos a situação financeira do Estado. 

Para que um estado possa realizar uma operação de crédito internacional, por exemplo, é preciso que ele seja avaliado por duas agências de classificação de risco. Assim, ao conquistar as notas máximas da Moody’s e Fitch — duas das mais renomadas instituições do ramo —, o Paraná tem caminho aberto para fazer esse tipo de movimentação. “Essa confiança que transmitimos ao mercado abre portas para novos investimentos e permite que sigamos crescendo”, afirma o secretário.

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FITCH E MOODY`S – Embora agências internacionais e o Tesouro Nacional tenham metodologias de classificação próprias, há um consenso do quanto a responsabilidade fiscal é um critério importante na hora de avaliar um estado. E, nesse aspecto, o Paraná é referência.

O bom resultado da relação entre a dívida pública e as receitas é algo que todas as análises destacam como excepcional no caso paranaense. Em seu relatório, a Moody’s aponta que o Estado possui um “desempenho financeiro forte aliado a uma confortável posição de liquidez e perfil da dívida”.

Já a Fitch enaltece a boa gestão de ativos e o que chamou de retornos consideráveis das aplicações estaduais. “As receitas de juros foram 3,7 vezes maiores do que os pagamentos de juros na média de 2022 a 2024, refletindo a expressiva posição de caixa e as elevadas taxas de juros no Brasil”, descreve.

Em 2024, o Paraná registrou o melhor resultado financeiro líquido do País, com R$ 1,97 bilhão em juros nominais positivos, conforme dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Para a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda, esses avanços são fruto de uma transformação estrutural da gestão financeira. “O Tesouro Estratégico representa uma nova postura: passamos de meros executores de pagamentos para gestores de ativos públicos, buscando eficiência e inteligência financeira”, explica. “Isso fortalece nossa capacidade de pagamento e a sustentabilidade das finanças estaduais”.

De acordo com números do próprio Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de R$ 7,7 bilhões. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os seus débitos e ainda restariam quase R$ 8 bilhões em seus cofres. É o melhor resultado de todo o País, à frente de Mato Grosso (R$ -7,69 bilhões), Espírito Santo (R$ -2,8 bilhões), Maranhão (R$ -1,9 bilhão), Paraíba (R$ -1,8 bilhão), Amapá (R$ -444 milhões) e Rondônia (R$ -334 milhões).

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CAPAG – Com a Capag, não é diferente. Para classificar a capacidade de estados e municípios de honrar seus compromissos financeiros, o Tesouro Nacional avalia três pontos: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. São parâmetros que permitem diagnosticar a solvência, o equilíbrio entre receitas e despesas correntes e a situação de caixa dos estados e municípios.

Para conquistar a Capag A+, os entes federativos precisam apresentar bons resultados nessas três frentes, equilibrando gastos com receitas e mantendo sua dívida sob controle — objetivos que o Paraná vem conquistando ao longo dos últimos anos. Tanto que, depois de conseguir a nota máxima pela primeira vez em 2024, o Estado repetiu o feito em 2025.

E de acordo com o secretário Norberto Ortigara, a ideia é fazer com a nota máxima seja o novo padrão paranaense, tanto que o Estado já adotou medidas para garantir que as contas públicas continuem em dia e o nível de excelência seja mantido para o futuro.

Além de reduzir as despesas com gastos do dia a dia, o Paraná estrutura a criação de um Fundo Soberano que terá, entre outras atribuições, garantir a sustentabilidade fiscal e o fortalecimento da infraestrutura financeira do Estado.

“Trabalhamos muito para chegarmos a esse nível de excelência e agora estamos nos esforçando para garantir que isso permaneça por muito mais tempo. É o legado que queremos construir para o Paraná”, acrescenta o secretário.

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